Spelling suggestions: "subject:"fibrose miocárdio"" "subject:"fribrose miocárdio""
1 |
Caracterização conjunta da fibrose intersticial e da hipertrofia dos cardiomiócitos pela ressonância magnética cardíaca = Characterization of both interstitial fibrosis and cardiomyocyte hypertrophy by cardiac magnetic ressonance / Characterization of both interstitial fibrosis and cardiomyocyte hypertrophy by cardiac magnetic ressonanceCoelho-Filho, Otávio Rizzi, 1977- 06 October 2013 (has links)
Orientador: Wilson Nadruz Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T11:09:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
CoelhoFilho_OtavioRizzi_D.pdf: 8725333 bytes, checksum: ee070aef34035ec96f3bc99d7656888b (MD5)
Previous issue date: 2013 / Resumo: A hipertrofia dos cardiomiócitos e a expansão da matriz extracelular são fatores importantes para o desenvolvimento da insuficiência cardíaca. Até o momento nenhum método não invasivo é capaz de caracterizar conjuntamente a hipertrofia de cardiomiócitos e a expansão da matriz extracelular. O objetivo desse estudo foi de validar um método derivado da ressonância magnética cardíaca (RMC) para a avaliação conjunta da hipertrofia dos cardiomiócitos e da expansão da matriz extracelular. Camundongos adultos foram submetidos a 7 semanas de tratamento com L-NG-Nitroarginine Methyl Ester (L-NAME) para indução de hipertensão e hipertrofia ventricular. Outro grupo de camundongos foi submetido à bandagem cirúrgica da aorta ascendente. Os animais tratados com L-NAME foram estudados pela RMC antes e após 7 semanas de tratamento com L-NAME. Os animais submetidos à bandagem da aorta foram estudados com 2, 4 e 7 semanas após a bandagem. O tempo T1 foi mensurado no coração antes e depois da administração de contraste paramagnético extracelular, gadolínio. O tempo de vida intracelular das moléculas de água (TVIMA), um parâmetro dependente ao tamanho da celular, e a fração do volume extracelular (FVEC), um parâmetro relacionado com o tecido conectivo extracelular, foram determinados utilizando um modelo de dois compartimentos, considerando a troca de água pela membrana celular dos cardiomiócitos. Os diâmetros menor (Dminor) e maior (Dmajor) dos cardiomiócitos foram medidos nos corações explantados corados com aglutinina contra gérmen de trigo (FITC-wheat germ agglutinin). TVIMA apresentou forte correlação com a relação do volume-pela-superfície dos cardiomiócitos (r=0,78, P<0,001) e do volume (r=0,78, P<0,001) dos cardiomiócitos determinados pela histologia. Os diâmetros e o volume dos cardiomiócitos foram significativamente maior nos animais trados com L-NAME (P<0,001). Os camundongos submetidos à bandagem da aorta apresentavam sinais precoces de aumento do tamanho dos cardiomiócitos, determinado tanto pela RMC como pela histologia. Animais expostos a bandagem da aorta demonstraram aumento significante no volume e da relação volume-pela-superfície dos cardiomiócitos, assim com ocorreu com TVIMA. A determinação do TVIMA e da FVEC pela RMC é capaz de quantificar dois importantes componentes do remodelamento cardíaco: a hipertrofia dos cardiomiócitos e a expansão da matriz extracelular / Abstract: Cardiomyocyte hypertrophy is a critical precursor to the development of heart failure. Methods to phenotype cellular hypertrophy non-invasively are limited. The goal was to validate a CMR-based approach for the combined assessment of extracellular matrix expansion and cardiomyocyte hypertrophy. Two murine models of pressure-overload, hypertension induced by L-NG-Nitroarginine Methyl Ester (L-NAME) and transaortic constriction (TAC), were imaged by CMR at baseline and 7-weeks after L-NAME treatment, and up to 7 weeks following TAC. T1 relaxation times were measured before and after gadolinium contrast. The intracellular lifetime of water (?ic), a cell size dependent parameter, and extracellular volume fraction (ECV), a parameter linked to interstitial connective tissue, were determined with a model for transcytolemmal water exchange. Minor (Dmin) and major (Dmaj) cell-diameters were measured on FITC-wheat germ agglutinin stained sections. ?ic, correlated strongly with histologic cardiomyocyte volume-to-surface ratio (r=0.78, P<0.001) and cell volume (r=0.75; P<0.001). Histological cardiomyocyte diameters and cell volume were higher in mice treated with L-NAME for 7 weeks compared to controls (P<0.001). In the TAC model, there was an early increase in cell volume and cardiomyocyte size using both CMR and histology without early fibrosis. Mice exposed to TAC demonstrated a significant, longitudinal, and parallel increase in histological cell volume, volume-to-surface ratio, and ?ic,between 2 and 7 weeks after TAC. The intracellular lifetime (? ic) measured by contrast-enhanced CMR is a sensitive, non-invasive measure of cardiomyocyte hypertrophy that can longitudinally track hypertrophy and myocardial remodeling / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Clínica Médica
|
2 |
Avaliação da fibrose miocárdica pela ressonância magnética cardíaca na estratificação prognóstica na miocardiopatia chagásica / Prognostic risk stratification in Chagas cardiomyopathy through myocardial fibrosis evaluation by cardiac magnetic resonanceSantos, Tiago Senra Garcia dos 15 May 2018 (has links)
Introdução: A miocardiopatia chagásica (MC) apresenta pior prognóstico que as etiologias isquêmica e não isquêmica de miocardiopatia, e acarreta alto custo. A fibrose miocárdica (FM) detectada pela Ressonância Magnética Cardíaca (RMC) mostrou-se um fator preditor independente de risco aumentado em diversas etiologias de insuficiência cardíaca. Na MC, a FM foi associada com marcadores conhecidos de pior prognóstico, como a disfunção ventricular esquerda e arritmia ventricular. Nossa hipótese é que a FM é um fator preditor independente de pior prognóstico na MC. Objetivos: Buscamos estabelecer o valor prognóstico da FM detectada pela RMC na predição de uma combinação de desfechos duros ou do desfecho secundário mortalidade por todas as causas. Adicionalmente, avaliamos se o valor prognóstico da FM é independente do Escore de Rassi. Métodos: Pacientes com MC foram incluídos retrospectivamente após a realização da RMC, que avaliou volumes e função cardíacos, além de quantificar a FM. Dados clínicos, de imagem e seguimento foram registrados, e o desfecho primário foi a combinação de mortalidade por todas as causas, transplante cardíaco, terapia antitaquicardia ou choque apropriado pelo cardiodesfibrilador implantável e morte súbita cardíaca abortada; o desfecho secundário foi mortalidade por todas as causas. Resultados: Foram incluídos no estudo130 pacientes, a maioria de mulher (53,9%), com idade média de 53,6±11,5 anos. A maioria dos pacientes (68,4%) não tinha sintomas de insuficiência cardíaca, apesar da dilatação ventricular esquerda (54%) e alterações da contratilidade (65,9%) serem comuns. A RMC mostrou dilatação do ventrículo esquerdo (volume diastólico final indexado médio de 118,6±50,5ml/m²) e disfunção sistólica (fração de ejeção média de 43,2±16,3%) e a FM foi identificada em 76,1%, massa média de 15,2±16,5g. Ao longo do seguimento médio de 6,8 anos, 58 (44,6%) pacientes atingiram o desfecho combinado e 45 (34,6%) faleceram. A MF associou-se ao desfecho primário como variável contínua (Razão de risco (RR) ajustada 1,031 (Intervalo de Confiança (IC) 95% 1,013-1,049; p=0.001) e nos pacientes com FM extensa ( >= 12,3g) (RR ajustado 2,107 (IC 95% 1,111-3,994I; p=0,022)) de forma independente ao Escore de Rassi. A FM expressa como variável contínua também se associou à morte por todas as causas (RRajustado1,028 (IC 95% 1,005-1,051; p=0,017)) de forma independente do Escore de Rassi, exceto quando analisada como variável categórica. Conclusões: A fibrose miocárdica é um preditor independente de pior prognóstico na miocardiopatia chagásica. Nossos dados apoiam o uso da RMC para estratificar melhor o risco nessa população e, possivelmente, guiar o tratamento / Background: Chagas cardiomyopathy (CC) portends worse prognosis than ischemic and other non-ischemic cardiomyopathies and carries a high economic burden. Myocardial fibrosis (MF) detected by cardiac magnetic resonance (CMR) has been demonstrated as an independent predictor of increased risk in several etiologies of heart failure. In CC, MF has been associated with know risk factors of poor outcome, such as left ventricular dysfunction and ventricular arrhythmia. We hypothesized that MF is an independent predictor of worse prognosis in CC. Objectives: we sought to determine the prognostic value of MF detected by CMR in predicting a combined endpoint of hard events or the secondary outcome of all-cause mortality. In addition, we evaluated if the prognostic value of MF is independent of the Rassi risk score. Methods: patients with CC were retrospectively followed after CMR evaluation of cardiac volumes, function and MF quantification. Clinical, imaging and follow-up data were recorded and the primary outcome was a combination of all-cause mortality, heart transplantation, anti-tachycardia pacing or appropriate shock from an implantable cardiac defibrillator and aborted sudden cardiac death; the secondary outcome was all-cause death. Results: 130 patients were included in the study, with a majority of females (53.9%) and a mean age of 53.6±11.5 years. Most patients (68.4%) had no symptoms of heart failure, even though left ventricular dilatation (54%) and wall-motion abnormalities (65.9%) were common. On CMR, left ventricular dilatation (mean end-diastolic volume index 118.6±50.5ml/m²) and dysfunction (mean ejection fraction 43.2±16.3%) were observed and MF was found in 76.1%, with a mean mass of 15.2±16.5g. Over a mean follow-up of > 6.2 years, 58 (44.6%) patients reached the combined endpoint and 45 (34.6%) patients died. Myocardial fibrosis mass was associated with the primary outcome both as continuous variable (adjusted HR 1.031 (1.013-1.049 95% CI; p=0.001) and in patients with extensive MF ( >= 12.3g) (adjusted HR 2.107 (1.111-3.994 95% CI; p=0.022), independently from the Rassi Score. Myocardial fibrosis mass expressed as a continuous variable was also associated with all-cause death (adjusted HR 1.028 (1.005-1.051 95% CI; p=0.017) independently from the Rassi Score, but not when analyzed as a categorical variable. Conclusions: Myocardial fibrosis is an independent predictor of adverse outcome in Chagas cardiomyopathy. Our data support the use of CMR in better stratifying risk in this population and possibly guiding therapy
|
3 |
Transplante renal associado a redução de fibrose miocárdica: estudo de ressonância magnética / Kidney transplantation is associated with reduced myocardial fibrosis: a cardiac magnetic resonance studyContti, Mariana Moraes 03 December 2018 (has links)
Submitted by Mariana Moraes Contti (mmcontti@gmail.com) on 2019-01-31T12:54:19Z
No. of bitstreams: 1
TESE HOMOLOG.pdf: 3705229 bytes, checksum: 788c829d039c6d6dc4dd78578b4db8ae (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Pizzani null (luciana@btu.unesp.br) on 2019-01-31T18:08:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1
contti_mm_dr_bot.pdf: 3705229 bytes, checksum: 788c829d039c6d6dc4dd78578b4db8ae (MD5) / Made available in DSpace on 2019-01-31T18:08:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
contti_mm_dr_bot.pdf: 3705229 bytes, checksum: 788c829d039c6d6dc4dd78578b4db8ae (MD5)
Previous issue date: 2018-12-03 / RESUMO: A ressonância magnética cardíaca (RMC), usando o T1 nativo, é considerado método não invasivo para avaliar fibrose miocárdica sem necessidade de usar contraste paramagnético. Até o momento não há dados a respeito do T1 nativo após o transplante renal. O objetivo primário deste estudo foi avaliar mudanças no T1 nativo do miocárdio, seis meses após o transplante renal. Foram analisados prospectivamente, 44 pacientes transplantados renais, os quais foram submetidos a 2 exames de RMC (3T): o 1º nos 10 dias inicias do transplante, e o 2º realizado seis meses após. O tempo do T1 nativo foi medido na região médio- septal e diminuiu significativamente de 1.331 ±52 ms (inicial) para 1.298±42 ms, seis meses após o transplante (p = 0,001). Os pacientes foram divididos em 2 grupos segundo o algoritmo de cluster: no cluster-1 (n=30), a massa do ventrículo esquerdo indexada (MVEi) foi menor, e não foi encontrado nenhum paciente portador de diabetes. No cluster-2 (n=14), a MVEi foi maior, e 100% dos pacientes eram diabéticos. A diminuição do T1 nativo foi significativa apenas nos pacientes do cluster-1 (p = 0,001). Concluindo, o tempo de T1 nativo do miocárdio diminuiu significativamente seis meses após o transplante renal, fato que pode estar associado com regressão da fibrose reativa. O grupo de pacientes que apresentou maior prevalência de diabetes e maior MVEi não alcançou diminuição do T1. ABSTRACT: The measurement of native T1 through cardiac magnetic resonance (CMR) is a noninvasive method of assessing myocardial fibrosis without gadolinium contrast. No studies so far have evaluated native T1 after renal transplantation. The primary aim of the current study is to assess changes in the myocardium native T1 six months after renal transplantation. We prospectively evaluated 44 renal transplant patients who were undergoing two 3-Tesla CMR exams: baseline at the beginning of transplantation and the second after six months. The native T1 time was measured in the midseptal region and decreased significantly from 1,331±52 ms at the baseline to 1,298±42 ms 6 months after transplantation (p = 0.001). The patients were split into two groups through a two-step cluster algorithm: in cluster-1 (n = 30) the left ventricular mass index (LVMi) was lower, and no patient with diabetes was found. In cluster-2 (n = 14) the LVMi and diabetes prevalence were higher. Decrease in native T1 values was significant only in the patients in cluster-1 (p = 0.001). In conclusion, the native myocardial T1 time decreased significantly six months after renal transplant, which may be associated with the regression of the reactive fibrosis. The patients with greater baseline LVMi and the diabetic group did not reach a significant decrease in T1.
|
4 |
Transplante renal associado a redução de fibrose miocárdica estudo de ressonância magnética /Contti, Mariana Moraes. January 2018 (has links)
Orientador: Luis Gustavo Modelli de Andrade / Resumo: RESUMO: A ressonância magnética cardíaca (RMC), usando o T1 nativo, é considerado método não invasivo para avaliar fibrose miocárdica sem necessidade de usar contraste paramagnético. Até o momento não há dados a respeito do T1 nativo após o transplante renal. O objetivo primário deste estudo foi avaliar mudanças no T1 nativo do miocárdio, seis meses após o transplante renal. Foram analisados prospectivamente, 44 pacientes transplantados renais, os quais foram submetidos a 2 exames de RMC (3T): o 1º nos 10 dias inicias do transplante, e o 2º realizado seis meses após. O tempo do T1 nativo foi medido na região médio- septal e diminuiu significativamente de 1.331 ±52 ms (inicial) para 1.298±42 ms, seis meses após o transplante (p = 0,001). Os pacientes foram divididos em 2 grupos segundo o algoritmo de cluster: no cluster-1 (n=30), a massa do ventrículo esquerdo indexada (MVEi) foi menor, e não foi encontrado nenhum paciente portador de diabetes. No cluster-2 (n=14), a MVEi foi maior, e 100% dos pacientes eram diabéticos. A diminuição do T1 nativo foi significativa apenas nos pacientes do cluster-1 (p = 0,001). Concluindo, o tempo de T1 nativo do miocárdio diminuiu significativamente seis meses após o transplante renal, fato que pode estar associado com regressão da fibrose reativa. O grupo de pacientes que apresentou maior prevalência de diabetes e maior MVEi não alcançou diminuição do T1. ABSTRACT: The measurement of native T1 through cardiac magnetic resonance (CMR) is a noni... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
|
5 |
Avaliação da fibrose miocárdica pela ressonância magnética cardíaca na estratificação prognóstica na miocardiopatia chagásica / Prognostic risk stratification in Chagas cardiomyopathy through myocardial fibrosis evaluation by cardiac magnetic resonanceTiago Senra Garcia dos Santos 15 May 2018 (has links)
Introdução: A miocardiopatia chagásica (MC) apresenta pior prognóstico que as etiologias isquêmica e não isquêmica de miocardiopatia, e acarreta alto custo. A fibrose miocárdica (FM) detectada pela Ressonância Magnética Cardíaca (RMC) mostrou-se um fator preditor independente de risco aumentado em diversas etiologias de insuficiência cardíaca. Na MC, a FM foi associada com marcadores conhecidos de pior prognóstico, como a disfunção ventricular esquerda e arritmia ventricular. Nossa hipótese é que a FM é um fator preditor independente de pior prognóstico na MC. Objetivos: Buscamos estabelecer o valor prognóstico da FM detectada pela RMC na predição de uma combinação de desfechos duros ou do desfecho secundário mortalidade por todas as causas. Adicionalmente, avaliamos se o valor prognóstico da FM é independente do Escore de Rassi. Métodos: Pacientes com MC foram incluídos retrospectivamente após a realização da RMC, que avaliou volumes e função cardíacos, além de quantificar a FM. Dados clínicos, de imagem e seguimento foram registrados, e o desfecho primário foi a combinação de mortalidade por todas as causas, transplante cardíaco, terapia antitaquicardia ou choque apropriado pelo cardiodesfibrilador implantável e morte súbita cardíaca abortada; o desfecho secundário foi mortalidade por todas as causas. Resultados: Foram incluídos no estudo130 pacientes, a maioria de mulher (53,9%), com idade média de 53,6±11,5 anos. A maioria dos pacientes (68,4%) não tinha sintomas de insuficiência cardíaca, apesar da dilatação ventricular esquerda (54%) e alterações da contratilidade (65,9%) serem comuns. A RMC mostrou dilatação do ventrículo esquerdo (volume diastólico final indexado médio de 118,6±50,5ml/m²) e disfunção sistólica (fração de ejeção média de 43,2±16,3%) e a FM foi identificada em 76,1%, massa média de 15,2±16,5g. Ao longo do seguimento médio de 6,8 anos, 58 (44,6%) pacientes atingiram o desfecho combinado e 45 (34,6%) faleceram. A MF associou-se ao desfecho primário como variável contínua (Razão de risco (RR) ajustada 1,031 (Intervalo de Confiança (IC) 95% 1,013-1,049; p=0.001) e nos pacientes com FM extensa ( >= 12,3g) (RR ajustado 2,107 (IC 95% 1,111-3,994I; p=0,022)) de forma independente ao Escore de Rassi. A FM expressa como variável contínua também se associou à morte por todas as causas (RRajustado1,028 (IC 95% 1,005-1,051; p=0,017)) de forma independente do Escore de Rassi, exceto quando analisada como variável categórica. Conclusões: A fibrose miocárdica é um preditor independente de pior prognóstico na miocardiopatia chagásica. Nossos dados apoiam o uso da RMC para estratificar melhor o risco nessa população e, possivelmente, guiar o tratamento / Background: Chagas cardiomyopathy (CC) portends worse prognosis than ischemic and other non-ischemic cardiomyopathies and carries a high economic burden. Myocardial fibrosis (MF) detected by cardiac magnetic resonance (CMR) has been demonstrated as an independent predictor of increased risk in several etiologies of heart failure. In CC, MF has been associated with know risk factors of poor outcome, such as left ventricular dysfunction and ventricular arrhythmia. We hypothesized that MF is an independent predictor of worse prognosis in CC. Objectives: we sought to determine the prognostic value of MF detected by CMR in predicting a combined endpoint of hard events or the secondary outcome of all-cause mortality. In addition, we evaluated if the prognostic value of MF is independent of the Rassi risk score. Methods: patients with CC were retrospectively followed after CMR evaluation of cardiac volumes, function and MF quantification. Clinical, imaging and follow-up data were recorded and the primary outcome was a combination of all-cause mortality, heart transplantation, anti-tachycardia pacing or appropriate shock from an implantable cardiac defibrillator and aborted sudden cardiac death; the secondary outcome was all-cause death. Results: 130 patients were included in the study, with a majority of females (53.9%) and a mean age of 53.6±11.5 years. Most patients (68.4%) had no symptoms of heart failure, even though left ventricular dilatation (54%) and wall-motion abnormalities (65.9%) were common. On CMR, left ventricular dilatation (mean end-diastolic volume index 118.6±50.5ml/m²) and dysfunction (mean ejection fraction 43.2±16.3%) were observed and MF was found in 76.1%, with a mean mass of 15.2±16.5g. Over a mean follow-up of > 6.2 years, 58 (44.6%) patients reached the combined endpoint and 45 (34.6%) patients died. Myocardial fibrosis mass was associated with the primary outcome both as continuous variable (adjusted HR 1.031 (1.013-1.049 95% CI; p=0.001) and in patients with extensive MF ( >= 12.3g) (adjusted HR 2.107 (1.111-3.994 95% CI; p=0.022), independently from the Rassi Score. Myocardial fibrosis mass expressed as a continuous variable was also associated with all-cause death (adjusted HR 1.028 (1.005-1.051 95% CI; p=0.017) independently from the Rassi Score, but not when analyzed as a categorical variable. Conclusions: Myocardial fibrosis is an independent predictor of adverse outcome in Chagas cardiomyopathy. Our data support the use of CMR in better stratifying risk in this population and possibly guiding therapy
|
6 |
Avaliação da acurácia do strain pelo speckle tracking para detecção de fibrose miocárdica na ressonância magnética em portadores de doença de ChagasMacedo, Carolina Thé January 2015 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2016-02-04T11:32:50Z
No. of bitstreams: 1
Carolina Thé Macedo Avaliação da acuracia...2015.pdf: 2036804 bytes, checksum: 926f70b1e7ec1709b317e04842607c6a (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2016-02-04T11:33:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Carolina Thé Macedo Avaliação da acuracia...2015.pdf: 2036804 bytes, checksum: 926f70b1e7ec1709b317e04842607c6a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-04T11:33:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Carolina Thé Macedo Avaliação da acuracia...2015.pdf: 2036804 bytes, checksum: 926f70b1e7ec1709b317e04842607c6a (MD5)
Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Um dos principais desafios na miocardiopatia chagásica é a detecção de
alterações precoces na função ventricular esquerda. A avaliação do strain pelo
speckle tracking na ecocardiografia bidimensional (2-D ST) é um novo método
com aplicações em diversas doenças cardíacas, tendo sido validado para
pacientes com infarto do miocárdio em comparação à ressonância magnética
cardíaca (RMC). Neste estudo, avaliamos a hipótese de que o strain global
longitudinal (SGL) possui um valor incremental à fração de ejeção (FE) pelo
método de Simpson para predição de fibrose miocárdica na RMC, em pacientes
portadores de doença de Chagas (DC). Métodos: Estudo observacional, com um
total de 58 pacientes portadores de DC. Todos os pacientes foram submetidos à
realização de ecocardiograma convencional e com strain pelo speckle tracking,
além de RMC. Resultados: A análise da curva ROC mostrou que tanto a SGL
(área sob a curva: 0,78, p = 0,001) quanto a fração de ejeção (área sob a curva:
0,82, p < 0,001) tiveram significância estatística na detecção de fibrose. Em
relação á porcentagem de fibrose, uma alta correlação foi observada tanto com a
FE pela ecocardiografia (r = - 0,70, p < 0,001) quanto com o SGL (r = 0,64, p <
0,001). Contudo, quando ajustado pela regressão linear múltipla, o SGL perdeu a
significância estatística como preditor independente de fibrose miocárdica (p =
0.111). Conclusões: SGL não possui valor incremental em relação à FE na
predição de fibrose miocárdica em pacientes portadores de DC. / One of the most challenging issues of chronic Chagas
disease is to provide earlier detection of heart involvement. Two-dimensional
speckle tracking (2-D ST) echocardiography, a new imaging modality with useful
applications in several cardiac diseases, has been validated for subjects with
myocardial infarction against cardiac magnetic resonance (CMR). Here we
hypothesize that the longitudinal global strain (LGS) has an incremental value to
ejection fraction for predicting myocardial fibrosis in subjects with Chagas disease.
Methods: This observational study comprised 58 subjects with Chagas disease,
confirmed by two positive serologic tests. All subjects underwent conventional
Doppler echocardiogram plus speckle tracking strain, and cardiac magnetic
resonance. Results: The ROC curve analysis revealed that both LGS (Area
under the curve: 0.78, p = 0.001) and ejection fraction (Area under the curve: 0.82,
p < 0.001) were significant predictors of myocardial fibrosis. Regarding the
percentage of fibrosis, a high correlation was observed with both ejection fraction
assessed by echocardiography (r = - 0.70, p < 0.001) and LGS (r = 0.64, p <
0.001). However, when adjusted through multiple linear regression, the LGS lost
statistical significance as a predictor of myocardial fibrosis (p = 0.111).
Conclusions: LGS has no incremental value to conventional ejection fraction
measurement in the prediction of myocardial fibrosis in subjects with Chagas
disease.
|
7 |
Avaliação da fibrose miocárdica pela ressonância magnética cardíaca na doença valvar aórtica grave: validação de um algoritmo de quantificação e comparação com a histopatologia / Assessment of myocardial fibrosis by cardiac magnetic resonance imaging in severe aortic valve disease: validation of a quantitative algorithm and comparison with histopathologyAzevedo Filho, Clerio Francisco de 05 March 2009 (has links)
Introdução: A doença valvar aórtica grave é caracterizada por um processo de acúmulo progressivo de fibrose intersticial no tecido miocárdico. No contexto da sobrecarga mecânica crônica do VE característica dessa condição, a quantidade de fibrose intersticial pode exercer um papel importante na indesejável transição entre hipertrofia ventricular esquerda compensada e insuficiência cardíaca congestiva clinicamente manifesta. Entretanto, a avaliação quantitativa da fibrose intersticial só tem sido possível através da análise histopatológica de fragmentos miocárdicos obtidos por biopsia endomiocárdica. Objetivos: Avaliar se a ressonância magnética (RM) cardíaca com técnica do realce tardio permite a quantificação não-invasiva da fibrose miocárdica quando comparada à análise histopatológica em pacientes portadores de doença valvar aórtica grave. Adicionalmente, avaliou-se a relação entre a quantidade de fibrose miocárdica e parâmetros prognósticos importantes, tais como mortalidade e recuperação funcional do VE após cirurgia de troca valvar aórtica. Métodos: Entre Maio de 2001 e Dezembro de 2003 foram incluídos 54 pacientes com indicação de cirurgia de troca valvar aórtica. Antes da cirurgia, todos os pacientes foram submetidos a RM cardíaca com técnicas de cine-RM e realce tardio miocárdico. A quantificação da fibrose miocárdica pela RM baseou-se na análise das imagens de realce tardio utilizando um novo algoritmo semi-automático. As regiões de fibrose miocárdica foram definidas como o somatório de todos os pixels do tecido miocárdico com intensidade de sinal acima de um limiar definido como: intensidade de sinal média do miocárdio + 2 desvios padrão da intensidade de sinal média da área remota + 2 desvios padrão da intensidade de sinal média do ar. Amostras de tecido miocárdico obtidas por miectomia durante o ato cirúrgico foram submetidas a coloração pelo picrosírius para quantificação da fibrose intersticial. Os pacientes foram submetidos a um segundo exame de RM cardíaca 6 meses após a cirurgia para se avaliar as alterações evolutivas dos parâmetros funcionais do VE e todos foram acompanhados por pelo menos 24 meses quanto à sobrevida após a cirurgia de troca valvar aórtica. Resultados: O percentual de fibrose miocárdica pela RM apresentou boa correlação com os valores obtidos pela histopatologia (r=0,69; y=3,10x+13,0; p<0,0001). A quantidade de fibrose miocárdica, tanto pela histopatologia como pela RM, apresentou correlação inversa significativa com a FE ventricular esquerda basal (r=-0,63 e -0,67 respectivamente; p<0,0001). Adicionalmente, o percentual de fibrose miocárdica apresentou correlação inversa significativa com o grau de recuperação funcional do VE após a cirurgia de troca valvar (r=- 0,42, p=0,04 para a histopatologia; r=-0,47, p=0,02 para a RM). Mais importante, a análise de Kaplan-Meier revelou que o acúmulo de fibrose miocárdica associou-se a menor sobrevida 52±17 meses após a cirurgia de troca valvar (teste log-rank: 2=6,32; p=0,01 para histopatologia; 2=5,85; p=0,02 para RM). Conclusões: A RM cardíaca permite quantificar as regiões de fibrose miocárdica com boa acurácia quando comparada à análise histopatológica nos pacientes portadores de doença valvar aórtica grave. A magnitude de acúmulo de fibrose miocárdica está associada a pior recuperação funcional do VE e a menor sobrevida após a cirurgia de troca valvar aórtica. / Introduction: Severe aortic valve disease is characterized by a process of progressive accumulation of interstitial fibrosis in the myocardial tissue. It has been shown that the amount of interstitial myocardial fibrosis can play an important role in the transition from well-compensated hypertrophy to overt heart failure in the setting of chronic left ventricular mechanical overload typical of this condition. However, assessment of interstitial myocardial fibrosis has only been possible through histological analyses of myocardial fragments obtained from endomyocardial biopsies, which is a complex and invasive procedure and, therefore, with limited clinical applicability. Objectives: Determine whether delayedenhancement cardiac magnetic resonance imaging (MRI) allows for the non-invasive quantification of myocardial fibrosis when compared against histopathological analyses in patients with severe aortic valve disease. Additionally, we evaluated the relationship between the amount of myocardial fibrosis and important prognostic parameters, such as all-cause mortality and LV functional recovery after aortic valve replacement. Methods: Fifty-four patients scheduled to undergo aortic valve replacement surgery were enrolled between May 2001 and December 2003. Before surgery, all patients underwent cine and delayedenhancement MRI in a 1.5 Tesla scanner. Quantification of myocardial fibrosis by cardiac MRI was based on the assessment of the delayed-enhancement dataset using a novel semiautomatic algorithm. The regions of myocardial fibrosis were defined as the sum of pixels with signal intensity above a threshold value defined as: mean signal intensity of the myocardium + 2 standard deviations of mean signal intensity of a remote area + 2 standard deviations of mean signal intensity of air. During open-heart surgery, myectomy samples were acquired from the LV septum and later stained with picrosirius for interstitial myocardial fibrosis quantification. A second cardiac MRI study was performed 6 months after surgery to assess long-term changes in LV functional parameters, and all patients were followed for at least 24 months to evaluate survival after aortic valve replacement. Results: There was a good correlation between the values of myocardial fibrosis measured by MRI and those obtained by histopathological analyses (r=0.69; y=3.10x+13.0; p<0.0001). The amount of myocardial fibrosis, either by MRI or by histopathology, exhibited a significant inverse correlation with LV ejection fraction before surgery (r=-0.63 e -0.67 respectively; p<0.0001). Additionally, the amount of myocardial fibrosis displayed a significant inverse correlation with the degree of LV functional recovery after aortic valve replacement (r=-0.42, p=0.04 for histopathology; r=-0.47, p=0.02 for MRI). Most importantly, Kaplan-Meier and Cox regression analyses revealed that higher degrees of myocardial fibrosis accumulation were associated with worse survival 52±17 months after aortic valve replacement surgery (log-rank test: 2=6.32; p=0.01 for histopathology; 2=5.85; p=0.02 for MRI). Conclusions: Cardiac MRI allows for the non-invasive quantification of myocardial fibrosis with good accuracy when compared with histopathological analyses in patients with severe aortic valve disease. The degree of myocardial fibrosis accumulation is associated with impaired LV functional recovery and worse survival after aortic valve replacement surgery.
|
8 |
Avaliação da fibrose miocárdica pela ressonância magnética cardíaca na doença valvar aórtica grave: validação de um algoritmo de quantificação e comparação com a histopatologia / Assessment of myocardial fibrosis by cardiac magnetic resonance imaging in severe aortic valve disease: validation of a quantitative algorithm and comparison with histopathologyClerio Francisco de Azevedo Filho 05 March 2009 (has links)
Introdução: A doença valvar aórtica grave é caracterizada por um processo de acúmulo progressivo de fibrose intersticial no tecido miocárdico. No contexto da sobrecarga mecânica crônica do VE característica dessa condição, a quantidade de fibrose intersticial pode exercer um papel importante na indesejável transição entre hipertrofia ventricular esquerda compensada e insuficiência cardíaca congestiva clinicamente manifesta. Entretanto, a avaliação quantitativa da fibrose intersticial só tem sido possível através da análise histopatológica de fragmentos miocárdicos obtidos por biopsia endomiocárdica. Objetivos: Avaliar se a ressonância magnética (RM) cardíaca com técnica do realce tardio permite a quantificação não-invasiva da fibrose miocárdica quando comparada à análise histopatológica em pacientes portadores de doença valvar aórtica grave. Adicionalmente, avaliou-se a relação entre a quantidade de fibrose miocárdica e parâmetros prognósticos importantes, tais como mortalidade e recuperação funcional do VE após cirurgia de troca valvar aórtica. Métodos: Entre Maio de 2001 e Dezembro de 2003 foram incluídos 54 pacientes com indicação de cirurgia de troca valvar aórtica. Antes da cirurgia, todos os pacientes foram submetidos a RM cardíaca com técnicas de cine-RM e realce tardio miocárdico. A quantificação da fibrose miocárdica pela RM baseou-se na análise das imagens de realce tardio utilizando um novo algoritmo semi-automático. As regiões de fibrose miocárdica foram definidas como o somatório de todos os pixels do tecido miocárdico com intensidade de sinal acima de um limiar definido como: intensidade de sinal média do miocárdio + 2 desvios padrão da intensidade de sinal média da área remota + 2 desvios padrão da intensidade de sinal média do ar. Amostras de tecido miocárdico obtidas por miectomia durante o ato cirúrgico foram submetidas a coloração pelo picrosírius para quantificação da fibrose intersticial. Os pacientes foram submetidos a um segundo exame de RM cardíaca 6 meses após a cirurgia para se avaliar as alterações evolutivas dos parâmetros funcionais do VE e todos foram acompanhados por pelo menos 24 meses quanto à sobrevida após a cirurgia de troca valvar aórtica. Resultados: O percentual de fibrose miocárdica pela RM apresentou boa correlação com os valores obtidos pela histopatologia (r=0,69; y=3,10x+13,0; p<0,0001). A quantidade de fibrose miocárdica, tanto pela histopatologia como pela RM, apresentou correlação inversa significativa com a FE ventricular esquerda basal (r=-0,63 e -0,67 respectivamente; p<0,0001). Adicionalmente, o percentual de fibrose miocárdica apresentou correlação inversa significativa com o grau de recuperação funcional do VE após a cirurgia de troca valvar (r=- 0,42, p=0,04 para a histopatologia; r=-0,47, p=0,02 para a RM). Mais importante, a análise de Kaplan-Meier revelou que o acúmulo de fibrose miocárdica associou-se a menor sobrevida 52±17 meses após a cirurgia de troca valvar (teste log-rank: 2=6,32; p=0,01 para histopatologia; 2=5,85; p=0,02 para RM). Conclusões: A RM cardíaca permite quantificar as regiões de fibrose miocárdica com boa acurácia quando comparada à análise histopatológica nos pacientes portadores de doença valvar aórtica grave. A magnitude de acúmulo de fibrose miocárdica está associada a pior recuperação funcional do VE e a menor sobrevida após a cirurgia de troca valvar aórtica. / Introduction: Severe aortic valve disease is characterized by a process of progressive accumulation of interstitial fibrosis in the myocardial tissue. It has been shown that the amount of interstitial myocardial fibrosis can play an important role in the transition from well-compensated hypertrophy to overt heart failure in the setting of chronic left ventricular mechanical overload typical of this condition. However, assessment of interstitial myocardial fibrosis has only been possible through histological analyses of myocardial fragments obtained from endomyocardial biopsies, which is a complex and invasive procedure and, therefore, with limited clinical applicability. Objectives: Determine whether delayedenhancement cardiac magnetic resonance imaging (MRI) allows for the non-invasive quantification of myocardial fibrosis when compared against histopathological analyses in patients with severe aortic valve disease. Additionally, we evaluated the relationship between the amount of myocardial fibrosis and important prognostic parameters, such as all-cause mortality and LV functional recovery after aortic valve replacement. Methods: Fifty-four patients scheduled to undergo aortic valve replacement surgery were enrolled between May 2001 and December 2003. Before surgery, all patients underwent cine and delayedenhancement MRI in a 1.5 Tesla scanner. Quantification of myocardial fibrosis by cardiac MRI was based on the assessment of the delayed-enhancement dataset using a novel semiautomatic algorithm. The regions of myocardial fibrosis were defined as the sum of pixels with signal intensity above a threshold value defined as: mean signal intensity of the myocardium + 2 standard deviations of mean signal intensity of a remote area + 2 standard deviations of mean signal intensity of air. During open-heart surgery, myectomy samples were acquired from the LV septum and later stained with picrosirius for interstitial myocardial fibrosis quantification. A second cardiac MRI study was performed 6 months after surgery to assess long-term changes in LV functional parameters, and all patients were followed for at least 24 months to evaluate survival after aortic valve replacement. Results: There was a good correlation between the values of myocardial fibrosis measured by MRI and those obtained by histopathological analyses (r=0.69; y=3.10x+13.0; p<0.0001). The amount of myocardial fibrosis, either by MRI or by histopathology, exhibited a significant inverse correlation with LV ejection fraction before surgery (r=-0.63 e -0.67 respectively; p<0.0001). Additionally, the amount of myocardial fibrosis displayed a significant inverse correlation with the degree of LV functional recovery after aortic valve replacement (r=-0.42, p=0.04 for histopathology; r=-0.47, p=0.02 for MRI). Most importantly, Kaplan-Meier and Cox regression analyses revealed that higher degrees of myocardial fibrosis accumulation were associated with worse survival 52±17 months after aortic valve replacement surgery (log-rank test: 2=6.32; p=0.01 for histopathology; 2=5.85; p=0.02 for MRI). Conclusions: Cardiac MRI allows for the non-invasive quantification of myocardial fibrosis with good accuracy when compared with histopathological analyses in patients with severe aortic valve disease. The degree of myocardial fibrosis accumulation is associated with impaired LV functional recovery and worse survival after aortic valve replacement surgery.
|
Page generated in 0.0733 seconds