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O cinema de Ruy Guerra : um imagin?rio autoral na p?s-modernidade

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Previous issue date: 2009-07-01 / O soci?logo Michel Maffesoli caracteriza o p?s-moderno como uma sensibilidade alternativa aos valores sustentados pela l?gica de cunho racionalista. Isso significa dizer que, hoje. J? ? poss?vel, com mais clareza, observar aspectos como as emo??es, os sentimentos e as intui??es de um artista - no caso, o dionis?aco (referente a Dion?sio, o deus da trag?dia) Rui Guerra - e de seu imagin?rio (sonhos e desejos). Este ? o objetivo da tese: investigar a trajet?ria como processo autoral de Ruy Guerra pelo vi?s do imagin?rio na linhagem de Gaston Bachelard, Gilbert Durand e Michel Maffesoli. Focamos um cineasta cujo perfil nos remete ao esp?rito dionis?aco da desmedida e do ins?lito, que atuou tanto no Cinema Novo brasileiro dos anos 1960 - uma fase marcada pela ideologia pol?tica - quanto no ambiente da hedonista p?smodernidade. O que interessa, neste painel, ? mostrar como se d? o equil?brio. em Rui Guerra, entre suas puls?es subjetivas e coer??es objetivas (Durand). N?o se trata de buscar uma resposta r?gida na dire??o de um conceito, e sim procurar uma constela??o de fatores. Conforme Maffesoli, "todo objeto ou fen?meno est? ligado a outros. e ? determinado por eles. E, por isso mesmo, est? sujeito ? mudan?a e ao acaso" (2004, p.10). Interessa-nos, portanto, revisar e questionar a no??o de autoria cinematogr?fica p?s-moderna atrav?s do imagin?rio deste cineasta como pessoa inserida na coletividade (o "eu-outro"). A autoria cinematogr?fica ? vista como trilha de uma viv?ncia cultural intranspon?vel do ser humano enquanto manifesta??o do seu imagin?rio. N?o se trata, aqui, de descobrir o que o cineasta, atr?s da c?mera, pensa, mas admitir que um filme, em determinadas circunst?ncias, pode ser a representa??o simb?lica de uma individualidade sens?vel e, s? por isso, ele j? se justificaria. Procuramos refletir sobre uma id?ia que, inserida em uma sociedade p?s-moderna, antes acolhe do que exclui um cinema instintivamente autoral. Estes filmes, hoje, n?o teriam, de forma espec?fica, uni cen?rio pol?tico ou contestat?rio como no ambiente da ditadura dos anos 1960. O importante ? a express?o do artista dentro de uma l?gica contraditorial, cuja rela??o "eu-outro" fundamenta os aspectos ?ticos, t?cnicos e est?ticos do fazer cinematogr?fico.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/4382
Date01 July 2009
CreatorsBarros, Eduardo Portanova
ContributorsGerbase, Carlos
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Comunica??o Social, PUCRS, BR, Faculdade de Comunica??o Social
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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