The consumer market has incorporated more strongly an old practice of assigning certain
products assessments of values that go beyond cost effective. This rating system is based on
the certification of quality production, differential of the finished product and the properties
that connect their products to an own set of knowledge of a community located
geographically. This certification is called the Geographical Indication (GI), which can be in
the form of Designation of Origin (DO) or Indication of Origin (IP, in Portuguese). In this
sense, this study aimed to analyze the curd cheese type of Nossa Senhora da Glória, Sergipe
state, Brazil, considering the conditions of production and the perception of producers in order
to check if they meet the basic requirements for obtaining a GI. The question is whether the
rennet-curd cheese artisanal shops of the small town studied are prepared to obtain the IG, the
National Institute of Industrial Property (INPI, in Portuguese). The research is characterized
such as literature, field and case study, based on quantitative and qualitative analysis. It was
applied a non-probability sampling for convenience, using the structured questionnaire and
interview as tools and applied to the sample of 24 curd cheese type artisanal shops.
Quantitative data were treated under the descriptive statistical method. The results showed
that the artisanal shops on their part are managed by men (87.5%) and 91% with low
education. It also showed that the artisanal shops mostly (95.84%) are not part of any
representative body. The owners (95.84%) showed that the cheese know-how has been
transmitted from generation to generation. 70% intended production to intermediaries and in
foreign markets, mostly in the state of Paraíba. The results show that 100% of artisanal shops
are geographically located in the countryside and that these (83.33%) are unaware of the
standards and health standards set by the industry. On Good Manufacturing Practices
(GMP's), 98% said they do not know and the structure of the little factory does not meet the
standards and sanitary standards. All owners have never heard about the IG, but are interested
in being part of the recognition and GI registration process. / O mercado de consumo incorporou com mais força uma antiga prática de atribuir a
determinados produtos apreciações de valores que vão além da relação custo benefício. Este
sistema de valoração é baseado na certificação da qualidade de produção, diferencial do
produto acabado e nas propriedades que ligam respectivos produtos a um conjunto de saberes
próprios de uma comunidade localizada geograficamente. A esta certificação denomina-se de
Indicação Geográfica (IG), que podem ser sob a modalidade de Denominação de Origem
(DO) ou Indicação de Procedência (IP). Neste sentido este trabalho objetivou analisar se o
queijo de coalho de Nossa Senhora da Glória/SE, considerando as condições de produção e a
percepção dos produtores, preenchem os requisitos básicos para uma obtenção de uma IG. A
questão é se as fabriquetas de queijo de coalho do município pesquisado estão preparadas para
a obtenção da IG, junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). A pesquisa é
caracterizada como bibliográfica, de campo e estudo de caso, com base de análise quantitativa
e qualitativa. Aplicou-se uma amostragem não probabilística por conveniência, utilizando o
questionário estruturado e entrevista como instrumentos e aplicados na amostra de 24
fabriquetas de queijo de coalho. Os dados quantitativos foram tratados sob o método
estatístico descritivo. Os resultados evidenciaram que as fabriquetas em sua parte são
gerenciadas por homens (87,5%) e 91% com baixo nível de ensino. Evidenciou-se também
que as fabriquetas em sua maioria (95,84%) não fazem parte de qualquer entidade
representativa. Os proprietários (95,84%) mostraram que o saber-fazer do queijo foi
transmitido de geração a geração. 70% destinam sua produção para os intermediários e, no
mercado externo, maior parte ao Estado da Paraíba. Os resultados demonstram que 100% das
fabriquetas se localizam geograficamente na zona rural e que estas (83,33%) desconhecem as
normas e padrões sanitários estabelecidos pelo setor. Sobre as Boas Práticas de Fabricação
(BPF’S), 98% responderam que não as conhecem e à estrutura da fabriqueta não atende as
normas e padrões sanitários. Todos os proprietários nunca ouviram falar sobre a IG, porém
tem interesse de fazer parte do processo de reconhecimento e registro de IG.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/3437 |
Date | 03 November 2016 |
Creators | Fraga, Érica Emília Almeida |
Contributors | Santana, José Ricardo de |
Publisher | Universidade Federal de Sergipe, Pós-Graduação em Ciência da Propriedade Intelectual, UFS, Brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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