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O Antilusitanismo na Bahia (1822-1831)Guerra Filho, Sérgio Armando Diniz January 2015 (has links)
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Sérgio Armando Diniz Guerra Filho.pdf: 1990057 bytes, checksum: eb8d4b878209b2207536f0e5587b0055 (MD5) / CAPES / O processo conhecido como Independência do Brasil gerou, na Bahia, uma arena de intensos acontecimentos. Desde a adesão, em fevereiro de 1821, da capitania – logo transformada em província – ao movimento constitucionalista originado no Porto (1820) até a abdicação do Imperador D. Pedro I (1831), o território baiano viveu crises políticas, além de uma guerra (1822-1823) de proporções consideráveis e que marcou, ao seu final, a incorporação desta região ao novo Império do Brasil. Na América colonizada por Portugal, abandonava-se a Nação portuguesa e formava-se a brasileira. Neste cenário, o antilusitanismo foi um elemento central nos debates políticos locais. Construiu-se um discurso contra a permanência dos portugueses na província e aqueles que permaneceram na Bahia foram alvo de vigilância e violência, como nos episódios denominados “mata-maroto”, tendo suas vidas e seu patrimônio em constante ameaça. Mais do que mero conflito de caráter nacional, o antilusitanismo trazia e desvelava as tensões sociais e raciais de uma sociedade escravista, aristocrática e paternalista em que as relações de poder se reconfiguravam sob a nova forma. Assim, “elite” e “povo” interpretaram de maneira diversa e contrária o papel dos nascidos em Portugal no novo país, gerando conflitos e desentendimentos nascidos da incompatibilidade dos diferentes projetos políticos em questão. Utilizando-se de fontes diversas – tais como ofícios, testamentos e inventários, correspondências e periódicos – do Brasil e de Portugal, busca-se delimitar um balanço dos impactos da movimentação rebelde no comércio e na migração portuguesa para a Bahia, assim como na própria arquitetura política e social de uma Bahia recém-ingressa no século XIX.
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O “retalho” do comércio: a política partidária, a comunidade portuguesa e a nacionalização do comércio a retalho, Pernambuco 1830- 1870Câmara, Bruno Augusto Dornelas 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / CNPq, CAPES / O antilusitanismo e as manifestações pela nacionalização do comércio foram constantes na
província de Pernambuco, durante o século XIX. O tema, quando não estava estampado nos
jornais e periódicos da época, estava presente nas ruas, na forma de violentos matamarinheiros,
onde portugueses eram espancados e as casas de comércio sofriam saques. Entre
as décadas de 1830 a 1870, a questão esteve na pauta das bancadas do partido liberal e de
outras facções políticas. O ápice da discussão se deu nos meses que antecederam a Insurreição
Praieira, quando o deputado Nunes Machado propôs o projeto mais radical, nacionalizando de
uma única vez o ramo do comércio a retalho. O tema tinha grande popularidade. No
parlamento e em algumas assembléias provinciais ocorreram tentativas de se criar impostos
restringindo a entrada de estrangeiros como caixeiros de comércio. Na contramão desse
processo, a comunidade portuguesa do Recife cresceu e se consolidou como um grupo
economicamente importante, com influência no poder e na política partidária. Para avaliar a
chamada “influência lusitana” e a sua importância é necessário uma pesquisa minuciosa dos
membros que compunham essa comunidade e suas redes de solidariedade e o seu poder
dentro e fora da província. Por outro lado, quase todas as políticas em prol da inclusão do
trabalhador nacional no comércio foram abafadas pela questão maior da imigração e da
manutenção de capitais estrangeiros. A nacionalização foi feita, mas de forma lenta e com a
presença desses portugueses e de outros estrangeiros, num processo que teve origem em
vários pontos: a naturalização desses comerciantes, o legado comercial deixado aos filhos já
brasileiros, a redução do contingente de imigrantes e do fluxo de empregados estrangeiros que
renovava os quadros no comércio, bem como o fim da perspectiva de ascensão social e
econômica por meio da profissão de caixeiro. A presente tese procura discutir a política
partidária em torno dos projetos de nacionalização do comércio, em diferentes conjunturas
políticas pelas quais passou a província. Esse processo também contou com a participação da
comunidade portuguesa, que se organizou para a manutenção de seus interesses econômicos.
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“Deus te leve a Pernambuco”: antilusitanismo, legislação e estatística na história da imigração portuguesa para Pernambuco (1945 – 1964)Ferraz, Luiz Paulo Pontes 09 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-09 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A presente dissertação aborda a imigração portuguesa para Pernambuco no periodo
que corresponde ao final da Segunda Guerra Mundial até 1964, ano em que o Brasil deixou
de ser o destino preferencial dos imigrantes lusitanos.
O ponto de partida é a discusão sobre os episódios de antilusitanismo na história de
Pernambuco, com atenção especial para o “mata-marinheiro” de abril de 1931, evento
marcado como a última manifestação antilusitana na capital pernambucana. A década de
1930, com a subida de Getúlio Vargas ao poder, inaugura uma nova fase para o movimento
imigratório português, ampliando os privilégios legais aos nascidos em Portugal. Com o
fim da Segunda Guerra, os numeros da imigração, que haviam decaído no fim da década
de 1920, voltam a crescer trazendo ao país um imigrante de perfil distinto.
Com o auxílio de estatísticas portuguesas e brasileiras, esse trabalho tem como
principal objetivo fornecer as bases para a compreensão dessa imigração através do estudo
quantitativo no contexto de uma análise histórica de perfil social. Para tanto, analisam-se
as listas de passageiros de 1.166 desembarques no Porto do Recife durante o período
estudado, confrontando essas informações com os relatos dos imigrados desse período e
que formam a comunidade portuguesa em Pernambuco.
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Trabalho livre no Brasil Imperial: o caso dos caixeiros de comércio na época da Insurreição PraieiraCÂMARA, Bruno Augusto Dornelas January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A presente dissertação aborda o tema do trabalho livre em Pernambuco. A sua
análise está centrada principalmente nas manifestações de rua chamadas de matamarinheiros,
ocorridas no Recife nos anos que antecederam a eclosão da Insurreição
Praieira. O alvo principal dos manifestantes era a comunidade portuguesa residente na
cidade. Nessa época, trabalhadores nacionais e estrangeiros, na sua maioria portugueses,
concorriam numa acirrada disputa pelas oportunidades de emprego no mercado de
trabalho. Dessa concorrência entre nacionais (livres e libertos pobres) e estrangeiros
(pequenos comerciantes e caixeiros de parcos recursos), pelo comércio da cidade e pelas
oportunidades de empregos disponíveis nos estabelecimentos comerciais, afloraram
rivalidades raciais e tensões sociais de toda ordem.
Em um dos mais intensos mata-marinheiros ocorridos na cidade, entre os dias 26 e
27 de junho de 1848, vários manifestantes chegaram mesmo a propor a Assembléia
Legislativa Provincial que fizesse passar uma lei não só para nacionalizar o comércio a
retalho, como também para expulsar os portugueses solteiros residentes na província. O
intuito era vedar aos lusitanos não só o emprego de caixeiro de comércio, mas também a
propriedade das casas de comércio a varejo.
O acirramento do antilusitanismo nos anos de 1840 em Pernambuco tem estreita
ligação com a disputa entre Praieiros e Conservadores pelo poder na província. Isso está
registrado em alguns documentos de época. Segundo eles, os promotores desses distúrbios
(a populaça do Recife ) não agiam com total independência, mas estariam subordinados a
um grupo dirigente, formado por algumas lideranças do Partido Praieiro e por parte de uma
facção liberal alijada do poder na província. Dessa forma, essas mobilizações de rua foram
vistas apenas como fruto do clientelismo urbano. Contudo, tais reivindicações iam mais
além; afinal, o que parecia orientar de forma decisiva a luta social da populaça do Recife
era a sobrevivência diária, em que os poucos empregos disponíveis no meio urbano eram
ocupados na sua maioria por trabalhadores portugueses
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"Morram marotos!":antilusitanismo, projetos e identidades políticas em Rio de Contas (1822-1823)Frutuoso, Moisés Amado 19 October 2015 (has links)
Submitted by Moisés Frutuoso (moises.frutuoso@yahoo.com.br) on 2016-07-26T21:14:39Z
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[FRUTUOSO. M.A. Morram marotos!] VFD.pdf: 2117542 bytes, checksum: d3e8e18cdd22f18772b009396d2cc37c (MD5) / CAPES / Esta dissertação estuda as manifestações de antilusitanismo e a (re)elaboração das identidades políticas ocorridas na vila de Rio de Contas durante o processo de ruptura política entre Brasil e Portugal. O recorte temporal escolhido compreende os anos de 1822 e 1823, período de grande instabilidade social e política na Província da Bahia. O antilusitanismo, sentimento de aversão aos portugueses natos manifestados através de ideias, ações políticas e práticas cotidianas, influenciou na conformação política de Rio de Contas e configurou o “ser brasileiro” como elemento distintivo para os que estavam em luta pela “Santa Causa da Liberdade” contra a “tirania lusitana”. No decorrer dos acontecimentos, formas de identificação coletiva se estabeleceram através de um processo de oposição que colocou em lados contrários os atores políticos desta vila do sertão baiano. A construção destas identidades coletivas estava intrinsecamente ligada à desagregação do Império luso-brasileiro, não correspondendo necessariamente ao local de nascimento dos indivíduos envolvidos – se referindo principalmente às suas ações, seus projetos e, também, posicionamentos políticos adotados. / This dissertation studies the manifestations of anti-Lusitanism and the (re)construction of political identities occurred in the town of Rio de Contas in the process of political rupture between Brazil and Portugal. The chosen time frame covers the years 1822 and 1823, great social and political instability period in the Province of Bahia. The anti-Lusitanism, feeling of aversion to the Portuguese manifested through ideas, political actions and daily practices, influenced the political configuration of Rio de Contas and set up "being Brazilian" as a distinctive element for those who were fighting for "Holy Cause of Freedom" against "Lusitanian tyranny". In the course of events, forms of collective identification is established through a process that put him in opposition sides against political actors of this town of Bahia. The construction of these collective identities were inextricably linked to the breakdown of the Luso-Brazilian Empire, not necessarily corresponding to the birthplace of the individuals involved - mainly referring to their actions, their projects and also to the political positions adopted.
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[en] JOÃO DO RIO ON HIS WAY TO ATLÂNTIDA: FOR A LUSO-BRAZILIAN APPROACH / [pt] JOÃO DO RIO A CAMINHO DA ATLÂNTIDA: POR UMA APROXIMAÇÃO LUSO-BRASILEIRACRISTIANE DAVILA LYRA ALMEIDA 27 July 2010 (has links)
[pt] A revista luso-brasileira Atlântida, criada pelo jornalista e cronista carioca
Paulo Barreto (João do Rio) e por seu sócio e amigo português João de Barros, em
1915, teve o objetivo de agir como uma ponte intelectual que religasse os dois
continentes, aproximando Brasil e Portugal. Naquele momento, principalmente na
segunda década do século XX, dava-se uma nova fase de antilusitanismo no Rio
de Janeiro, a exemplo do que já ocorrera no governo de Floriano Peixoto, após a
Proclamação da República. Os novos jacobinos pregavam a nacionalização por
completo dos mais diversos segmentos, da imprensa ao comércio, do Teatro à
Marinha, e viam nas tentativas de aproximação, principalmente econômica, rasgos
imperialistas de Portugal. O auge dos embates contra a presença portuguesa na
vida nacional ocorreu no governo do presidente Epitácio Pessoa, momento crucial
de intervenção de João do Rio, que na coluna Bilhete do jornal A Pátria, do
qual era diretor e sócio majoritário, pregou a luso-brasilidade e combateu
tenazmente aqueles que incitavam o ódio ao português e defendiam um
nacionalismo xenófobo. Nos anos 40 e 50, décadas após a morte de Paulo Barreto,
em 1921, amigos buscaram reabilitar a sua memória, no Rio e em Lisboa. / [en] The Luso-Brazilian magazine Atlântida, created by the Rio de Janeiroborn
journalist and columnist Paulo Barreto (João do Rio) and his Portuguese
partner and friend João de Barros, in 1915, intended to act as an intellectual bridge
that could reconnect the two continents, bringing together Brazil and Portugal. At
that time, especially in the second decade of the 20th century, there was a new
phase of antilusitanism in Rio de Janeiro, as had already occurred in Floriano
Peixoto’s administration, following the Announcement of the Republic. The new
Jacobins preached the full nationalization of several different segments, from the
press to the commerce, from the theater to the Navy, and saw the attempts of
approach, especially the economic approach, as imperialist bursts of Portugal. The
peak of the opposition to the Portuguese presence in the national life occurred in
Epitacio Pessoa’s administration, a crucial moment of intervention of João do Rio.
In the column entitled Bilhete, in the newspaper A Pátria, of which he was
director and full partner, he preached the luso-brazilianness and fiercely fought
against those who stirred up the hate towards the Portuguese and advocate for a
xenophobic nationalism. In the 40’s and 50’s, some decades after Paulo Barreto’s
death, in 1921, friends tried to rehabilitate his memory, both in Rio and Lisboa.
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