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Os desafios de envelhecer na rua / The challenges of aging in the street

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Previous issue date: 2013-10-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The World Health Organization considers 60 as a starting point characterization of aging, although this process happens differently for each individual, depending on the environment they live in and the quality of life. For individuals who live permanently in the street sense of aging, physical marks, diseases arriving earlier in step with the chronological age. In this analysis perspective this research aimed to determine the socio-demographic profile of the elderly resident of Street Mogi, knowing how he perceives the aging and their coping strategies to double vulnerability: being elderly and living on the street. The survey was conducted with 10 men, aged above 50 years. The methodology consisted of qualitative analysis. For data collection we used a previously prepared script of questions and interviews were recorded and transcribed. The results indicated that all seniors make use of alcoholic beverages, have low education do not receive social security benefits nor participate in transfer programs and income do not earn any income. The health conditions of these seniors are poor, 90% reported some illness. The feeding is done in the hostels, or ask in homes and bars. Most have family and maintain sporadic contact with them, but do not want to come home. Consider that living on the street anticipates aging, some already feel old, even though he has 60 years and none of them want to go for a long-stay institution when he is older. In cognitive tests performed, we found that 60% are with better cognitive ability score, while 40% have a score greater degree of cognitive impairment. We conclude that the elderly in the street have low quality of life, look older than your actual age, because of the double vulnerability: the socio-economic exclusion and physical frailty. The hostels and foster homes contribute to the improvement of living conditions of the elderly in the streets and public policy for this portion of the population needs to be effective, trained professionals to serve them / A Organização Mundial da Saúde considera 60 anos como marco inicial caracterizador do envelhecimento, embora este processo aconteça de forma diferenciada para cada indivíduo, dependendo do meio em que vive e da qualidade de vida. Para sujeitos que vivem permanentemente na rua a sensação de envelhecimento, marcas físicas, doenças chegam mais cedo, em descompasso com a idade cronológica. Nesta perspectiva de análise esta pesquisa objetivou traçar o perfil sócio-demográfico dos idosos morador de Rua de Mogi Guaçu, conhecer como ele percebe o envelhecimento e suas estratégias de enfrentamento a dupla vulnerabilidade: ser idoso e morar na rua. A pesquisa foi realizada com 10 homens, com idades acima de 50 anos. A metodologia utilizada consistiu em análise qualitativa. Para a coleta de dados utilizamos um roteiro das questões previamente preparado, sendo as entrevistas gravadas e transcritas. Os resultados indicaram que todos os idosos fazem uso de bebidas alcoólicas, tem baixa escolaridade, não recebem benefícios previdenciários e nem participam de Programas de Transferência de renda e não auferem nenhum rendimento. As condições de saúde destes idosos são precárias, 90% referiram alguma doença. A alimentação é feita nos albergues, ou pedem nas casas e nos bares. A maioria tem familiar e mantêm contatos esporádicos com eles, mas não desejam voltar para a casa. Consideram que viver na rua antecipa o envelhecimento, alguns já se sentem velhos, mesmo não tendo 60 anos e nenhum deles deseja ir para uma Instituição de Longa Permanência quando for mais velho. Nos testes de cognição realizados, verificamos que 60% estão com score de melhor capacidade cognitiva, enquanto que 40% apresentam score de maior grau de comprometimento cognitivo. Podemos concluir que os idosos em situação de rua tem baixa qualidade de vida, aparentam ser mais velhos do que sua idade real, em razão da dupla vulnerabilidade: a exclusão socioeconômica e fragilidade física. Os albergues e as casas de acolhida contribuem para a melhoria das condições de vida dos idosos em situação de rua e que a política publica para esta parcela da população necessita ser efetiva, com profissionais capacitados para atendê-los

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/12436
Date10 October 2013
CreatorsBueno, Ermelinda Maria
ContributorsCanineu, Paulo Renato
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Gerontologia, PUC-SP, BR, Gerontologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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