Comprehending the complex universe of the child that lives in the context of a shelter, upon
the eyes of diverse social actors made up the goal of the present research. Semi structured
interviews were performed with the technical staff of the institution who included the
manager, social worker and secretary as well as four professionals responsible for the care of
the children in the home houses known as social mothers and two employees who were
responsible for substituting the social mothers when they did not come to work known as
substitutes. Interviews furnished important subsidies for the comprehension of aspects that
involved the reality of the sheltered child, as follows: concepts of the technical staff and
workers upon the child in this context as well as aspects regarding the development and
learning of the children; concepts on the family of origin and relevant aspects of bonding
situations in the institutional context. Considering that the child is one of these social actors,
potent and able to express him/herself, story workshops, that sought, through fairy tales, to
bring out narratives in the sheltered children, were performed in three groups of children from
5 (five) to 7 (seven) years old. Seeking strategies to improve the research performed with the
children, small groups were chosen as to provide a space for conversation and expression of
subjectivity toward their classmates. Nine workshops were performed with group 1 (7 years),
nine with group 2 (6 years), and seven with group 3 (5 years). Diverse scholars of fairy tales
were used and in the context of constructed stories featured by children, Jerome Bruner, who
believed that fairy tales were important for the construction of the narrative thinking, was
priority. Initially children appeared to be distant to the universe of fairies, dreams, fantasies so adult like due to their experiences, however it was possible to perceive that besides
contributing for the narrative construction, the fairy tales made possible the expressions of
daily experiences and was capable of redeeming childhood fantasy if they had been
experienced by the narrator as true and appropriated, which can be determined by the
experience and situations that involved the children. / Compreender o complexo universo da criança que vive em contexto de abrigo, sob o olhar de
diversos atores sociais, empreendeu o objetivo desta pesquisa. Foi realizado para este estudo,
entrevistas semi-estruturadas com a equipe técnica da instituição, entre os quais, o gestor, a
assistente social e o secretário, bem como, quatro profissionais responsáveis pelos cuidados às
crianças nas casas lares, conhecidas como mães sociais e duas funcionárias responsáveis por
fazer a cobertura de faltas das mães sociais, conhecidas como mães folguistas. As entrevistas
ofereceram subsídios importantes para compreender aspectos que envolvem a realidade da
criança abrigada, a saber: concepções da equipe técnica e dos funcionários acerca da criança
neste contexto, bem como, aspectos referentes ao desenvolvimento e aprendizagem das
crianças; concepções acerca da família de origem e aspectos relevantes sobre situações de
vínculos dentro do contexto institucional. Considerando a criança como um desses atores
sociais, potente e capaz de se expressar, foi realizado com três grupos de crianças de 5 (cinco)
a 7 (sete) anos de idade, oficinas de histórias infantis, que buscaram, através dos contos de
fadas, suscitar as narrativas das crianças, inseridas nesse contexto. Buscando estratégias para
melhorar a pesquisa realizada com crianças, priorizou-se trabalhar com grupos pequenos, a
fim de que pudessem ter espaço para conversação e expressão da subjetividade diante dos
seus pares. Foram realizadas nove oficinas com o grupo 1 (7 anos), nove com o grupo 2 (6
anos), e sete com o grupo 3 (5 anos). Foram utilizados diversos estudiosos sobre os contos de
fadas, e no contexto das narrativas construídas, protagonizadas pelas crianças, priorizou-se Jerome Bruner, teórico que acredita nos contos de fadas como importantes na construção do
pensamento narrativo. As crianças demonstraram inicialmente estarem muito distantes do
universo das fadas, dos sonhos, das fantasias, tão adultificadas por suas vivências, mas foi
possível perceber que, além dos contos de fadas contribuírem para construções narrativas das
crianças, possibilitou expressões das vivências do cotidiano e se mostrou capaz de resgatar a
fantasia infantil, se esses, forem vivenciados pelo narrador, com verdade e apropriação,
determinando situações de envolvimento nas crianças. / Mestre em Psicologia Aplicada
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_UFU:oai:repositorio.ufu.br:123456789/17065 |
Date | 12 September 2008 |
Creators | Carvalho, Cíntia |
Contributors | Vectore, Celia, Novais, Gercina Santana, Kishimoto, Tizuko Morchida |
Publisher | Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-graduação em Psicologia, UFU, BR, Ciências Humanas |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFU, instname:Universidade Federal de Uberlândia, instacron:UFU |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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