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Previous issue date: 2016-12-20 / The main objective of this study was to investigate bilingualism as a mediator of reading in individuals with dyslexia. Dyslexia is a learning disorder of neurobiological origin and it is characterized by an unexpected difficulty when learning to read. Its main obstacle is a difficulty to learn the alphabetical principle and establish an association between graphemes and phonemes. This learning disorder affects readers of any language, for instance, Spanish (shallow) or English (deep). In this sense, there is little research on the side effects and effects of reading in different languages for dyslexic subjects. The objectives of this dissertation were to investigate (1) the relationship between reading performance and bilingualism in dyslexia; (2) the neural correlates regarding the performance of bilingual and monolingual individuals with dyslexia, as well as typical readers; (3) reading and writing performance in bilingual individuals with dyslexia; (4) the neural correlates of shallow and deep orthography of the two languages in bilingual reading. The hypotheses were: (1) bilinguals with dyslexia will present a better performance in reading and writing tasks when compared to monolinguals with dyslexia, and similar scores to the control group in tasks in English and Portuguese; (2) monolinguals will present hypoactivation of posterior neural systems of reading and compensatory hyperactivation of frontal systems; (3) bilinguals with dyslexia will present a better performance in tasks in Portuguese, if compared to tasks in English, due to the orthographic transparency of Portuguese; (4) neural correlates of reading in bilingual dyslexics will reflect lexical and phonological reading strategies for shallow and deep languages. The results showed a superior performance of dyslexic bilinguals (DB) in comparison to dyslexic monolinguals (DM) in all reading and writing components in Portuguese. In the task accuracy and orthographic fluency in Portuguese, the DM group had a mean error of 28% (SD 9.38), however, in the same task, but in English, the group had a mean error of 48% (SD 8.50). In the task accuracy and fluency in the reading of words and pseudowords in Portuguese, the DB group had a mean error of 6% (SD 2.38), however in the same task, but in English, the group obtained an average error of 19 % (SD 2.58). We concluded that the learning of an L2 has positively influenced the DB group of the present study, corroborating the ideas of Sparks and Ganschow (1991), concerning the Linguistic Coding Differences Hypothesis. In the comparison of DB performance in Portuguese and English tasks, the results suggested that the apparent superiority in DB performance in Portuguese tasks may be related to the orthographic depth. The results of the neuroimaging (fMRI) showed that the dyslexics do not present activation in the visual word form area (VWFA) for words, the typical do, though. Dyslexics have more activation for false font. This result shows that the VWFA has not yet automatized and adapted to the identification of the visual form of words, it is still responding more to figures. As for the Control group, activation is immediate. The results of the neural activation in the task in English and Portuguese suggested that the DB still lack automatization in reading. / O objetivo principal deste trabalho foi investigar o bilinguismo como fator mediador da leitura em disl?xicos. A dislexia ? um transtorno de aprendizagem de origem neurobiol?gica que se caracteriza por uma dificuldade inesperada no aprendizado da leitura, cujo principal obst?culo ? a dificuldade de aprender o princ?pio alfab?tico e estabelecer associa??o entre grafemas e fonemas. Este transtorno de aprendizagem afeta leitores de qualquer l?ngua, seja a ortografia mais transparente (associa??es diretas entre fonemas e grafemas, como o espanhol) ou opaca (ingl?s). Nesse sentido, h? poucas pesquisas sobre bil?ngues disl?xicos e os efeitos das diferentes l?nguas na leitura de disl?xicos. Os objetivos deste trabalho foram investigar (1) a rela??o desempenho leitor e bilinguismo na dislexia; (2) os correlatos neurais do desempenho de disl?xicos bil?ngues, monol?ngues e leitores t?picos (3) desempenho da leitura e escrita em disl?xicos bil?ngues em tarefas de leitura e escrita em ingl?s; (4) os correlatos neurais da ortografia transparente e opaca das duas l?nguas na leitura bil?ngue. As hip?teses foram: (1) disl?xicos bil?ngues ter?o um desempenho superior nas tarefas de leitura e escrita em compara??o aos disl?xicos monol?ngues e um desempenho mais pr?ximo dos controles nas tarefas em ingl?s e portugu?s; (2) leitores disl?xicos bil?ngues e monol?ngues apresentar?o hipoativa??o de sistemas neurais posteriores de leitura e hiperativa??o compensat?ria de sistemas frontais; (3) disl?xicos bil?ngues ter?o um desempenho superior nas tarefas realizadas em portugu?s, se comparadas as tarefas em ingl?s, (4) correlatos neurais da leitura em disl?xicos bil?ngues refletir?o estrat?gias lexicais e fonol?gicas de leitura em l?nguas opacas e transparentes. Os resultados mostram um desempenho superior dos disl?xicos bil?ngues (DB) em compara??o aos disl?xicos monol?ngues (DM) em todos os componentes de leitura e escrita em portugu?s. Na tarefa precis?o e flu?ncia ortogr?fica em portugu?s o grupo DB apresentou uma m?dia de erro de 28% (DP 9.38), j? na mesma tarefa, por?m em ingl?s, o grupo teve uma m?dia de erro de 48% (DP 8.50). Na tarefa precis?o e flu?ncia na leitura oral de palavras e pseudopalavras em portugu?s o grupo DB teve uma m?dia de erro de 6% (DP 2.38), j? na mesma tarefa, por?m em ingl?s, o grupo obteve uma m?dia de erro de 19% (DP 2.58). Conclui-se que a aprendizagem de uma L2 influenciou positivamente o grupo DB do presente estudo, corroborando as ideias de Sparks and Ganschow (1991), relativas ao Linguistic Coding Differences Hypothesis. Na compara??o do desempenho dos DB nas tarefas em portugu?s e ingl?s, os resultados sugerem que a aparente superioridade no desempenho dos DB nas tarefas em portugu?s possa estar ligada a quest?o da opacidade da l?ngua (l?ngua inglesa mais opaca e l?ngua portuguesa mais transparente). Os resultados da neuroimagem (RMf) mostram que os disl?xicos n?o t?m ativa??o na ?rea visual da forma das palavras (AVFP) para palavras; os leitores t?picos, sim. Os disl?xicos t?m mais ativa??o para false font. Este resultado mostra que a AVFP ainda n?o automatizou e se adaptou ? identifica??o da forma visual das palavras, ainda est? respondendo mais a figuras. Nos leitores t?picos, a ativa??o ? imediata. Os resultados da ativa??o neural na tarefa em ingl?s e portugu?s sugerem que os DB ainda necessitam de automatiza??o na leitura, evidenciada pela atividade da ?rea da forma visual das palavras.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/7113 |
Date | 20 December 2016 |
Creators | Azevedo, Aline Fay de |
Contributors | Buchweitz, Augusto |
Publisher | Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Letras, PUCRS, Brasil, Faculdade de Letras |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 8447345070736321569, 600, 600, 600, -2856882280194242995, -5409419262886498088 |
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