Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-11-03T03:07:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Esta investigação tem por objetivo a análise e o estudo crítico de um corpus constituído por paratextos e excertos do gênesis de três traduções do Popol Wuj, cosmogonia mítica pré-hispânica da Mesoamérica (séculos II a VII d.C.). A primeira tradução, o Manuscrito de Chichicastenango, de Ximénez (1700-1704), autógrafo e bilíngue, contém a cópia da transliteração do k?iche? fonetizado, representado com caracteres do alfabeto latino e a tradução para o espanhol do século XVI; a segunda tradução, de Don Adrián Inés Chávez (1979), revisa a língua k?iche? e a traduz para o espanhol contemporâneo a partir de minucioso trabalho em quatro colunas; a última tradução, de Sam Colop (2011), redigida em espanhol, é apresentada em forma de poema. Como suporte às análises e estudo crítico, utiliza-se a noção de paratradução de Yuste Frías (2014), bases dos Estudos Descritivos da Tradução (EDT), os estudos antropológicos associados à tradução propostos por Stallaert (2006), os estudos decoloniais (MIGNOLO, 2001) e as análises epistemológicas de López (1999). A principal hipótese defendida busca investigar se os tradutores imprimem no texto o polissistema cultural e linguístico da língua-alvo e traços da época em que os textos foram traduzidos. Finalmente, destaca-se que o trabalho desenvolve-se sob ?perspectiva paraliterária abrangente?, justamente por se tratar de um texto mítico. De fato, trata-se de uma relíquia linguística de valor antropológico que a noção da paratradução, aqui considerada, parece poder abarcar de modo satisfatório.<br> / Abstract : The goal of this research is the analysis and critical study of a corpus that contains the Paratexts and fragments of the genesis of three translations of the Popol Wuj, the book that describes the mythic Maya Pre-hispanic cosmogony that originated in Mesoamerica between the second and seventh century after Christ. The first one, called the ?Manuscript of Chichicastenango?, was translated by Ximénez between 1700 and 1704, is bilingual (K?iche'-Spanish); the second one, made by Don Adrián Inés Chavez (1979) is a phonetic revision, creates new symbols and translates the text into Spanish in a meticulous way that he organized in four parts; the third translation, authored by Sam Colop (2011) is bilingual K?iche'-Spanish and is written in a poetical way. The analysis and critical study is based on the theory of paratranslation of Yuste Frias (2014), the Descriptive Studies of Translation, Stallaert's researches (2006) that combine anthropology and translation, notions of the Studies of Colonialism (MIGNOLO, 2001) and the epistemological analysis of the Popol Wuj (LÓPEZ, 1999). The hypothesis here defended seeks to demonstrate if the translators imprint in the text the cultural and linguistic polysistem from the target language and the historical context of the times that the texts were translated. Finally, it is emphasized that this research is developed in a "comprehensive paraliterary perspective," because Popol Wuj is a mythical text. In fact, it is a linguistic relic of anthropological value that the notion of paratranslation considered here seems to be able to embrace satisfactorily.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/135992 |
Date | January 2015 |
Creators | Sackl, Ana Maria Barrera Conrad |
Contributors | Universidade Federal de Santa Catarina, Lima, Ronaldo, López, Carlos |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | 210 p.| il. |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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