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Versões de Alice no País das Maravilhas: da tradução à adaptação de Carroll no Brasil / Versions of Alice s Adventures in Wonderland: from the translation to the adaptation of Carroll in Brazil

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Previous issue date: 2008-09-23 / Based on the literary project of Alice s Adventures in Wonderland, written by
Lewis Carroll (1865), this dissertation discusses the specific literary quality of that
work, in its originality, logic and esthetic, recreated in Portuguese through the act of
translation. The discussion embraces the confront translation versus adaptation of
the original text, revisiting these two concepts in the light of works written by four
Brazilian authors and translators Monteiro Lobato, Sebastião Uchoa Leite, Ana
Maria Machado and Ruy Castro and their distinguished writings. Some theoristis
and their particular points of view about the translation subject, such as Walter
Benjamin, Haroldo de Campos, Roman Jakobson, Octavio Paz and Roland Barthes,
among others, are applied to the sounding of the translated and adapted versions in
Brazil of Carroll s innovative work, which take as a challenge to preserve the English
author s language with its puns, nonsense and ludic propositions.
Chapter I, entitled The translation and the adaptation, emphasizes the identity
of these two concepts, apprehended in the literary frontier. It discusses, at the same
time, the role of the translator and of the reader and the concept of poetic writing, in
the crossing of a writing that reads other writing. The study intends to investigate the
artistic nature of translation and adaptation, and how these two modes of creation of
a new text can or not recue the literary quality of the original text.
Chapter II focuses in the different transformations promoted in Alice s
Adventures in Wonderland by two national authors, Monteiro Lobato e Sebastião
Uchoa Leite. Basing on modernist theories about translation, the works of those two
translators are approached as models in the history of translation of writings
orientated to children in Brazil.
Chapter III analyses the translations/adaptations of Ana Maria Machado and
Ruy Castro, still in view of the same theories, conducting to the revision of the
editorial market concept and, over all, of the addressing to the child reader.
The three chapters make use of a methodology based in the proceedings of
comparison, deductive counter-arguing and by the critical metalanguage proposed by
the authors, translators and adaptators of their Alices, in the 20th century / A partir do projeto literário de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll
(Alice´s Adventures in Wonderland, 1865), discute-se, nesta pesquisa, a qualidade
literária específica da obra, em sua originalidade tanto lógica quanto estética,
recriada em português pelo ato da tradução. A discussão abarca o confronto
tradução versus adaptação do texto-fonte, revisitando esses dois conceitos à luz dos
trabalhos de quatro autores brasileiros tradutores Monteiro Lobato, Sebastião
Uchoa Leite, Ana Maria Machado e Ruy Castro e suas escritas diferenciadas.
Alguns teóricos e seus pontos de vista particulares sobre o assunto da tradução,
como Walter Benjamin, Haroldo de Campos, Roman Jakobson, Octavio Paz e
Roland Barthes, entre outros autores, são aplicados à sondagem das versões
traduzidas e adaptadas no Brasil da inovadora obra de Carroll, que têm como
desafio preservar a linguagem carrolliana com seus trocadilhos, nonsense e ludismo.
O Capítulo I, intitulado A tradução e a adaptação, enfatiza esses dois
conceitos quanto à sua identidade, apreendida nas fronteiras da literariedade.
Discute, ao mesmo tempo, o papel do tradutor e do leitor e o conceito de escrita
poética, na travessia de uma escrita que lê outra escrita. O estudo pretende
investigar e levantar hipóteses a respeito da natureza artística da tradução e da
adaptação, e como essas duas maneiras de criar um novo texto podem ou não
resgatar a literariedade do texto original.
O Capítulo II centra-se nas transformações, bastante diversas entre si,
promovidas em Alice no País das Maravilhas por dois autores nacionais, Monteiro
Lobato e Sebastião Uchoa Leite. Baseando-se nas teorias modernistas sobre
tradução, os dois tradutores têm seus trabalhos abordados como modelos da história
da tradução de escritas para crianças no Brasil.
O Capítulo III analisa as traduções/adaptações de Ana Maria Machado e Ruy
Castro, ainda sob o olhar das mesmas teorias, levando à revisão do conceito de
mercado editorial e, sobretudo, do endereçamento ao leitor-criança.
Nos três capítulos, a metodologia baseia-se em procedimentos de
comparação, contra-argumentação dedutiva e na metalinguagem crítica exercitada
pelos autores, tradutores e adaptadores de suas Alices, no século XX

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/14870
Date23 September 2008
CreatorsCosta, Cynthia Beatrice
ContributorsPalo, Maria José
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária, PUC-SP, BR, Literatura
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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