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Previous issue date: 2004-08-17T00:00:00Z / The concept of a luxury is dynamic and historical, belonging to a society in a particular moment and venue. As its consumption is widespread, it ceases to represent a social distinction. The luxury is not in the object itself, but in the judgment of a person on its value. The knowledge on luxury brands is sophisticated and requires specific qualifications. Not all prestigious products are necessarily a luxury and within the luxury category there is a scale of prestige. Taste, although it has a portion of individual origin, is shaped by the environment, and this will influence the attitudes and the behavior in consumption and socialization. The Habitus theory by Bourdieu offers an explanation based on the space of social positions organized around three dimensions: the total volume of social, cultural and economical capital, its composition and path taken over time. The cultural form of the incorporated capital, the habitus, implies in the assimilation of cultural conditions. The knowledge about false brands and their corresponding genuine items allow the owner to show all of ones habitus, that incorporated knowledge that only time and dedication can generate. The various origins and types of forgeries allow for showing a specific knowledge. The manner of relating oneself with the forged product, the manner of using them, how to cope with the subject in front of others in a social interaction generate an exhibition of habitus. The interviewed consumer of a habitus resulting from the stability in the popular stratum demonstrates little brand knowledge, being restricted to a name and a label. The ancestral nature in the elite stratum assures a tranquility in the consumption of forgeries, since, as tastemakers, they may express their distance from the need and their possibility of imposing the rules for distinction. For the group interviewed showing a recent social mobility, the forged brand may be used as leverage to increase social capital. When the social space occupied is still unstable, there continue to be reflections of social mobility, the brand is used as a crutch for generating connections, demonstrating a social position to those who are not a part of ones most intimate group of relations. The forged product may be a demonstration of distinction, if used suitably, with elements allied with the consumption by the dominant class. / O conceito do luxo é dinâmico e histórico, e pertence a uma sociedade em determinado momento e lugar. Na medida que seu consumo é divulgado, deixa de representar uma distinção social. O luxo não está no objeto, mas no julgamento de um sujeito sobre o seu valor. O conhecimento sobre marcas de luxo é sofisticado e requer competências específicas. Nem todos produtos de prestígio são necessariamente de luxo e dentro da categoria de luxo existe uma gradação de prestígio. O gosto, embora tenha uma parcela de origem individual, é moldado pelo meio, e isso vai influenciar as atitudes e os comportamentos de consumo e socialização. A teoria de Habitus de Bourdieu fornece uma explicação baseada no espaço de posições sociais organizada em torno de três dimensões: o volume total de capital social, cultural e econômico, sua composição e trajetória no tempo. A forma cultural do capital incorporada, o habitus, implica na assimilação de disposições culturais. O conhecimento sobre marcas falsas e seu correspondente genuíno possibilitam o seu proprietário de demonstrar todo seu habitus, aquele conhecimento incorporado que apenas o tempo e a dedicação trazem. As diversas origens e tipos de falsificações permitem exibir um conhecimento específico. A forma de se relacionar com o produto falsificado, o modo de usar, como abordar o assunto com as outras pessoas numa interação social, proporciona uma exibição do habitus. O consumidor entrevistado de habitus oriundo da estabilidade no estrato popular demonstra poucos conhecimentos sobre a marca, esta se restringe a um nome e uma etiqueta. A ancestralidade no estrato de elite assegura uma tranqüilidade no consumo de falsificados, porque, como formadores do gosto, podem expressar sua distância da necessidade e sua possibilidade de impor as regras de distinção. Para o grupo entrevistado que apresenta mobilidade social recente a marca falsa pode servir como alavanca para aumentar o capital social. Quando o espaço social ocupado ainda está instável, ainda há reflexos da mobilidade social, a marca serve como muleta para criar vínculos, demonstrar uma posição social para aqueles que não pertencem ao seu grupo mais íntimo de relações. A marca falsificada de luxo pode ser enquadrada como produto de luxo. O produto falso pode ser uma demonstração de distinção, se usado adequadamente, com elementos aliados ao consumo da classe dominante.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/2532 |
Date | 17 August 2004 |
Creators | Strehlau, Suzane |
Contributors | Cobra, Marcos, Durand, José Carlos Garcia, Veiga, Ricardo Teixeira, Botelho, Delane, Escolas::EAESP, Taschner, Gisela |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Unknown |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional do FGV, instname:Fundação Getulio Vargas, instacron:FGV |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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