Submitted by PPGH null (poshisto@ufba.br) on 2017-06-19T14:29:54Z
No. of bitstreams: 1
Sérgio Armando Diniz Guerra Filho.pdf: 1990057 bytes, checksum: eb8d4b878209b2207536f0e5587b0055 (MD5) / Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2017-06-27T23:38:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Sérgio Armando Diniz Guerra Filho.pdf: 1990057 bytes, checksum: eb8d4b878209b2207536f0e5587b0055 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-27T23:38:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Sérgio Armando Diniz Guerra Filho.pdf: 1990057 bytes, checksum: eb8d4b878209b2207536f0e5587b0055 (MD5) / CAPES / O processo conhecido como Independência do Brasil gerou, na Bahia, uma arena de intensos acontecimentos. Desde a adesão, em fevereiro de 1821, da capitania – logo transformada em província – ao movimento constitucionalista originado no Porto (1820) até a abdicação do Imperador D. Pedro I (1831), o território baiano viveu crises políticas, além de uma guerra (1822-1823) de proporções consideráveis e que marcou, ao seu final, a incorporação desta região ao novo Império do Brasil. Na América colonizada por Portugal, abandonava-se a Nação portuguesa e formava-se a brasileira. Neste cenário, o antilusitanismo foi um elemento central nos debates políticos locais. Construiu-se um discurso contra a permanência dos portugueses na província e aqueles que permaneceram na Bahia foram alvo de vigilância e violência, como nos episódios denominados “mata-maroto”, tendo suas vidas e seu patrimônio em constante ameaça. Mais do que mero conflito de caráter nacional, o antilusitanismo trazia e desvelava as tensões sociais e raciais de uma sociedade escravista, aristocrática e paternalista em que as relações de poder se reconfiguravam sob a nova forma. Assim, “elite” e “povo” interpretaram de maneira diversa e contrária o papel dos nascidos em Portugal no novo país, gerando conflitos e desentendimentos nascidos da incompatibilidade dos diferentes projetos políticos em questão. Utilizando-se de fontes diversas – tais como ofícios, testamentos e inventários, correspondências e periódicos – do Brasil e de Portugal, busca-se delimitar um balanço dos impactos da movimentação rebelde no comércio e na migração portuguesa para a Bahia, assim como na própria arquitetura política e social de uma Bahia recém-ingressa no século XIX.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/23320 |
Date | January 2015 |
Creators | Guerra Filho, Sérgio Armando Diniz |
Contributors | Aras, Lina Maria Brandão de, Tavares, Pedro Vilas Boas, Silva, Cândido da Costa e, Mascarenhas, Maria José Rapassi, Paraíso, Maria Hilda Baqueiro |
Publisher | Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, UFBA, brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0058 seconds