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Previous issue date: 2018-12-03 / RESUMO: A ressonância magnética cardíaca (RMC), usando o T1 nativo, é considerado método não invasivo para avaliar fibrose miocárdica sem necessidade de usar contraste paramagnético. Até o momento não há dados a respeito do T1 nativo após o transplante renal. O objetivo primário deste estudo foi avaliar mudanças no T1 nativo do miocárdio, seis meses após o transplante renal. Foram analisados prospectivamente, 44 pacientes transplantados renais, os quais foram submetidos a 2 exames de RMC (3T): o 1º nos 10 dias inicias do transplante, e o 2º realizado seis meses após. O tempo do T1 nativo foi medido na região médio- septal e diminuiu significativamente de 1.331 ±52 ms (inicial) para 1.298±42 ms, seis meses após o transplante (p = 0,001). Os pacientes foram divididos em 2 grupos segundo o algoritmo de cluster: no cluster-1 (n=30), a massa do ventrículo esquerdo indexada (MVEi) foi menor, e não foi encontrado nenhum paciente portador de diabetes. No cluster-2 (n=14), a MVEi foi maior, e 100% dos pacientes eram diabéticos. A diminuição do T1 nativo foi significativa apenas nos pacientes do cluster-1 (p = 0,001). Concluindo, o tempo de T1 nativo do miocárdio diminuiu significativamente seis meses após o transplante renal, fato que pode estar associado com regressão da fibrose reativa. O grupo de pacientes que apresentou maior prevalência de diabetes e maior MVEi não alcançou diminuição do T1. ABSTRACT: The measurement of native T1 through cardiac magnetic resonance (CMR) is a noninvasive method of assessing myocardial fibrosis without gadolinium contrast. No studies so far have evaluated native T1 after renal transplantation. The primary aim of the current study is to assess changes in the myocardium native T1 six months after renal transplantation. We prospectively evaluated 44 renal transplant patients who were undergoing two 3-Tesla CMR exams: baseline at the beginning of transplantation and the second after six months. The native T1 time was measured in the midseptal region and decreased significantly from 1,331±52 ms at the baseline to 1,298±42 ms 6 months after transplantation (p = 0.001). The patients were split into two groups through a two-step cluster algorithm: in cluster-1 (n = 30) the left ventricular mass index (LVMi) was lower, and no patient with diabetes was found. In cluster-2 (n = 14) the LVMi and diabetes prevalence were higher. Decrease in native T1 values was significant only in the patients in cluster-1 (p = 0.001). In conclusion, the native myocardial T1 time decreased significantly six months after renal transplant, which may be associated with the regression of the reactive fibrosis. The patients with greater baseline LVMi and the diabetic group did not reach a significant decrease in T1.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unesp.br:11449/180625 |
Date | 03 December 2018 |
Creators | Contti, Mariana Moraes |
Contributors | Universidade Estadual Paulista (UNESP), Andrade, Luis Gustavo Modelli de [UNESP] |
Publisher | Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UNESP, instname:Universidade Estadual Paulista, instacron:UNESP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -1, -1 |
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