A mulher ingressou no mercado de trabalho, mas não mudaram suas condições
fisiológicas, e a gravidez e a maternidade são encargos biológicos das mulheres.
Além das consequências individuais e familiares, devem-se observar as
consequências sociais, econômicas e financeiras. É fundamental reconhecer-se a
real necessidade de medidas protetivas e qual abrangência elas devem ter. Durante
o período especial em que está em gestação, não pode ficar sujeita a condições de
trabalho prejudiciais a sua pessoa e ao desenvolvimento do feto. A evolução do
Direito do Trabalho demonstra preocupação com o meio ambiente laboral no sentido
de desenvolver as condições oferecidas e de promover a adaptabilidade. O meio
ambiente do trabalho está relacionado com a atuação humana e é o local onde o
trabalhador exerce suas atividades profissionais e o afeta no exercício dessa ação.
As condições desse ambiente são determinantes à saúde do trabalhador. Em vista
disso, o Direito trata da sua proteção como direito fundamental no sentido de
garantir uma vida digna e com qualidade aos trabalhadores. O ambiente de trabalho
é determinante para a sadia qualidade de vida e uma faceta para a formação e a
garantia da dignidade humana. Apesar da cultura de afastar a mulher do meio
produtivo e mantê-la com nas obrigações familiares, hoje, a mulher tem plena
igualdade de exercer a profissão que desejar. A Constituição Federal (CF/88)
garante a igualdade entre gêneros, mas a realidade demonstra uma série de
situações em que o trabalho da mulher é discriminado. Cabe ao Direito promover a
igualdade. O tratamento diferenciado é justificado apenas em relação às condições
peculiares da mulher e não é o de impor o papel de cada gênero à sociedade.
Quando se trata da maternidade, que é um período especial, deve ela ser vista a
partir de sua função social que é de a de dar origem às novas gerações. No entanto,
não deve ser uma dificuldade para a mulher trabalhadora. O ônus pelo seu
afastamento das atividades profissionais deve ser compartilhado por toda a
sociedade. A legislação brasileira apresenta uma série de garantias como licençamaternidade
e estabilidade à gestante. Durante esse período, deve ser-lhe garantida
uma adaptabilidade especial no meio ambiente de trabalho, tendo em vista que ele
poderá, em sendo inadequado, ser responsável por consequências sérias na
gravidez. / Submitted by Marcelo Teixeira (mvteixeira@ucs.br) on 2014-05-23T13:56:51Z
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Dissertacao Paula Dalmas.pdf: 1240105 bytes, checksum: 9b2e53b0be6004534859adc2c027d6bc (MD5) / Women joined labor market, but did not change their physiological conditions, and
pregnancy and maternity are women’s biological burden. Besides the impact on
individuals and families, should be noted the social, economic and financial. It is
important to recognize the real need for protective measures and what coverage they
must have. During the special period that she is pregnant, can’t be subjected to
working conditions detrimental to her person and the development of the fetus. The
evolution of Labor Law shows concern for the environment work to develop the terms
offered and promote adaptability. Working environment is related to human activity
and is place where employee performs his professional activities and affects him in
exercise of that action. Conditions of this environment are crucial to health of workers
as individuals. In view of this, Law deals with the protection of workers as
fundamental right to ensure their dignity and quality of life. Work environment is key
to a healthy quality of life and a facet of formation and ensuring human dignity.
Despite a culture that keeps women away from work market and keeps them with
family obligations, nowadays, women have full equality to practice as they wish.
Federal Constitution guarantees gender equality but reality shows a series of
situations in which women’s work is discriminated. It is for the law to promote
equality. Different treatment is justified only in relation to conditions peculiar to
women and not to impose role of each gender to society. When it comes to
motherhood, which is a special period, should be viewed from its social function to
preserve new generations. However, it should not be a difficulty for working women.
Onus for the removal of her professional activities should be shared throughout
society. Brazilian laws provide a series of guarantees such as maternity leave and
stability to pregnant. During gestation period should be granted a special adaptability
of working environment to women, in order that it, if inappropriate, may be
responsible for serious consequences of pregnancy.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:vkali40.ucs.br:11338/380 |
Date | 31 May 2012 |
Creators | Dalmás, Paula |
Contributors | Stürmer, Gilberto, Lunelli, Carlos Alberto, Oliveira, Mara de, Motta, Cristina Reindolff da |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UCS, instname:Universidade de Caxias do Sul, instacron:UCS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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