Return to search

O Fausto pessoano segundo a compreensão freudiana de melancolia / Le Faust de pessoa selon la compréhension freudienne de la mélancolie

Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2014-09-26T21:35:11Z
No. of bitstreams: 2
Silva, Marcela Italo Rodrigues e..pdf: 722458 bytes, checksum: f4cf6d1bc2c1db766599cd5a3968f7d8 (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2014-09-26T21:41:18Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Silva, Marcela Italo Rodrigues e..pdf: 722458 bytes, checksum: f4cf6d1bc2c1db766599cd5a3968f7d8 (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-26T21:41:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Silva, Marcela Italo Rodrigues e..pdf: 722458 bytes, checksum: f4cf6d1bc2c1db766599cd5a3968f7d8 (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)
Previous issue date: 2013-05-03 / La présente dissertation se propose à analiser de quelle forme la compréhension freudienne de la mélancolie est présente dans le Faust de Pessoa. On vera de quelle forme la mélancolie comme caractéristique de la modernité projete dans le Faust de Pessoa une autre phase du mythe faustique. On va analiser le retour subjectif sur soi-même comme une issue rencontré par le sujet poétique pour exprimer les temps modernes, dans la transformation/construction du Faust de Pessoa. On commence notre travail présentant um bref parcours historique des principales lectures du mythe de Faust dans la littérature ocidental, de Spiess, Marlowe, Goethe et Mann. À partir de ce parcours, on va vérifier comment le mythe de Faust s’apréhende dans la modernité par Fernando Pessoa. À propos du Faust de Pessoa, on découvre de quelle manière l’oeuvre est construite dans ses trois organisations, par les editeurs Freitas da Costa, Duílio Colombini et Teresa Sobral Cunha. Dans le chapitre suivant, on commence en présentant un embasement théorique des conceptions freudiennes du malaise dans la culture et la mélancolie. On va voir de quelle manière la mélancolie apparaît comme marque d’une époque orienté par la malaise. On va comprendre comment le malaise provoque dans l’être humain un délaissement hériter de sa subjetivité et caractéristique de la modernité. À la fin de notre travail, on va analiser comment les poèmes se relacionnent avec les thématiques de la mélancolie présente dans l’oeuvre du Faust de Pessoa. Nous comprenons le Faust de Pessoa comme une expression, à la fois, de la mélancolie et le génie de l’artiste. / A presente dissertação se propõe a analisar de que forma a compreensão freudiana de melancolia está presente no Fausto pessoano. Veremos de que forma a melancolia como característica da modernidade projeta, no Fausto de Pessoa, outro momento do mito fáustico. Analisaremos o retorno subjetivo para si como a saída encontrada, pelo sujeito poético, para expressar os tempos modernos, na transformação/construção do Fausto pessoano. Iniciamos nosso trabalho apresentando um breve percurso histórico sobre as principais leituras do mito de Fausto na Literatura Ocidental, em Spiess, Marlowe, Goethe e Mann. A partir desse
percurso, verificamos como o mito de Fausto passa a ser apreendido na modernidade por Fernando Pessoa. Sobre o Fausto pessoano, percebemos como a obra é construída em suas três organizações pelos editores Freitas da Costa, Duílio Colombini e Teresa Sobral Cunha. No capítulo seguinte, iniciamos apresentando um embasamento teórico sobre as concepções freudianas de mal-estar na modernidade e melancolia. Observamos a maneira pela qual a melancolia aparece como traço de uma época orientada pelo mal-estar. Compreendemos de que forma o mal-estar provoca, no ser humano, um desamparo legado à sua subjetividade, traço da modernidade. Na parte final de nosso trabalho, analisamos como os poemas se
relacionam com a temática da melancolia presente na obra do Fausto pessoano. Entendemos o Fausto de Pessoa como expressão, ao mesmo tempo, de melancolia e genialidade do artista.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/3200
Date03 May 2013
CreatorsSilva, Marcela Ìtalo Rodrigues e
ContributorsMarques, Rodrigo Vieira, Marques, Rodrigo Vieira, Santos, Leila Borges Dias, Siqueira, Teresa Cristina Barbo, Regino, Sueli Maria de Oliveira
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística (FL), UFG, Brasil, Faculdade de Letras - FL (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageFrench
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-1403758209736362229, 600, 600, 600, -5417850704678072988, -8661505006790692741, ALONSO, A. O Fausto de Fernando Pessoa: o poema possível. Revista do Mestrado em Letras da UFMS (RS), Santa Maria, n. 10-11, p. 225-37, jan/jul. 1995. (Edição Especial). ARISTÓTELES. O homem de gênio e a melancolia: o problema XXX,1. (Trad., apresentação e notas de Jackie Pigeaud). Rio de Janeiro: Lacerda, 1998. BARTUCCI, G. (org.). Psicanálise, literatura e estéticas da subjetivação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996. CHAUÍ-BERLINCK, L. Melancolia e Contemporaneidade. Cadernos Espinosanos XVII. São Paulo: Editora USP, 2007. p. 39-51 BERMANN, M. O Fausto de Goethe: a tragédia do desenvolvimento. In:_______. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. p. 39-84. BIRMAN, J. Mal-Estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de subjetivação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. BONNICI, T; ZOLIN, L. O. (Orgs). Teoria literária: abordagens históricas e tendências contemporâneas. Maringá: Eduem, 2005. COELHO, E. P. Diversidade e Unidade em Fernando Pessoa. São Paulo: Verbo, 1990. COMPAGNON, A. Os Cinco Paradoxos da Modernidade. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1996. DABEZIES, A. ―Fausto‖. In: BRUNEL, P. (org.). Dicionário de mitos literários. Tradução de Carlos Sussekind. Rio de Janeiro: José Olympio, 1997. p. 334-341. EAGLETON, T. A psicanálise. In:_____. Teoria da literatura: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 209-266. FREUD, S. A Interpretação dos Sonhos. In: _______. Obras completas. Edição Standard Brasileira. Vol. IV. Rio de Janeiro: Imago, 1996. FREUD, S. Luto e melancolia. In: _______. Obras completas. Edição Standard Brasileira. Vol. XIV. Rio de Janeiro: Imago, 1980. FREUD, S. O Mal-Estar na Civilização. In: _______. Obras completas. Edição Standard Brasileira. Vol. XXI. Rio de Janeiro: Imago, 1976. FRIEDRICH, H. Estrutura da lírica moderna: da metade do século XIX a meados do século XX. São Paulo: Duas Cidades, 1991. GOETHE, J. W. Fausto. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 2002. GUSMÃO, M. O poema impossível: O Fausto de Fernando Pessoa. Lisboa: Editorial do Caminho, 1986. HAMBURGER, K. A lógica da criação literária. Trad. Margot P. Malnic. São Paulo: Perspectiva, 1998. HEGEL, G. W. F. Curso de Estética: o sistema das artes. São Paulo: Martins Fontes, 2010. KAUFMANN, P. Dicionário enciclopédico de psicanálise: o legado de Freud a Lacan. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996. KRISTEVA, J. Sol Negro – Depressão e Melancolia. (Trad. Carlota Gomes). Rio de Janeiro: Rocco, 1989. LAMBOTTE, M. C. Estética da melancolia. Trad. Procópio Abreu. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 2000. LAPLANCHE, J; PONTALIS, J. B. Vocabulário de Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1979. MARLOWE, C. Fausto. São Paulo: Hedra, 2006. MERQUIOR, J.G. O lugar de Pessoa na poesia moderna. Revista Colóquio/Letras, Lisboa, n. 108, p. 27-40, mar. 1989. MOISÉS, M. Fernando Pessoa: o espelho e a esfinge. São Paulo: Cultrix, 1988 a. PESSOA, F. Fausto: Tragédia Subjetiva. (Fragmentos). Estabelecimento do texto, ordenação nota à edição e notas Teresa Sobral Cunha. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991. PESSOA, F. Obra em Prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986. PESSOA, F. Páginas de estética e de teoria e crítica literária. Lisboa, Ática, 1966a. PESSOA, F. Páginas íntimas e de auto-interpretação. Lisboa: Ática, 1966b. PESSOA, F. Primeiro Fausto. Lisboa: Ática, 1952. PESSOA, F. Primeiro Fausto. São Paulo: Iluminuras, 1996. PEERRONE-MOISÉS. L. Fernando Pessoa, aquém do eu, além do outro. São Paulo: Martins Fontes, 2001. RALLO, É. R. Métodos de Crítica Literária. São Paulo: Martins Fontes, 2005. RIVERA, T. Arte e psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. SARAIVA, A. J.; LOPES, O. ―Geração de Orpheu‖. In:______. História da Literatura Portuguesa. Porto: Porto editora, 1989. SCHEIDL, L. O “Fausto” de Pessoa e a tradição literária. Coimbra: Universidade de Coimbra, 1982. SCLIAR, M. Saturno nos trópicos: a melancolia europeia chega ao Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 2003. SEABRA, J. A. Fernando Pessoa ou o poetodrama. São Paulo: Perspectiva, 1991. SOUZA, J. M. de. O Fausto de Fernando Pessoa: a totalidade inatingível. Estudos Portugueses e Africanos. Campinas, n.14, p.57-69, Jul/Dez.,1989. STAIGER, E. Conceitos Fundamentais da Poética. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. TADIÉ, J. Y. A crítica literária no século XX. São Paulo: Bertrand Brasil, 1992. TAVARES, B. Freud e o estranho: contos fantásticos do inconsciente. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2007. WATT, I. Mitos do individualismo moderno. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997

Page generated in 0.0032 seconds