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Ecologia, hist?ria evolutiva e conserva??o de Thalasseus sandvicensis/acuflavidus/eurygnathus (aves: sternidae)

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Previous issue date: 2008-12-22 / O primeiro cap?tulo apresenta dados sobre a ecologia reprodutiva do Trinta-r?is-de-bicoamarelo, Thalasseus sandvicensis eurygnathus do Trinta-r?is-de-bico-vermelho, Sterna hirundinacea e da Pardela-de-asa-larga, Puffinus lherminieri e o importante trabalho de conserva??o do ambiente insular desenvolvido no Estado do Esp?rito Santo. Todos os anos milhares de indiv?duos de T. s. eurygnathus e S. hirundinacea usam as ilhas costeiras do sul do Esp?rito Santo para reproduzir. Os estudos foram desenvolvidos principalmente nas ilhas Itatiaia, Escalvada e Branca. O segundo cap?tulo apresenta dados sobre a ecologia reprodutiva, estado e amea?as ? conserva??o, estado populacional e recomenda??es a cerca de temas de pesquisa e estrat?gias de conserva??o do Trinta-r?is-real (Thalasseus maximus) e Trinta-r?is-de-bico-amarelo na Am?rica do Sul onde nidificam principalmente na Argentina e Brasil. Trinta-r?is-real tem reprodu??o registrada em no m?nimo 22 localidades. Trinta-r?isde- bico-amarelo tem reprodu??o registrada em no m?nimo 38 localidades. Em 15 localidades, a maioria na Argentina, as esp?cies nidificam em associa??o, frequentemente com seus ninhos entremeados. A popula??o total para o Trinta-r?is-real foi estimada em no m?nimo 750 pares no Brasil e menos de 5000 na Argentina, enquanto que para o Trinta-r?is-de-bico-amarelo foi estimado em no m?nimo 8000 pares no Brasil e menos de 10000 na Argentina. As principais amea?as para suas popula??es em ambos os pa?ses s?o os dist?rbios humanos, a pesca, a coleta de ovos e a expans?o populacional do Gaivot?o (Larus dominicanus). A??es priorit?rias de pesquisa e conserva??o s?o apresentadas.
O principal objetivo do terceiro cap?tulo foi esclarecer o relacionamento entre T. s. sandvicensis, T. s. acuflavidus e T. s. eurygnathus baseado em seq??ncias moleculares de DNA mitocondrial e seq??ncias nucleares, uma vez que ainda restam incertezas taxon?micas na tribo Sternini e na classifica??o do complexo sandvicensis/ acuflavidus/ eurygnathus. Material foi coletado para o estudo pelo autor e colaboradores em uma ampla ?rea de distribui??o geogr?fica da esp?cie. Os relacionamentos filogen?ticos estimados pelos diferentes m?todos e seq??ncias (MtDNA, nuclear, and MtDNA+nuclear) foram similares. ?rvores constru?das com as t?cnicas de Neighbor-Joining e an?lise Bayesiana do c?digo-de-barras (barcodes) da Citocromo-Oxidase I tamb?m foram congruentes. Nossas an?lises indicaram que as popula??es dos trinta-r?is do Velho Mundo (T. s. sandvicensis) e do Novo Mundo (T. s. acuflavidus/eurygnathus) s?o geneticamente t?o divergentes como as diferentes esp?cies do g?nero e n?o formam um grupo monofil?tico. N?s propomos que o tratamento taxon?mico apropriado para o complexo acuflavidus/eurygnathus passe a ser como Thalasseus acuflavidus. O quarto cap?tulo apresenta o primeiro estudo gen?tico com a esp?cie usando seq??ncias mitocondriais e nucleares, assim como dados de microsat?lites. A diversidade do MtDNA ? baixa na esp?cie. Todas as tr?s popula??es apresentam sinais de efeito gargalo e expans?o populacional. Por outro lado, dados de microsat?lites sugerem um recente fluxo g?nico entre as popula??es. Os resultados sugerem a ocorr?nca de uma zona de hibridiza??o entre o Brasil e a Am?rica do Norte. A diferen?a entre os per?odos reprodutivos no Brasil e Argentina pode ser importante no recente isolamento destas aves costeiras.
O ?ltimo cap?tulo avalia o estado populacional de T. acuflavidus no Brasil e discute sua categoria de amea?a. A popula??o brasileira est? principalmente confinada na costa do Esp?rito Santo. Nossa avalia??o do estado de conserva??o da esp?cie seguiu os crit?rios e categorias adotadas pela UICN. N?s revisamos v?rios par?metros incluindo o n?vel taxon?mico, as principais amea?as, a ?rea e a extens?o de ocorr?ncia e o atual tamanho populacional. N?s recomendamos que a esp?cie seja categorizada como Vulner?vel no n?vel nacional. Ela pode tamb?m ser classificada como Em Perigo no n?vel regional. Finalmente sugerimos que esfor?os de pesquisa e conserva??o sejam ampliados na costa do Esp?rito Santo e que a??es semelhantes de conserva??o sejam implementadas ao longo da costa brasileira

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/156
Date22 December 2008
CreatorsEfe, M?rcio Amorim
ContributorsBonatto, Sandro Luis
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Zoologia, PUCRS, BR, Faculdade de Bioci?ncias
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation2008925231902741151, 500, 600, 36528317262667714

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