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Previous issue date: 2008-11-27 / Universidade Federal de Minas Gerais / Despite the large tendency to task automation, manual material handling (MMH) is still performed in occupational settings. This activity has been widely studied but the focus has been kept on the low back. Besides the lower back, the incidence of musculoskeletal disorders also on upper limb, among workers who perform MMH, shows that there is a need to achieve a better understanding on the interaction between this segment and physical risk factors in the workplace. Besides physical factors, the musculoskeletal load during the MMH seems to be also influenced by the workers experience. In order to contribute with information on the effects of workplace factors on the upper limb behavior during MMH, two studies were developed. The objective of the first study was to evaluate the effects of height of the target surface and load mass on the muscular activity and movements during MMH performed by experienced and inexperienced subjects. Both muscular activity and movements were influenced by the variation of the load mass and height of the target surface. However, there was any difference for the comparison between experienced and inexperienced subjects. This fact was probably related to the homogeneity of the grip used by the subjects to carry out the handling, which has probably an association with the design of the box used in the experiment. In order to better understand the characteristics of the grip used by the subjects to perform the task, another study was conduced. The objectives were (1) to evaluate how experienced and inexperienced subjects would grasp a box when all sides were free to be approached; (2) to describe grip force and wrist movements according to each kind of hand grip, attempting to different heights of the destination surface; (3) to check for safe range of motion recorded for wrist movements in all conditions. Wrist movements and grip force were recorded during the task. Experienced and inexperienced subjects grasped the box by placing their hands on the lateral side and fingers on bottom side. This pattern was observed in all assessed conditions. It seems that when the box allows the free access to the bottom side, both experienced and inexperienced subjects prefer to use that side to position their hands/fingers. Data on movements and grip force has suggested that this grip can provide biomechanical advantage and should be available in occupational settings. In general, the results have shown that physical factors, like height of target surface and load mass, are determinants on the musculoskeletal load. Considering the demand required from the upper limbs, the high surface (around shoulder level) seems to produce higher risk to the development of disorders on this segment. To provide a better understanding on the upper limbs load, studies considering different layouts, as well as asymmetrical tasks and real occupational settings should be conduced. / Apesar da grande tendência à automação de tarefas, o manuseio de carga ainda é amplamente realizado em ambientes ocupacionais. Esta atividade tem sido bastante estudada, com o foco sendo quase sempre mantido na coluna lombar. O acometimento do membro superior de sujeitos que realizam tarefas de manuseio indica a necessidade de melhor entendimento a respeito da interação deste segmento com os fatores de risco físicos do ambiente de trabalho. Além dos fatores físicos, a sobrecarga musculoesquelética durante o manuseio parece ser também influenciada pela experiência dos trabalhadores. Para contribuir com o entendimento dos efeitos dos fatores do ambiente de trabalho no comportamento do membro superior durante o manuseio de cargas, dois estudos foram desenvolvidos. O primeiro estudo teve como objetivo avaliar o efeito da altura da superfície-alvo e massa da carga na atividade muscular e postura do segmento durante manuseio de carga, realizado por sujeitos experientes e inexperientes. Tanto a atividade muscular quanto os movimentos do ombro foram afetados pela variação da massa da carga e da altura da superfície-alvo. No entanto, não houve diferença para a comparação entre indivíduos experientes e inexperientes. Este fato foi associado à homogeneidade no tipo de preensão adotada pelos sujeitos para a realização da tarefa, o que foi atribuído ao desenho da caixa utilizada. Para melhor entender as características da preensão adotada por sujeitos experientes e inexperientes no manuseio de uma caixa que permite livre acesso às faces para posicionamento das mãos, o segundo estudo foi conduzido. Os objetivos foram (1) avaliar como sujeitos experientes e inexperientes manuseariam uma caixa quando todas as superfícies desta estavam livres para o contato; (2) descrever a força de preensão e movimentos do punho de acordo com a preensão realizada, considerando diferentes alturas de superfície-alvo; (3) avaliar as amplitudes de movimento do punho registradas de acordo com a amplitude de movimento segura proposta pela literatura. Movimentos do punho e força de preensão foram registrados durante a atividade. Sujeitos experientes e inexperientes pegaram a caixa a partir do posicionamento das mãos na face lateral e dedos na face inferior, em todas as condições avaliadas. Parece que quando a caixa permite livre acesso à face inferior, todos os sujeitos, independentemente do nível de experiência, preferem posicionar as mãos nesta superfície. Os dados de postura e força sugerem que este tipo de pega possa ser biomecanicamente mais vantajoso para o sistema musculoesquelético e deveria estar disponível nos manuseios. De maneira geral, os resultados dos estudos indicam que fatores físicos do ambiente de trabalho, como altura da superfíciealvo e massa da caixa manuseada, são determinantes da carga final imposta ao sistema musculoesquelético. Considerando a demanda imposta ao membro superior, a superfície alta (em torno da altura do ombro) parece fornecer maior risco para o desenvolvimento de lesão neste segmento. Para melhor entendimento da carga imposta ao membro superior, estudos envolvendo diferentes layouts, assim como manuseios assimétricos e ambientes ocupacionais reais devem ser conduzidos.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/5106 |
Date | 27 November 2008 |
Creators | Oliveira, Ana Beatriz de |
Contributors | Coury, Helenice Jane Cote Gil |
Publisher | Universidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Fisioterapia, UFSCar, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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