Return to search

Frequência de dermatoses infecciosas e perfil etiológico das micoses cutâneas em pacientes infectados pelo HIV atendidos em hospital de Vitória-ES

Made available in DSpace on 2016-12-23T13:55:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Marisa Simon Brezinscki - Parte 1.pdf: 8765013 bytes, checksum: 34dcc19e4bb7677d326886ae43d4ad27 (MD5)
Previous issue date: 2013-08-12 / Introduction: Skin infectious diseases of fungal, bacterial and viral etiology are frequent in HIV-infected patients. HIV infection may change the epidemiology of infectious diseases, leading to atypical manifestations Objectives: 1 Determine
the etiologic agents and the more frequent clinical forms of mycoses in HIV infected patients. 2 - Correlate the occurrence of mycoses with CD4 s levels and viral load. 3-Evaluate the frequency of bacterial and viral skin diseases. Methods:
A descriptive cross sectional study, which evaluated 86 patients with HIV infection. Sociodemographic and laboratory data collection, dermatological examination were performed and when necessary, scraping the lesion for direct
microscopy and fungal culture, if necessary. Results: The mean age was 44.02 (± 12.17) years, 66.3% were men, and the gender ratio 1.97 men: 1 woman. The average time of diagnosis of HIV infection o was 5.59 years. Injuries caused by
fungi, bacteria or viruses in keratinized tissues were observed in 58,14% of the patients (39.53% fungal, 18.6% bacterial and 10.46% viral). Onychomycosis was the most common mycoses, and Candida spp. the most frequent agent in these
cases. Trichophyton rubrum was the most frequently isolated agent in the whole sample. Patients with CD4 levels less than 50 cells / uL and viral load greater than 50,000 copies / mL had more mycoses. Viral wart was the most frequent viral skin disease and folliculitis was the most frequent bacterial disease.
Conclusions: The etiology of superficial mycoses in HIV patients did not differ from those found in the population immunocompetent. However, in some cases, fungal infections manifested in subtle form, with little inflammatory reaction or with more severe and extensive clinical aspects than those usually observed. The higher frequency of cutaneous mycosis was observed in patients with more advanced degrees of immunosuppression / Introdução: Dermatoses infecciosas de etiologia fúngica, viral e bacteriana são frequentes nos pacientes infectados pelo HIV. A infecção pelo HIV pode alterar a epidemiologia de doenças infecciosas, levando a manifestações atípicas.
Objetivos: 1- Determinar os agentes etiológicos e formas clínicas mais frequentes das micoses cutâneas nos pacientes infectados pelo HIV. 2- Correlacionar a ocorrência destas micose com os níveis de linfócitos T CD4 e da carga viral. 3- Avaliar a frequência das dermatoses bacterianas e virais. Métodos: Estudo descritivo tipo corte transversal, que avaliou 86 pacientes com infecção pelo HIV. Foram realizados: coleta de dados sociodemográficos e laboratoriais, exame dermatológico e quando necessário, raspado da lesão para EMD (exame micológico direto) e cultura para fungos. Resultados: A média da idade foi 44,02 (± 12,17) anos; 66,3% eram homens, e a razão de sexo 1,97 homem : 1 mulher.
Tempo médio de diagnóstico de infecção pelo HIV foi de 5,59 anos. Lesões causadas por fungos, bactérias ou vírus em tecidos queratinizados foram observadas em 58,14% dos pacientes (39,53% fúngicas, 18,6% virais e 10,46%
bacterianas). Micose mais frequente foi a onicomicose, sendo a Candida spp. o agente mais frequente nestes casos. Trichophyton rubrum foi o agente mais isolado em toda a amostra. Pacientes com níveis de linfócitos T CD4 inferiores a
50 células/μL e carga viral maior do que 50.000 cópias/mL apresentavam mais micose cutânea. Dermatose viral mais frequente foi a verruga viral; e bacteriana, a foliculite. Conclusões: A etiologia das micoses superficiais em pacientes com HIV não diferiu daquelas encontradas na população imunocompetente. Contudo, em alguns casos, as micoses se manifestaram de forma sutil, com pouca reação inflamatória ou com quadros clínicos mais graves e extensos do que os
habitualmente observados. A maior frequência de micoses cutâneas foi observada nos pacientes com graus mais avançados de imunossupressão

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/5885
Date12 August 2013
CreatorsBrezinscki, Marisa Simon
ContributorsAraujo, Mariceli Lamas, Pinto Neto, Lauro Ferreira da Silva, Falqueto, Aloísio
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas, UFES, BR, Mestrado em Doenças Infecciosas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0018 seconds