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Previous issue date: 2010-11-12 / A arqueologia do saber ? o livro reconhecidamente metodol?gico ou te?rico de Foucault que procura estabelecer contato entre filosofia e hist?ria. Grosso modo, este livro pretende dar conta da rela??o entre an?lise das forma??es discursivas e descri??o dos enunciados. Ora, independentemente da proposta expl?cita do autor, nosso estudo tem por escopo mostrar como a constitui??o do discurso da historicidade, como domina??o do discurso da vis?o em rela??o ? subordina??o do discurso da miscigena??o, que ? elimina??o do discurso da metaf?sica (ou discurso do invis?vel) devido ? possibilidade de solidariedade do discurso da miscigena??o com o discurso da metaf?sica, como domina??o do discurso da metaf?sica em rela??o ? subordina??o do discurso da miscigena??o, ? a sustenta??o fundamental de A arqueologia do saber. O discurso da historicidade ? discurso da vis?o como busca do ideal epistemol?gicoperceptivo da vis?o solit?ria e soberana (que descarta a audi??o e subordina o tato) e ideal pedag?gico-argumentativo da vis?o absoluta ou total (que elimina o invis?vel). O discurso da vis?o ? a indissociabilidade entre necessidade da presen?a e exig?ncia do espa?o (cuja fun??o ? a perman?ncia no vis?vel) que leva ? descri??o da especificidade (cuja fun??o ? a fixa??o da vis?o).O discurso da historicidade ? o avesso do discurso da metaf?sica (ou o discurso da metaf?sica revela o avesso do discurso da historicidade), por isso a cr?tica da aus?ncia, da utopia e da generalidade (cuja fun??o ? a elimina??o do invis?vel). O discurso da miscigena??o ? a harmonia entre rela??o, multiplicidade, tempo e guerra. O discurso da historicidade domina o discurso da miscigena??o (atrav?s do discurso da vis?o), por isso o controle da rela??o, da multiplicidade, do tempo e da guerra mediante presentifica??o, espacializa??o e especifica??o: a mobilidade da multiplicidade, por exemplo, pode lev?-la ao infinito ou ilimitado, ou ? unidade (domina??o do discurso da metaf?sica como discurso do invis?vel), por isso sua imobiliza??o (atrav?s da especificidade como singularidade: propriedade da individualidade, precis?o da min?cia e separa??o da distin??o) para a fixa??o da vis?o (domina??o do discurso da historicidade como discurso da vis?o). Acompanha a explica??o da constitui??o do discurso da historicidade a utiliza??o da met?fora do estrangeiro como seu modelo de inteligibilidade privilegiado: a vontade do estrangeiro, a apologia da hist?ria mediante a defesa do discurso da historicidade, ? o transporte das suas heran?as filos?ficas contradit?rias, a afirma??o da epistemologia atrav?s do elogio do discurso da vis?o, e a nega??o da metaf?sica mediante a cr?tica do discurso do invis?vel.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/2855 |
Date | 12 November 2010 |
Creators | Nienov, Christian Otto Muniz |
Contributors | Oliveira Junior, Nythamar Hilario Fernandes de |
Publisher | Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Filosofia, PUCRS, BR, Faculdade de Filosofia e Ci?ncias Humanas |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -8305327606432166393, 500, 600, 1531447313960029988 |
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