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Mama fantasma no pós-operatório de mastectomia radical modificada / Ghost breast in the post-operative of modified radical mastectomy

Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2007. / Submitted by Natália Cristina Ramos dos Santos (nataliaguilera3@hotmail.com) on 2009-10-13T12:45:53Z
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Previous issue date: 2007-12-12 / Sensações da Mama Fantasma (SMF), não dolorosas e dolorosas, podem estar presentes após a amputação mamária. O objetivo deste estudo é analisar, prospectivamente, a ocorrência da Mama Fantasma (MF), suas características clínicas e sua evolução nos primeiros seis meses pós-mastectomia radical
modificada. Constituíram-se sujeitos do estudo 25 mulheres, com idades entre 32 e
78 anos, portadoras de câncer de mama. O trabalho dividiu-se em quatro etapas investigatórias: pré-operatória, pós-operatória recente (2º ao 14º dia), pós-operatória tardia (1º ao 4º mês) e pós-operatória afastada (6º mês). Os instrumentos de pesquisa contemplaram pesquisa de dados no prontuário, realização de entrevista estruturada, aplicação de testes e escala, bem como exames físico e funcional. O estudo das variáveis foi realizado pela análise descritiva. Para se comparar freqüências, utilizaram-se técnicas não paramétricas (Teste Qui-quadrado e Teste
Exato de Fisher), e o nível de significância foi de 5%. Destaca-se que 16 mulheres (64%) apresentaram MF no pós-operatório recente; 14 mulheres (56%) apresentaram MF no pós-operatório tardio e, 12 (48%) mulheres apresentaram MF no pós-operatório afastado. A MF é descrita, principalmente, como sensação de persistência mamária, prurido, amortecimento, formigamento e peso. Entre as
mulheres que apresentaram MF no pós-operatório recente, 13 (81,25%), perceberam as SMF não dolorosas desde o primeiro dia de pós-operatório; 11 (68,75%) notaram a MF em sua totalidade; 10 (62,50%) percebiam as SMF continuamente; 02 (12,50%) apresentaram Dor na Mama Fantasma (DMF) e 05
(31,25%) demonstraram resposta positiva em um teste de estimulação da MF com base nos trabalhos de Ramachandran. No pós-operatório tardio, a percepção das SMF passou a ser mais intermitente (57,14%) e houve aumento da freqüência da DMF, que esteve presente em 04 situações. No pós-operatório afastado, as SMF não dolorosas foram descritas com maior precisão e não houve casos de DMF. Não
se encontrou significância estatística das variáveis estudadas em relação à presença/ausência da MF. Em relação à evolução da percepção das SMF não dolorosas, ao longo dos primeiros seis meses pós-mastectomia radical modificada, pode-se afirmar que 19 (76%) apresentaram SMF, ao longo do período de investigação; enquanto que 06 mulheres (24%) nunca perceberam essas
sensações. Sete mulheres (28%) deixaram de percebê-las nos primeiros seis meses. Concluiu-se que a MF não dolorosa é freqüente, que pode ocorrer antes das 48 horas após a amputação e que não se configura como um problema clínico. A freqüência da MF dolorosa foi menor que a esperada, sugerindo que possa ser confundida com as demais algias, as quais podem fazer parte do quadro clínico. ___________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Ghost Breast Sensations (GBS), non-painful and painful, may be present after breast amputation. The objective of this study is to analyze, prospectively, the occurrence of Ghost Breast (GB), their clinical characteristics and their evolution in the first six months post-modified radical mastectomy. The subjects of the study were
25 women, aged between 32 and 78 years old, suffering from breast cancer. The work was divided into four investigation stages: pre operative, recent post-operative (2nd to 14th day), late post-operative (1st to 4th month) and retired post-operative (6th month). The research instruments were the data in the records, accomplishment of structured interview, application of tests and scales, as well as physical and functional examinations. The study of the variables was performed by descriptive
analysis. Non-parametric techniques were used to compare frequencies (Chi-Square
Test and Fisher's Exact Test), and the level of significance was 5%. It was found that
16 women (64%) had recent post-operative of GB; 14 women (56% had late GB in the postoperative period, and 12 (48%) women had retired post-operative GB. GB is described, especially as a sensation of persistent breast, itching, damping, pricking and weight. Among women who had recent post-operative GB, 13 (81.25%), felt the
non-painful GBS from the first day of post-operatively; 11 (68.75%) noted the GB in
its entirety; 10 (62.50%) felt the GBS continuously; 02 (12.50%) had Pain in Ghost
Breast (PGB) and 05 (31.25%) showed positive response in a test of GB stimulation based on the work of Ramachandran. In the late post-operative period, the perception of GBS became more intermittent (57.14%) and there was an increased frequency of PGB, which was present in 04 situations. In the retired post-surgical period, the non-painful GBS was described with greater precision and there were no cases of PGB. There was no statistical significance of the variables studied in relation to the presence / absence of GB. In relation to the evolution of perception of nonpainful GBS, over the first six months post-modified radical mastectomy, it can be said that 19 (76%) had GBS over the period of investigation; while 06 women (24%) never felt such sensations. Seven women (28%) failed to understand them in the first six months. It is concluded that the GB is not frequently painful, that it may occur before 48 hours after amputation and it is not a significant clinical problem. The frequency of painful GB was less than expected, suggesting that it can be confused with other aches, which may be part of the clinical picture.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/1928
Date12 December 2007
CreatorsFerraz, Nara Maria Severo
ContributorsBrasil Neto, Joaquim Pereira
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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