Return to search

A errancia da letra : o nome proprio na escrita da criança / The errance of the letter, the proper name in the child's writing

Orientador: Maria Fausta Cajahyba Pereira de Castro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-05T01:31:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Bosco_ZelmaRegina_D.pdf: 3120197 bytes, checksum: d4ee6ce1c97e66cfab04710a33f75fce (MD5)
Previous issue date: 2005 / Résumé: Cette thèse a pour but de réaliser une réflexion sur l¿écrit initial de l¿enfant et ses différentes manifestations graphiques : depuis un écrit sans rapport de phonétisation avec l¿oralité jusqu¿à celles où l¿on vérifie déjà une façon d¿écrire qui, d¿une certaine manière, indique la rencontre de l¿oral avec l¿écrit. Dans notre étude, nous cherchons à caractériser trois phénomènes qui s¿avèrent prédominants dans le parcours du rapport de l¿enfant avec l¿écrit. Les voici : (a) l¿anticipation de l¿autre lors de la lecture des textes enfantins composés des lettres du nom de l¿enfant, (b) la dissémination de ces lettres sur l¿écrit du texte entier demandé à l¿enfant et (c) la rencontre de l¿écrit avec l¿oralité. Au chapitre premier, le point central tourne autour du nom propre et de la question de la signature. Nous considérons que les lettres du nom de l¿enfant permettent l¿établissement d¿une série qui favorise l¿ouverture sur l¿écrit. Les blocs formés par ces lettres, bien qu¿ils ne se présentent pas organisés comme le prévoit la langue normatisée, acquièrent une certaine lisibilité car, lorsqu¿il lit, l¿autre anticipe ce que les arrangements vont après constituer, à savoir, la signature de l¿enfant. L¿anticipation de l¿autre ne se produit pas seulement lorsqu¿on lit les blocs composant le nom que l¿enfant écrit. Dans les textes composés par la dissémination des lettres du nom présentés au chapitre 2, on vérifie que, lorsqu¿il identifie l¿enfant comme un sujet qui parle et qui écrit, l¿autre reconstitue non seulement la chaîne qu¿écrit l¿enfant mais aussi le tissu même dont elle est faite. Par conséquent, s¿ouvre la possibilité e tisser, par anticipation, une textualité pour l¿écrit que produit l¿enfant. Lire ici, implique que lê texte soit considéré comme chiffre qui, en tant que tel, exige d¿être déchiffré. L¿homographie se présente comme une opération qui va soutenir la dissémination des lettres dans les compositions enfantines. Au chapitre trois, nous apportons les accords (et les désaccords) de l¿écrit avec l¿oralité. L¿homophonie y gagne du relief lorsqu¿elle rend possible une structuration minimale de l¿écrit pour la lecture de tout lecteur. Notre approche de l¿écrit de l¿enfant entretient un dialogue avec les réflexions que réalise Jean Allouch dans son livre ¿Lettre pour lettre: transcrire, traduire, translittérer¿ / Resumo: Esta tese tem por objetivo realizar uma reflexão sobre a escrita infantil inicial e suas diferentes manifestações gráficas: desde uma escrita sem relação de fonetização com a oralidade até aquelas em que já se verifica uma maneira de escrever que, de algum modo, aponta para o encontro do oral com o escrito. No nosso estudo, buscamos caracterizar três fenômenos que se revelam predominantes no percurso da relação da criança com a escrita. São eles (a) a antecipação do outro em jogo na leitura dos textos infantis compostos pelas letras do nome da criança; (b) a disseminação das letras do nome na escrita de todo texto solicitado à criança e (c) o encontro da escrita com a oralidade. O primeiro capítulo gira em torno do nome próprio e da questão da assinatura. Entendemos que as letras do nome da criança permitem o estabelecimento de uma série que promove a abertura para a escrita, Embora não se apresentem organizados da maneira como prevê a língua normatizada, os blocos formados com essas letras adquirem certa legibilidade, dado que o outro antecipa, na leitura, aquilo que os arranjos vão, posteriormente, constituir, a saber, a assinatura da criança. Ao identificar a criança como um sujeito que fala e que escreve, uma vez que lê os blocos que compõem o nome escrito pela criança, o outro não somente reconstitui a cadeia grafada pela criança, mas também o próprio tecido da língua de que ela é feita. Por conseguinte, abre-se a possibilidade de tecer, por antecipação, uma textualidade para o escrito produzido pela criança, tomando-o como cifra que, como tal, exige deciframento. A homografia apresenta-se como a operação que vai sustentar a disseminação das letras nas composições infantis. No terceiro capítulo - encontros (e desencontros) do escrito com a oralidade ¿ a homofonia ganha destaque, ao possibilitar uma estruturação mínima do escrito para a leitura de qualquer leitor. Nossa abordagem do escrito infantil mantém um diálogo com as reflexões realizadas por Jean Allouch em seu livro ¿Letra a letra: transcrever, traduzir, transliterar¿ / Doutorado / Doutor em Linguística

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/270365
Date26 August 2005
CreatorsBosco, Zelma Regina
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Castro, Maria Fausta Pereira de, 1944-, Castro, Maria Fausta Cajahyba Pereira de, 1944-, Lemos, Claudia Thereza Guimarães de, Borges, Sonia Xavier de Almeida, Faria, Núbia Rabelo Bakker, Veras, Maria Viviane do Amaral
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Estudos da Linguagem
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format282p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.003 seconds