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Previous issue date: 2014-02-11 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Candidíase vulvovaginal (CVV) é um dos diagnósticos mais frequentes na prática
ginecológica e sua incidência tem aumentado drasticamente. Portanto, estudos
regionais prospectivos tornam-se necessários para conhecimento da epidemiologia
da doença. Tem sido reconhecida a emergência de outras espécies de leveduras,
além de Candida albicans, como agentes etiológicos em infecções mono ou
polimicrobianas, com reflexo direto na terapia antifúngica, frequentemente empírica.
O objetivo deste estudo foi investigar a etiologia, o perfil epidemiológico de pacientes
com candidíase vulvovaginal e possíveis fatores predisponentes, além da
diversidade genética das leveduras. Secreção vaginal das pacientes foi semeada em
Agar Sabouraud e amostras de leveduras foram isoladas e identificadas por PCR.
Dados demográficos, clínicos e fatores predisponentes foram obtidos por meio de
questionário. Genotipagem das leveduras foi realizada pela técnica de RAPD e
matriz de similaridade foi construída para avaliação da diversidade de C. albicans e
sua relação com os dados clínicos e epidemiológicos. Para análise estatística foram
utilizados os testes t-Student, Fischer e qui-quadrado, com auxílio do software
Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), com nível de significância de
5%. Foram avaliadas 69 pacientes, entre 15 e 52 anos, predominando mulheres
brancas (79,7%), com escolaridade de nível superior completo (58%), casadas
(56,5%) e com vida sexual ativa (97,1%). Dentre elas, 34,8% eram gestantes, 7,2%
diabéticas, 1,4% soropositivas para HIV e 36,2% usavam anticoncepcional oral.
Antibioticoterapia recente foi citada por 13% das pacientes, uso de antifúngico por
5,8% e de antitricomonas por 1,4%. Uso de corticosteróides foi relatado por 2,9%
das participantes e de anti-neoplásicos por 1,4%. Fluxo vaginal e prurido foram as
principais queixas apresentadas, respectivamente, por 97,1% e 73,9% das
pacientes, seguido de ardência (63,8%) e hiperemia (63,8%). Quando presente, o
fluxo foi majoritariamente branco (88,1%) ou grumoso (86,6%). O diagnóstico foi
confirmado pela cultura em 55 (79,7%) pacientes, sendo quatro casos de infecção
mista. A espécie prevalente foi C. albicans, seguida por um caso de C. glabrata, que
foi encontrada em mais duas pacientes em associação com C. albicans. Nas outras
duas infecções polimicrobianas, C. lusitaniae foi isolada com C. albicans. A análise
dos dados gerados pela genotipagem das leveduras permitiu discriminar linhagens
de C. albicans na população amostrada. Foi possível evidenciar sete tipos
eletroforéticos (TE) classificados como grupos I a VII, sendo os grupos I, II, III, IV, V
e VI compostos por linhagens de levedura que apresentaram 100% de similaridade
genética. No grupo VII foram incluídas linhagens de levedura altamente polimórficas
que apresentaram no máximo 80% de semelhança. Embora nenhuma relação tenha
sido estabelecida entre TE e dados clínicos e epidemiológicos, percebeu-se que os
tipos I e IV são os mais prevalentes na população amostrada. Embora a positividade
da cultura tenha sido alta e os dados clínicos de CVV sejam característicos, a
sintomatologia não é patognomônica. C. albicans é a espécie prevalente, mas devese
atentar para a ocorrência de outras espécies na etiologia de CVV, como a
emergência de C. lusitaniae. Sugere-se realização do diagnóstico microbiológico
com identificação da espécie envolvida e detecção de infecção mista antes da
terapia antimicrobiana. / The vulvovaginal candidiases (VVC) is one of the most frequent diagnosed disease
in gynecological practice and its incidence has increased drastically. Therefore,
regional prospective studies become necessary to better address epidemiological
issues. It has been recognized the emergence of other yeast species, besides
Candida albicans, as VVC in mono or polymicrobial infections, with direct reflex in
antifungal therapy, often empirical. This study was focused on the etiology
investigation, the epidemiological profile of patients with vulvovaginal candidiasis
(VVC) and predisposing factors, addition to the genetic diversity of yeasts. Vaginal
secretions were streaked in Sabouraud agar and yeast samples were isolated and
identified by PCR. Demographic and clinical data were obtained by questionnaire.
For statistical analysis the Student t test, chi-square and Fischer, were applied as
needed using the software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) with a
significance level of 5 %. Yeast genotyping was performed by the RAPD approach,
and a similarity matrix was obtained to evaluate C. albicans diversity and their
relationships with clinical and epidemiological data. Sixty nine patients were
evaluated between 15 and 52 years, predominantly white (79.7 %), with higher
education (58 %), married (56.5 %) and sexually active (97.1 %). Among them, 34.8
% were pregnant, 7.2% diabetic, 1.4 % seropositive for HIV and 36.2 % using oral
contraceptives. Recent antibiotic therapy was mentioned by 13 % of patients, and
antifungal or anti-trichomonas therapy were mentioned by 5.8% and 1.4 % of the
patients. Corticosteroid use was reported by 2.9 % and antineoplastic by 1.4 %.
Vaginal discharge and itching were the main complaints (97.1 % and 73.9 %),
followed by burning (63.8 %) and erythema (63.8 %). When present, the vaginal flow
was predominantly white (88.1 %) or lumpy (86.6 %). The diagnosis was confirmed
by culture in 55 (79.7 %) patients, with mixed infections in four patients. The most
prevalent species was C. albicans, followed by C. glabrata (one monoinfection and
two mixed infections with C. albicans). C. lusitaniae and C. albicans were also
identified in mixed infections (two patients). The analysis of data generated by yeasts
genotyping allowed discriminating different C. albicans strains in the sampled
population. It was identified seven electrophoretic types (ET) classified within groups
I to VII. The groups I, II, III, IV, V and VI included yeast strains with of 100% genetic
similarity. In group VII were included the yeast strains highly polymorphic that present
less than 80% of similarity. Despite the high culture positivity and clinical data being
characteristic of VVC, the symptoms are not pathognomonic. C. albicans is the most
prevalent species, but other species are also involved in the VVC etiology, as the
emergence of C. lusitaniae. It is suggested the diagnosis and identification of
microbial species involved including detection of mixed infections before antimicrobial
chemotherapy.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/474 |
Date | 11 February 2014 |
Creators | Rodrigues, Márcio Tavares |
Contributors | Diniz, Cláudio Galuppo, Silva, Vânia Lúcia da, Barros, Rosângela Abreu Monteiro de, Castellano Filho, Didier Silveira, Demian, Alim Alves |
Publisher | Universidade Federal de Juiz de Fora, Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira, UFJF, Brasil, Faculdade de Medicina |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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