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Previous issue date: 2007-10-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The changes that had happened in the workshop of the History, from the years of 1930, under the influence of the School of the Annales and the English Social History, and resulted in many possibilities of research in the most varied areas, including Political History that embarked on a renewal of its subjects, as well as others had been revisited under new
perspectives. The new discussions on Politics History had contributed for this study that analyzes the construction of the State in Brazil, from the political relations between Bahia
province and the central government, sited in Rio de Janeiro, during the years of 1824-1831, period when the Brazilian political autonomy, recently acquired, was tested by the game of the disputing forces. The surmounting of the divergences in terms of threat of territorial fragmentation and political instability, expressed by the provincial elites and population, in direction to a political order directed from the Court of Rio de Janeiro was analyzed from another place than that one established by the historiography on the subject called the Center-South. That is, thinking about the construction of the Brazilian National State, in this study, meant understanding the economical and political role of Bahia province to bring into effect the unitary and centralist project represented by D. Pedro I. Furthermore, to understand
how the political elites acted in province in order to preserve the social order and stability. This task was a priority of the province s presidents, as well as of the local elite, more widely
represented, since 1828, in the General Province Council. The Bahia support, even being from the institutionalized power, was not unrestricted, although it had been constitutional since
1821 and remained in this way until the end of Primeiro Reinado. However, when innumerable insurgencies from other social sectors, specially the militaries and the slaves,
damaged the public calmness and menaced the property, it presented divergences. At this moment, for Bahia s elite, even its limited autonomy appears to be threatened both by the
provincial context and the events in the Court. Thus, it was already possible to realize that the political-bureaucratic instances of the Brazilian State could be assumed by those who were born Brazilians, including a king born in the country, who would guarantee this elite s interests. / As mudanças que aconteceram na oficina da História, a partir dos anos de 1930, sob a influência da Escola dos Annales e da Historia Social Inglesa, provocaram inúmeras possibilidades de pesquisas nos mais variados campos historiográficos, incluindo a História Política, que empreendeu uma renovação de seus temas, assim como outros foram revisitados sob novas perspectivas. As novas discussões no campo do político contribuíram para esse estudo que analisa a construção do Estado no Brasil, a partir das relações políticas entre a província da Bahia e o governo central, instalado no Rio de Janeiro, entre os anos de 1824-1831, período em que a recém-obtida autonomia política do país foi posta à prova pelo jogo das forças em confronto. A superação das divergências, em termos de ameaças de fragmentação territorial e instabilidade política, expressas pelas elites e população provinciais, em favor de uma ordem política dirigida desde a Corte do Rio de Janeiro, foi analisada a partir de um outro lugar que não aquele consagrado pela historiografia sobre o tema - o Centro-Sul. Ou seja, pensar a construção do Estado Nacional brasileiro, nesse trabalho, significou entender a importância política e econômica da província da Bahia para a
concretização do projeto unitarista e centralista representado por D. Pedro I. E mais, entender como as elites políticas agiram na província a fim de garantirem a ordem e a estabilidade sociais. Essa tarefa era uma prioridade dos presidentes de província e, também, da elite política local, mais amplamente representada, a partir de 1828, no Conselho Geral de Província. O apoio da Bahia, mesmo do poder institucionalizado, não foi incondicional, embora tenha sido constitucional desde 1821 e assim permanecido até o fim do I Reinado. Mas apresentou divergências na hora em que inúmeras inquietações sociais, provocadas por outros setores, especialmente, os militares e a população escrava, comprometeram o sossego público e ameaçaram a propriedade. Nesse momento, para a elite baiana, mesmo a sua restrita autonomia aparece ameaçada tanto pelo contexto provincial quanto pelos acontecimentos na
Corte. Assim, já era possível pensar que as instâncias político-administrativas do Brasil poderiam ser assumidas por brasileiros natos, inclusive um rei nascido no país, que garantisse os interesses dessas elites.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/6034 |
Date | 05 October 2007 |
Creators | Oliveira, Nora de Cassia Gomes de |
Contributors | Catarino, Acácio José Lopes |
Publisher | Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em História, UFPB, BR, História |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 2600208937974908513, 600, 600, 600, 600, 2149169990424633167, -3840921936332040591, 3590462550136975366 |
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