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Transmissão de cepas de Candida spp entre pacientes HIV positivos e seus contatos domiciliares

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Dissertacao de Fabiola Assad Antunes.pdf: 1198565 bytes, checksum: b69b6f1c8452db9273610372ef55084c (MD5)
Previous issue date: 2011-12-13 / A transmissão domiciliar de cepas de Candida spp. é um assunto pouco discutido na literatura médica, embora a transmissão no ambiente nosocomial e entre parceiros sexuais já esteja bem estabelecida. Os sujeitos do nosso estudo foram agrupados da seguinte forma: pacientes HIV positivos com candidíase oral (Grupo 1), pacientes HIV positivos com cavidade oral colonizada por isolados de Candida spp. (Grupo 2) e um grupo controle, formado por doadores de sangue HIV negativos (Grupo 3), além dos seus respectivos contatos domiciliares, totalizando 343 indivíduos. Foram obtidos dados referentes à idade, sexo, uso prévio de azólicos, história prévia de candidíase oral, sorologia para o HIV, contagem de carga viral do HIV e células CD4, tabagismo, uso de prótese dentária, ao status de parceiro sexual e outros tipos de imunossupressão para os participantes envolvidos; os isolados foram submetidos a testes fenotípicos para definição de espécie e susceptibilidade aos antifúngicos. Entre os pacientes HIV positivos, a taxa de colonização assintomática da cavidade oral por isolados de Candida spp. foi de 34,3%, e entre os sujeitos HIV negativos, a taxa foi de 19,3%; não houve diferença estatística entre os dois grupos. Após análise multivariada, apenas a infecção por HIV manteve-se como fator de risco para a colonização de cavidade oral por isolados de Candida spp. O fator de risco associado ao aparecimento de candidíase oral após análise multivariada foi a idade. Entre os pacientes HIV positivos, a contagem de células CD4 inferior a 200 também foi fator de risco para candidíase oral, embora carga viral elevada para o HIV não tenha se confirmado como tal. A espécie com maior prevalência foi Candida albicans (77,98%), e os testes de susceptibilidade revelaram 14,7% das cepas resistentes ou pertencentes à categoria DDS para azólicos. A maioria dos isolados que apresentaram resistência aos antifúngicos pertencia ao Grupo 1. O isolamento simultâneo de cepas da mesma espécie dentro de um mesmo domicílio ocorreu em 46 isolados de Candida albicans, provenientes de 22 famílias, que foram submetidas ao RAPD, utilizando-se os primers M2 e RP-2. Os resultados do RAPD não mostraram correlação entre cepas de participantes residentes no mesmo domicílio, porém evidenciaram correlação entre várias cepas pertencentes a sujeitos sem proximidade geográfica, mostrando que a técnica utilizada não teve poder discriminatório para genotipagem adequada das cepas avaliadas / Household transmission of Candida spp isolates is a little discussed topic in the medical literature, though transmission in the nosocomial enviroment and between sexual partners is already well stablished. The subjects in our study were divided into the following groups: HIV-positive patients with oral candidiasis (Group 1), HIV-positive patients colonized by isolates of Candida spp in the oral cavity (Group 2) and a control group, comprised of HIVnegative blood donors (Group 3) and their respective household contacts, in a total of 343 subjects. Data were obtained regarding age, sex, previous exposure to azoles, previous history of oral candidiasis, HIV sorology, HIV viral load, CD4 cell count, tabagism, denture use, sexual partner status and other imunossupressive underlying conditions from the subjects; the recovered isolates were phenotipically tested for species differentiation and were submitted to antifungal drugs susceptibility tests. Among the HIV-positive patients, assymptomatic oral Candida spp. carriage rate was 34,3%, and among the HIV-negative subjects the rate was 19,3%; there was no statistical difference between the two groups. Using multivariate analysis, HIV infection was the only risk factor associated with assymptomatic oral Candida spp cariage. Multivariate analysis was also employed to evaluate risk factors associated with oral candidiasis; age was the only identified risk factor. Among the HIV-positive patients, though, CD4 count below 200 was also associated with oral candidiasis; the same did not occur with high HIV viral load. The most prevalent species was Candida albicans (77,98%), and 14,7% of the isolates were azole-resistant or DDS. Most of the resistant isolates belonged to Group 1. The simultaneous isolation of 46 strains of Candida albicans, wich belonged to 22 households, were submitted to RAPD, using the primers M2 and RP-2. The RAPD results did not show any correlations between the same household strains, but showed a relationship between strains obtained from subjects who lived within no geographical proximity, showing that the technique employed had no discriminatory power for genotyping the involved strains

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/5950
Date13 December 2011
CreatorsAntunes, Fabíola Assad
ContributorsDietze, Reynaldo, Corbett, Carlos Eduardo Pereira, Araujo, Mariceli Lamas
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas, UFES, BR, Mestrado em Doenças Infecciosas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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