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Efeitos de variáveis contextuais sobre a avaliação de produtos de luxo e falsificações.Silva, Carla Simone Castro da 25 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-25 / The world of luxury has seducing consumers for centuries. Since the times of
royalty its symbols are flaunted as objects of power and status, arousing the wish and
provoking social greed. Therefore, the market of counterfeits is growing every day,
offering this consumer group the opportunity to enter into a distinct social status, where
the beautiful and shiny logo of the desired brand signals a passport to all that it
represents. These theses aimed to investigate how the context and social environment can
influence consumers choose to acquire symbolic brand products although they are not
authentic and how this behavior is accepted in society. Two studies have been conducted,
and aimed: a) evaluate the measures of knowledge and quality of a set of marks displayed
in the handling of two contexts (luxury x neutral) between buyers and non-buyers of
counterfeits, for both original products and their correspondence with counterfeit
products; b) measure the effects of layout on verbal responses of counterfeit buyers and
non-buyers in relation to its evaluation of the purchasers behavior; c) verify the effect of
instructions in publicity campaigns about the consumers behavior of counterfeits products
as strategy to inhibit this consumption. The results indicated that the brands with the most
informative boost level are those with the highest level of knowledge and quality, which
reflects the willingness of consumers to pay for these goods, so much to original as
counterfeit products. The Study 2 also revealed that there is an immediate effect of
instructions correlating the organized crime with the falsification industry, signaling that
this may be a possible strategy. / O universo do luxo encanta e seduz consumidores há séculos. Desde os tempos da realeza
seus símbolos são ostentados como objetos de poder e status, despertando o desejo e
provocando a cobiça social. Desta forma, o mercado de falsificações cresce a cada dia,
oferecendo a um grupo de consumidores a oportunidade de adentrar a em um
posicionamento social distinto, onde o belo e reluzente logotipo das marcas sinaliza um
passaporte de inclusão a tudo o que este grupo almeja. Esta tese procurou investigar o
quanto o contexto e o ambiente social podem influenciar consumidores a escolherem
produtos de marcas simbólicas ainda que não sejam legítimos e como este
comportamento é aceito em sociedade. Foram realizados dois estudos que se propuseram:
a) avaliar as medidas de conhecimento e qualidade de um conjunto de marcas
apresentadas na manipulação de dois contextos (luxo x acadêmico) entre compradores e
não compradores de falsificações, tanto para produtos originais e sua correspondência
com produtos falsificados; b) mensurar o efeito de leiaute sobre as respostas verbais de
compradores e não compradores em relação à sua avaliação sobre o comportamento de
compradores de falsificações; c) verificar o efeito de instruções em campanhas
publicitárias sobre o comportamento dos consumidores de produtos falsificados como
estratégia para inibir este consumo. Os resultados do Estudo 1 indicaram que as marcas
com maior nível de reforço informativo são aquelas com maior nível de conhecimento e
qualidade, o que reflete na disposição dos consumidores em pagar por bens destas, tanto
para produtos originais quanto falsificados. O Estudo 2 revelou ainda que existe um
efeito imediato de instruções correlacionando o crime organizado com a industria da
falsificação, sinalizando que esta é uma estratégia possível.
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O luxo falsificado e suas formas de consumoStrehlau, Suzane 17 August 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-08-17T00:00:00Z / The concept of a luxury is dynamic and historical, belonging to a society in a particular moment and venue. As its consumption is widespread, it ceases to represent a social distinction. The luxury is not in the object itself, but in the judgment of a person on its value. The knowledge on luxury brands is sophisticated and requires specific qualifications. Not all prestigious products are necessarily a luxury and within the luxury category there is a scale of prestige. Taste, although it has a portion of individual origin, is shaped by the environment, and this will influence the attitudes and the behavior in consumption and socialization. The Habitus theory by Bourdieu offers an explanation based on the space of social positions organized around three dimensions: the total volume of social, cultural and economical capital, its composition and path taken over time. The cultural form of the incorporated capital, the habitus, implies in the assimilation of cultural conditions. The knowledge about false brands and their corresponding genuine items allow the owner to show all of ones habitus, that incorporated knowledge that only time and dedication can generate. The various origins and types of forgeries allow for showing a specific knowledge. The manner of relating oneself with the forged product, the manner of using them, how to cope with the subject in front of others in a social interaction generate an exhibition of habitus. The interviewed consumer of a habitus resulting from the stability in the popular stratum demonstrates little brand knowledge, being restricted to a name and a label. The ancestral nature in the elite stratum assures a tranquility in the consumption of forgeries, since, as tastemakers, they may express their distance from the need and their possibility of imposing the rules for distinction. For the group interviewed showing a recent social mobility, the forged brand may be used as leverage to increase social capital. When the social space occupied is still unstable, there continue to be reflections of social mobility, the brand is used as a crutch for generating connections, demonstrating a social position to those who are not a part of ones most intimate group of relations. The forged product may be a demonstration of distinction, if used suitably, with elements allied with the consumption by the dominant class. / O conceito do luxo é dinâmico e histórico, e pertence a uma sociedade em determinado momento e lugar. Na medida que seu consumo é divulgado, deixa de representar uma distinção social. O luxo não está no objeto, mas no julgamento de um sujeito sobre o seu valor. O conhecimento sobre marcas de luxo é sofisticado e requer competências específicas. Nem todos produtos de prestígio são necessariamente de luxo e dentro da categoria de luxo existe uma gradação de prestígio. O gosto, embora tenha uma parcela de origem individual, é moldado pelo meio, e isso vai influenciar as atitudes e os comportamentos de consumo e socialização. A teoria de Habitus de Bourdieu fornece uma explicação baseada no espaço de posições sociais organizada em torno de três dimensões: o volume total de capital social, cultural e econômico, sua composição e trajetória no tempo. A forma cultural do capital incorporada, o habitus, implica na assimilação de disposições culturais. O conhecimento sobre marcas falsas e seu correspondente genuíno possibilitam o seu proprietário de demonstrar todo seu habitus, aquele conhecimento incorporado que apenas o tempo e a dedicação trazem. As diversas origens e tipos de falsificações permitem exibir um conhecimento específico. A forma de se relacionar com o produto falsificado, o modo de usar, como abordar o assunto com as outras pessoas numa interação social, proporciona uma exibição do habitus. O consumidor entrevistado de habitus oriundo da estabilidade no estrato popular demonstra poucos conhecimentos sobre a marca, esta se restringe a um nome e uma etiqueta. A ancestralidade no estrato de elite assegura uma tranqüilidade no consumo de falsificados, porque, como formadores do gosto, podem expressar sua distância da necessidade e sua possibilidade de impor as regras de distinção. Para o grupo entrevistado que apresenta mobilidade social recente a marca falsa pode servir como alavanca para aumentar o capital social. Quando o espaço social ocupado ainda está instável, ainda há reflexos da mobilidade social, a marca serve como muleta para criar vínculos, demonstrar uma posição social para aqueles que não pertencem ao seu grupo mais íntimo de relações. A marca falsificada de luxo pode ser enquadrada como produto de luxo. O produto falso pode ser uma demonstração de distinção, se usado adequadamente, com elementos aliados ao consumo da classe dominante.
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