Dizem as crónicas que depois de ser mui bom rei, D. Sancho II por influência de maus conselheiros deixou de ser justiçoso e que a sua governação se perdeu no que se designou como a crise de 1245. O rumo da governação levou um conjunto de nobres e figuras eclesiásticas a procurar junto do sólio pontifício uma solução para o reino. Inocêncio IV emitia a bula Grandi non immerito onde destituía o rei da governação, agravando-se a tensão internobiliárquica e territorial. A guerra civil recrudesceu e D. sancho II acaba por tombar às pretensões do novo poder. Exila-se em Castela e seu irmão D. Afonso, Conde de Bolonha, assume o protagonismo de governação. Há nobres que acompanham o rei no exílio, há trovadores que empenham o seu cantar na denúncia do que consideravam ser uma traição, há cronistas que legitima a destronização. Olhares diversos sobre um passado plasmado na construção literária das fontes antigas.
Identifer | oai:union.ndltd.org:up.pt/oai:repositorio-aberto.up.pt:10216/20092 |
Date | January 2009 |
Creators | Santos, Herlânder Gonçalves dos, Miranda, José Carlos Ribeiro |
Publisher | Porto : [Edição do Autor] |
Source Sets | Universidade do Porto |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | Dissertação |
Format | application/pdf |
Source | http://aleph.letras.up.pt/F?func=find-b&find_code=SYS&request=000196176 |
Rights | openAccess |
Page generated in 0.0025 seconds