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A vida dos animais, de J. M. Coetzee, na Casa de Espelhos

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Previous issue date: 2016-03-31 / The purpose of this text is to analyze the novel The lives of animals, by South-African professor and novelist, J. M. Coetzee, having metafiction as a focus. The lives of animals is constructed upon two striking reports resulting from lectures delivered by J. M. Coetzee at Princeton University, in the United States, in 1997; eventually, Coetzee transformed that material into a novel, giving voice to the writer – his seminal character and alter ego – Elizabeth Costello. These are two lectures in which the writer defends the basic rights of non-human animals. Besides this, J. M. Coetzee’s work calls our attention to the metaficcional devices employed in the narratives. For the discussion of metafiction, we use Hutcheon (1980; 1991) and Waugh (1984). We employ metaficcional principles in the analysis of Coetzee’s text, not merely as an illustration, but to verify how important and lasting this arrangement is in contemporary literature. Since The lives of animals is a novel in which both the life and rights of non-human animals are in the foreground, we articulate metareference with theories about power relations, so as to corroborate the cruelty inflicted on non-human animals. The results presented reveal both the relevance and adequacy of metafiction in the relationship between ethics and aesthetics. / Este texto objetiva analisar o livro A Vida dos Animais (2009), do professor universitário e romancista sul-africano J. M. Coetzee, à luz da teoria da metaficção. A Vida dos Animais traz-nos relatos contundentes de duas palestras que J. M. Coetzee proferiu na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, em 1997; posteriormente, Coetzee transformou aquele material em romance, cedendo a voz à escritora – sua personagem seminal e alter ego – Elizabeth Costello. São duas palestras que a romancista apresentou nas quais defende direitos básicos dos animais não-humanos. Além disso, a obra de J. M. Coetzee nos chama a atenção para os recursos metaficcionais empregados nas narrativas. Na leitura desse construto, recorreremos aos teóricos da metarreferência como Hutcheon (1980; 1991) e Waugh (1984). Empregamos os postulados da metaficção na análise do texto coetzeeano não só como ilustração, mas para verificar a importância e perenidade desse arranjo na literatura contemporânea. Por tratar-se de um romance em que a vida e o direito dos animais ganham destaque, aliamos os princípios metarreferentes a teorias que abordam relações de poder, de modo a referendar a crueldade a que os animais não-humanos são submetidos. Os resultados da análise apresentada ratificam a relevância e adequação da metaficção no que diz respeito à articulação entre ética e estética.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/8290
Date31 March 2016
CreatorsSobral, Pedro Aurélio Tenório
ContributorsAzevêdo, Genilda
PublisherUniversidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Letras, UFPB, Brasil, Letras
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation8447345070736321569, 600, 600, 600, -2537248731369580608, -5409419262886498088

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