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Aspectos imunológicos de pacientes com dor crônica

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DISSERTAÇÃO MArcia de miguel.pdf: 2399875 bytes, checksum: eba9d8dc3e7929c3ed0ddaf185e0151f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-30T16:55:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTAÇÃO MArcia de miguel.pdf: 2399875 bytes, checksum: eba9d8dc3e7929c3ed0ddaf185e0151f (MD5) / A dor crônica é um problema de saúde pública, pois apresenta alta prevalência ao redor do
mundo e está associada a prejuízos físicos, emocionais, sociais e laborais. Seu tratamento está
associado a custos elevados e, em muitos casos, a resposta às alternativas terapêuticas atuais
não são adequadas. O conhecimento da relação entre a dor crônica e o sistema imune ainda
não é compreendida de forma ampla a fim de possibilitar o desenvolvimento de tratamentos
mais efetivos. A despeito das tentativas anteriores de desvendar essa relação, os trabalhos
realizados com humanos apresentam dados controversos e limitados. Objetivo: Esta pesquisa
tem o objetivo de comparar os níveis séricos de citocinas inflamatórias e a fenotipagem de
subpopulações de linfócitos de pacientes com dor crônica do Ambulatório de Dor do Hospital
Universitário Professor Edgard Santos, em Salvador, e indivíduos sem dor. Metodologia: Foi
realizado um estudo observacional do tipo inquérito epidemiológico e foram avaliados os
níveis séricos das citocinas inflamatórias IL-1β, IL-4, IL-6, IL-10, IFN-γ, TNF-α pelo método
de Cytometric Bead Array (CBA) (eBioscience/BD®) e a fenotipagem das subpopulações de
linfócitos T CD4, T CD8, células NK e linfócitos B pelo método de citometria de fluxo
Lymphogram® em sangue periférico de 20 pacientes com dor crônica e 10 indivíduos sem
dor. Resultados: Com relação às citocinas, foram encontrados níveis elevados de IFN-γ e
níveis reduzidos IL-10 no grupo com dor crônica quando comparado aos indivíduos sem dor.
Não houve diferença entre os grupos quanto às citocinas IL-1β, IL-4 e TNF-α e IL-6. Com
relação à fenotipagem de linfócitos, a contagem de linfócitos T CD8 foi menor nos pacientes
com dor crônica, enquanto que a contagem de células NK e linfócitos B no mesmo grupo foi
maior que nos indivíduos sem dor. A contagem de T CD4 foi discretamente maior nos
pacientes com dor crônica e o mesmo grupo mostrou aumento da relação CD4/CD8 quando
comparado aos indivíduos sem dor. Conclusão: Apesar do número reduzido de indivíduos
avaliados e do estudo não ter sido realizado com seleção aleatória, foi possível observar
diferenças entre o perfil imunológico de pacientes com dor crônica quando comparados a
indivíduos sem dor, conforme descreve a literatura. No entanto, estudos posteriores são
necessários para melhor compreensão da relação entre o sistema imune e a dor crônica.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/20196
Date03 December 2013
CreatorsMiguel, Marcia de
ContributorsNascimento, Roberto José Meyer, Kraychete, Durval Campos, Nascimento, Roberto José Meyer, Mendes, Carlos Maurício Cardeal, Garcia, João Batista Santos
PublisherInstituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia., Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas., UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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