MAGALHÃES, Tiago de Oliveira. O que é seguir uma regra? Reflexões filosóficas sobre normatividade. 2017. 127f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará, Instituto de Cultura e Arte, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by sebastiao barroso (jrwizard2209@hotmail.com) on 2017-09-11T13:16:23Z
No. of bitstreams: 1
2017_tese_tomagalhães.pdf: 899067 bytes, checksum: 9c077803fde4c382ebb5491cd4801e34 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-09-11T16:31:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2017_tese_tomagalhães.pdf: 899067 bytes, checksum: 9c077803fde4c382ebb5491cd4801e34 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-11T16:31:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2017_tese_tomagalhães.pdf: 899067 bytes, checksum: 9c077803fde4c382ebb5491cd4801e34 (MD5)
Previous issue date: 2017 / This thesis approach the question contained in its title, taking as starting point the works of
Ludwig Wittgenstein and other authors related to him. In the first chapter, different aspects of
Wittgenstein’s conception of philosophy are evaluated. In the second chapter, it is argued that
rules should be understood as reasons and that only beings endowed with some form of
knowledge and capable of intentional behavior can follow them. Without appealing to the
capacity to adopt sapient normative positions, it is not possible to make the fundamental
distinction between following and merely conforming to a rule. Chapters III and IV deal
directly with problems canonically formulated in Saul Kripke's Wittgenstein on Rules and
Private Language. The communitarian conception defended by this author is criticized,
mainly through considerations on the distinction between public and private. It follows from
this that belonging to a community is not a necessary condition to be a rule-follower. As a
more appropriate solution to Kripke's skeptic challenge, the characterization of rule-following
as a specific ability to see aspects of action itself is pointed out. This capacity is constitutive
of symbolic language and, therefore, logically prior to it, so that to follow a rule it is not
necessary to master a language, understood in the strict sense. Finally, in the light of these
reflections, metaphilosophical arguments discussed in the first chapter are taken up and
expanded in order to substantiate the rejection of the quietist conception espoused by
Wittgenstein. / A pergunta que dá título a este trabalho é muito atual e também muito antiga, de maneira que
diversas tradições, perpassando numerosas áreas do conhecimento, estão disponíveis para
aquele que se propõe a abordá-la. Opta-se, aqui, pelo debate filosófico que tem Ludwig
Wittgenstein como principal referência. No primeiro capítulo, são indicados quais aspectos da
concepção de filosofia de Wittgenstein são, no restante da exposição, mantidos e quais são
descartados ou apenas parcialmente aceitos. No segundo capítulo, defende-se que regras
devem funcionar como razões e que apenas seres dotados de alguma forma de saber e capazes
de comportamento intencional podem segui-las. Sem apelar à capacidade de adotar posturas
normativas sapientes, não é possível realizar a distinção fundamental entre seguir e
meramente conformar-se a uma regra. Os capítulos III e IV lidam diretamente com problemas
canonicamente formulados no seminal Wittgenstein on Rules and Private Language, de Saul
Kripke. A concepção comunitarista defendida por esse autor é criticada, sobretudo através de
considerações sobre a distinção entre público e privado. Conclui-se, a partir delas, que
pertencer a uma comunidade não é condição necessária para ser um seguidor de regras, apesar
de ser uma propriedade muito relevante de todos os seguidores de regras conhecidos. Apontase,
como solução mais apropriada ao desafio cético de Kripke, a caracterização do seguimento
de regra como uma capacidade específica de ver aspectos da própria ação. Essa capacidade é
constitutiva da linguagem simbólica e, portanto, logicamente anterior a ela, de maneira que
para seguir regra não é necessário dominar uma linguagem em sentido estrito. Por fim, à luz
dessas reflexões, argumentos metafilosóficos discutidos no primeiro capítulo são retomados e
expandidos com o objetivo de fundamentar a rejeição da concepção quietista defendida por
Wittgenstein.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/25588 |
Date | January 2017 |
Creators | Magalhães, Tiago de Oliveira |
Contributors | Montenegro, Maria Aparecida de Paiva |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0021 seconds