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Previous issue date: 2017-04-27 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / A teoria das tradi??es de pesquisa racional de Alasdair MacIntyre elabora uma
perspectiva metafilos?fica em que ? poss?vel avaliar os m?ritos relativos de
enquadramentos rivais da racionalidade, de uma maneira que se assemelha a algumas
abordagens can?nicas na filosofia da ci?ncia, evadindo-se, por?m, tanto aos problemas
relativos ? compreens?o do progresso te?rico, quanto ?s restri??es pr?prias das posi??es
relativista e perspectivista, de modo a permitir, por um lado, uma percep??o dos
condicionamentos que operam sobre uma investiga??o e, por outro, assumir uma
postura filosoficamente realista, amparada numa concep??o da verdade como adequa??o
da mente ? realidade. Aproxima-se da tradi??o aristot?lico-tomista e, em sua vers?o
madura, encontra nessa tradi??o seu modelo e dela se considera continuadora.
Compromete-se com uma concep??o de racionalidade especificamente adaptada,
argumenta-se, para a pr?tica filos?fica, sendo importante tra?ar uma distin??o, ignorada
por MacIntyre, entre uma racionalidade filos?fica e uma racionalidade cient?fica, esta
dedicada ? constru??o de modelos explorat?rios adequados ? predi??o e controle de
fen?menos e aquela ocupada com o julgamento sobre a natureza e a estrutura da
realidade como tal. Considerando a origem hist?rica dessa divis?o de caminhos e
abordando a maneira como alguns fil?sofos de orienta??o aristot?lico-tomista trataram a
rela??o entre ci?ncia natural e filosofia da natureza, estabelece-se a primazia de uma
perspectiva filos?fica que n?o assuma simplesmente o modelo da racionalidade
cient?fica para uma mais completa fundamenta??o de uma teoria da pesquisa racional
em moldes macintyreanos. Essa complementa??o da teoria das tradi??es de pesquisa
racional de MacIntyre permite, por sua vez, elaborar uma cr?tica ? filosofia anal?tica que
encontra na admiss?o da racionalidade cient?fica como modelo para a racionalidade
filos?fica o elemento capaz de atribuir ao movimento a identidade unit?ria de uma
tradi??o. Tal identidade deve ser entendida antes como pressuposto operacional que
como ades?o a teses ou par?metros metodol?gicos bem definidos, e ilumina as cr?ticas
esparsas de MacIntyre ?quela tradi??o, apontando para a exist?ncia, nela, de uma forma
de emotivismo filos?fico generalizado. / Alasdair MacIntyre?s theory of the traditions of rational enquiry elaborates a
metaphilosophical perspective from which one may evaluate the relative merits of rival
frameworks of rationality in a way that resembles some canonical approaches in the
philosophy of science, but in such a way as to avoid as much as possible the problems
relating to the understanding of theoretic progress as the restrictions proper to relativist
and perspectivist positions, so that it allows, on the one hand, a clear sight of the
conditionings which operate on an investigation and, on the other, to assume a strictly
realist posture anchored in a conception of truth as adequation of mind to reality. It
approximates to the Aristotelian-Thomist tradition and, in its mature version, finds in
this tradition its own model and takes itself to be its heir. It is committed to a conception
of rationality specifically adapted, it is argued, to philosophical practice, being an
important task to draw a distinction, ignored by MacIntyre, between a philosophical and
a scientific rationality, the latter dedicated to the building of exploratory models
adequate to the prediction and control of phenomena and the former occupied in judging
of the nature and structure of reality as such. By considering the historical origin of this
parting of ways and approaching the manner in which some philosophers of an
Aristotelian-Thomistic orientation dealt with the relation between natural science and
the philosophy of nature, the primacy is established of a philosophical perspective that
does not simply take scientific rationality as its model, in order to furnish a fuller
grounding to a theory of rational enquiry in MacIntyrean moulds. This complementation
of MacIntyre?s theory of the traditions of rational enquiry, in its turn, allows for an
elaboration of a criticism of analytic philosophy which finds in the adoption of scientific
rationality as a model to philosophical rationality the element apt to confer the
movement the unitary identity of a tradition. Such an identity should not be understood
as adhesion to determinate theses or methodological patterns but rather as an operational
presupposition, and it sheds light on MacIntyre?s sparse criticisms of that tradition,
pointing toward the existence, in it, of a kind of generalized philosophical emotivism.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/24152 |
Date | 27 April 2017 |
Creators | Batista Neto, Alberto Leopoldo |
Contributors | 10911885803, Queiroz, Giovanni da Silva de, 18627781168, Erickson, Glenn Walter, 34302557400, Carvalho, Helder Buenos Aires de, 28683625320, Santos Filho, Ivanaldo Oliveira dos, 75099675468, Alves, Daniel Durante Pereira |
Publisher | PROGRAMA DE P?S-GRADUA??O INTEGRADO DE DOUTORADO EM FILOSOFIA (UFPB - UFPE - UFRN), UFRN, Brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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