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Previous issue date: 2006-08-18 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The visibility that the media has been giving to the body brings a large dose of violence, which can be verified by the photos of mutilated bodies and victims of several kinds of abuses. These are images, official or subliminary, that populate our cultural imaginary. Those images refer to contexts that transform themselves in material to elaborate a critical discourse. This is the context in which are inscribed the works of the Brazilian choreographer Lia Rodrigues and of the French choreographer radicated in Berlin, Xavier le Roy. They transform the images seen on the media into artistic material in the form of tableaux vivants.
The research s problem was motivated by the follow question: in the globalized world, crossed by similar kind of image about the body, would it be possible to produce a specific reading in these shared contexts? As they work in distinct places and since both are interested, basically, in similar questions in this mediatized world; Lia Rodrigues and Xavier le Roy were set side by side with an intention to configure a field where it would be possible to investigate an answer to this question.
The challenge in this research path was to comprehend the relationship between the transformed questions in image by the media and their works. Once accomplished, the research arrived to the hypothesis that both construct a politic in the body . These are not discourses that the body speeches or interprets, but critical discourses about the own doing.
The methodology applied was a bibliographic review about body & politic with an embodied reading followed by a field research with the choreographers. There were ten months of experience in Germany, in the case of Xavier le Roy, and by a sequence of internships in Rio de Janeiro, in Lia Rodrigues case.
The objective of the thesis is to affirm that when the body approaches a certain kind of visibility, it becomes political. To achieve that, the research made use mainly of Jacques Rancière, Peter Pal Pelbart, Giorgio Agamben and Michel Foucault writings, as political philosophers, to read, on the bias of communication, the argumentations proposed by them / A visibilidade que a mídia tem dado ao corpo carrega uma grande dose de
violência, o que pode ser conferido nas imagens de corpos mutilados e vítimas de vários
tipos de abusos. São elas as imagens, oficiais ou subliminares, que povoam nosso
imaginário cultural. Tais imagens se referem a contextos que se transformam em
materiais para elaboração de um discurso crítico. É neste contexto que se inscrevem as
obras da coreógrafa brasileira Lia Rodrigues e do coreógrafo francês radicado em
Berlim Xavier le Roy. As imagens que vemos na mídia são por eles transformadas em
material artístico em forma de tableaux vivants.
O problema da pesquisa foi motivado pela seguinte questão: em um mundo
globalizado, atravessado pelo mesmo tipo de imagem sobre o corpo, seria possível
produzir uma leitura específica quando os contextos são compartilhados? Lia Rodrigues
e Xavier le Roy, como operam em locais distintos, foram aqui colocados lado a lado com
a intenção de configurarem um campo onde seria possível investigar uma resposta para
essa pergunta. Afinal, ambos se interessam, à princípio, por questões semelhantes no
mundo midiatizado.
O desafio, no percurso de pesquisa, foi o de compreender a relação entre as
questões transformadas em imagem pela mídia e as suas obras. Depois de realizada, a
pesquisa chegou à hipótese de que ambos constróem uma política no corpo . Não são
discursos que o corpo fala/interpreta, mas discursos críticos acerca do próprio fazer.
A metodologia empregada foi a revisão bibliográfica acerca do tema corpo&
política, à qual se agregou também uma leitura corporificada, e uma pesquisa de campo
junto aos coreógrafos. Foram dez meses de vivência na Alemanha, no caso de Xavier le
Roy, e uma sucessão de estágios no Rio de Janeiro, no caso de Lia Rodrigues.
O objetivo da tese é afirmar que o corpo, ao se aproximar de um certo tipo de
visibilidade, se torna político. Para tal, a pesquisa recorreu, sobretudo, à Jacques
Rancière, Peter Pal Pelbart, Giorgio Agamben e Michel Foucault, filósofos da política, de
modo a ler, no viés da comunicação, os argumentos por eles propostos
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/4814 |
Date | 18 August 2006 |
Creators | Marinho, Nirvana |
Contributors | Katz, Helena Tânia |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica, PUC-SP, BR, Comunicação |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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