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Carcinomas, alterações proliferativas e não proliferativas da mama contralateral em mulheres com as mesmas lesões simultaneas da mama epsolateral

Orientador: Henrique Benedito Brenelli / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-22T09:56:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: o propósito deste trabalho foi, principalmente, identificar a prevalência de carcinoma e de alterações epiteliais proliferativas e não-proliferativas em 207 pacientes que foram submetidas a biópsias volumosas e mastectomias subcutâneas da
mama contralateral sem alterações clínicas e/ou radiológicas, efetuadas simultaneamente ao tratamento cirúrgico local da mama ipsolateral. Além disso, procurou-se identificar na mama ipsolateral alguns elementos que auxiliassem na previsão da biópsia positiva
ha mama oposta, tais como o tamanho do tumor, estado axilar, estádio patológico, tipo histológico do tumor e multifocalidade, assim como a idade das pacientes na ocasião do diagnóstico de câncer. Como propósito final, procuramos identificar, no tecido benigno da mama ipsolateral, a presença de lesões epiteliais proliferativas típicas e atípicas como elementos que auxiliassem na previsão da presença das mesmas lesões na mama contralateraL Encontramos uma prevalência de 6,8% de carcinomas, 5,3% de lesões proliferativas atípicas, 51,2% de lesões proliferativas sem atipias e 36,7% de alterações não-proliferativas na mama contralateral. O nosso estudo demonstrou que mulheres acima de 50 anos tiveram uma tendência maior a apresentarem carcinomas e lesões proliferativas atípicas na mama contralateral. O tamanho do tumor, estado axilar e estádio patológico ipsolaterais não influenciaram
na detecção de carcinomas ou alterações proliferativas e não-proliferativas contralaterais. A presença de câncer c ontralateral ocorreu de forma estatisticamente significativa para o tipo histológico lobular ipsolateral, sendo demonstrada uma tendência maior à
presença de lesões epiteliais proliferativas atípicas contralaterais também com o carcinoma lobular ipsolateral. O carcinoma in situ ocorreu mais freqüentemente na mama oposta, independentemente do tumor ipsolateral ter sido in situ ou invasivo. Nós demonstramos também que o câncer contralateral esteve presente, de forma altamente significativa, nos casos de focos múltiplos de carcinoma in situ ipsolateral, especialmente do tipo lobular, o mesmo tendo acontecido com as lesões proliferativas àtípicas. Houve uma tendência à presença maior das lesões proliferativas sem atipias na mama oposta, no grupo de focos "múltiplos de carcinoma ductal in situ da mama ipsolateral. Por último, demonstramos que a presença de lesões epiteliais proliferativas contralaterais apresentou uma correlação direta com as mesmas lesões ipsolaterais de forma altamente significativa. Acreditamos que, atualmente, não haja mais lugar para a biópsia da mama oposta aparentemente normal, principalmente com a aceitação generalizada do tratamento cirúrgico conservador do câncer de mama. É fundamental que seja feito um seguimento cuidadoso destas pacientes, com exames físicos e mamografias periódicas, que deverá ser mais rigoroso nas mulheres pertencentes ao grupo de alto risco para o desenvolvimento de carcinoma invasivo contralateral. O nosso trabalho contribuiu para que sejam colocadas também neste grupo de alto risco as pacientes portadoras de lesões epiteliais proliferativas diagnosticadas através do exame histológico meticuloso e de rotina do tecido não-tumoral da mama ipsolateral / Abstract: The main purpose of the present study was to show the frequency of carcinoma, as well as proliferative and non-proliferative lesions in 207 patients submitted to large biopsies and subcutaneous mastectomy of the contralateral breast, without clinical and/or radiological alterations, taken simultaneously with the surgical treatment of the ipsilateral breast. We tried to recognize also some elements in the ipsilateral breast that could be predictive for the positive contralateral biopsy such as: tumor size, state of axillary lymph nodes, pathologic staging, histologic type of tumor and multifocality, besides the age of the patients at the time of the diagnosis of breast cancer. Our final purpose was to demonstrate the presence of proliferative and non proliferative alterations in the ipsilateral benign tissue as predictive elements for the presence of the same lesions in the contralateral breast. We found an incidence of 6,8% of carcinomas, 5,3% of atypical proliferative lesions, 51,2% of proliferative lesions without atypia and 36,7% of non-proliferative alterations in the contralateral breast. Our study demonstrated a greater tendency for women older than 50 years to have carcinomas and atypical proliferative lesions in the opposite breast. Tumor size, axillaty lymph nodes state and pathologic staging of the ipsilateral breast were not related to carcinomas or other lesion in the contralateral breast. The presence of
contralateral cancer was significantly related to the ipsilateral lobular carcinoma, as well as to an increased tendency for the contralateral atypical epithelial lesions. In situ carcinomas were found more frequently in the opposite breast, independently of the ipsilateral tumor being in situ or invasive. We demonstrated also that the contralateral cancer was present, with a highly statistical significance, in the cases of multifocal ipsilateral in situ carcinoma, mainly the lobular type. The same happened with the atypical proliferative lesions. There was a greater tendency for the occurrence of the contralateral proliferative lesions without atypia in the group of multifocal ipsilateral in situ ductal carcinoma. Finally, we demonstrated that the presence of contralateral proliferative epitheliallesions showed a direct correlation to the same ipsilateral alterations with a higWy statisticál signifiçance. We believe there
is no more place today for random or blind biopsy of the contralateral breast, particularly with the generalized acceptance of the conservative surgical treatment for breast cancer. A close clinical follow-up of these patients is mandatory, specially for women belonging to the high risk group for the development of contralateral invasive carcinoma. The present study allowed us to include in this high risk group the patients with proliferative epithelial lesions diagnosed by careful histological examination of the benign ipsilateral breast tissue / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/309636
Date29 November 1996
CreatorsAlvarenga, Marcelo, 1941-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Brenelli, Henrique Benedito, 1944-
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format158f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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