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Previous issue date: 2004 / A educação em saúde envolve distintas concepções de educação, de saúde e de homem, segundo as quais dois modelos de prática educativa são delimitados: o hegemônico e o dialógico. O primeiro modelo visa a prevenção das doenças e agravos mediante o repasse de conteúdos biomédicos para redução de riscos individuais. O modelo dialógico tem como ponto de partida o indivíduo e sua realidade. Este é reconhecido sujeito da prática educativa, cuja orientação é o desenvolvimento de sua autonomia no cuidado com a própria saúde. Este enfoque é propiciador de práticas educativas socioculturalmente sensíveis. Em conformidade com o princípio da integralidade, a educação em saúde constitui uma das atribuições básicas de todos os profissionais do Programa Saúde da Família (PSF). Espera-se que a prática educativa seja desenvolvida na oportunidade dos contatos com os usuários e a comunidade. O presente estudo teve como objetivo identificar e caracterizar a ação educativa em consultas médicas. Analisaram-se as transcrições literais de 100 consultas: 50 com pacientes hipertensos e 50 com crianças menores de seis anos de idade, conduzidas, respectivamente, por dez médicos do PSF de três municípios baianos. Os resultados apontam ser a atenção clínica no PSF orientada, predominantemente, pelo modelo biomédico. A centralidade conferida ao indivíduo, à doença e à remissão dos sintomas constitui evidência de uma concepção de saúde equivalente à ausência da doença. As narrativas dos pacientes e das famílias são inibidas pelo discurso médico, tornando a consulta impermeável às dimensões psicossocial e cultural do processo saúde-doença-cuidado. A narrativa médica é de conteúdo imperativo: a definição do projeto terapêutico é centralizada no profissional, sem negociação com o paciente. A ação educativa se caracteriza como prescritiva e descontextualizada das condições concretas de vida dos pacientes. O modelo hegemônico de educação em saúde predomina, mas ações orientadas para o desenvolvimento da autonomia dos pacientes, ainda que pontuais e relacionadas a idiossincrasias do profissional, também podem ser identificadas. Conclui-se que os médicos do PSF não têm assimilado em sua prática clínica a natureza integral que constitui eixo de reorientação do modelo assistencial, o que remete à necessidade de capacitação destes profissionais para o diálogo com a diversidade cultural. / Salvador
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/10913 |
Date | January 2004 |
Creators | Alves, Vânia Sampaio |
Contributors | Nunes, Mônica de Oliveira |
Publisher | Programa de pós-graduação em Saúde Coletiva |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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