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Respostas bioquímicas, físico-químicas e microbiológicas do maracujá-amarelo durante armazenamento em atmosfera modificada e em diferentes temperaturas / Biochemical, physico-chemical and microbiological responses of yellow passion fruit during storage in modified atmosphere and different temperatures

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Previous issue date: 2012-08-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The passion fruit is a climacteric fruit and at the phase of the Post harvest suffers important physiological transformations resulting of its own metabolism of ripening and others oxidative stress. The storage conditions of the passion fruit establish determining factor for its conservation. The refrigeration and modified atmosphere have been widely used in fruits, and the yellow passion fruit appears very promising in the use of these techniques, due to high instability of its physical and physiological characteristics post harvest. Therefore, this study was conducted with the objective of to evaluate the biochemical, physicochemical and microbiological of the passion fruit during its storage in modified atmosphere and at different temperatures. The work was divided into two experiments: The first consisted of the evaluation of the effect of storage temperature, where the fruits were stored at 5 º and 24 ºC. And in the second experiment evaluated the effect of modified atmosphere during the storage of the fruits at 5 °C. In both experiments the evaluations occurred at intervals of 10 days for 40 days, being evaluated the antioxidant activity DPPH and TEAC, the content of total phenolic compounds, ß-carotene and ascorbic acid, and physical and microbiological quality of the fruits. In the second experiment were included assessments of total titratable acidity, total soluble solids and enzymatic activity for polyphenol oxidase and peroxidase. In both experiments, it was utilized a completely randomized delineation, with five repetitions. The results showed that the total phenolic compounds, β-carotene and antioxidant activity of passion fruit juice were not affected by storage temperature and the content of total phenolic compounds of the juice increased with storage time. The effects of high temperature during storage were more evident in the appearance of the fruit than at the nutritional quality of the juice. The antioxidant activity of the juice, expressed in kidnapping DPPH radical, decreased during the storage, independent of temperature. Under the conditions of storage at 5 ° C and normal atmosphere, the shelf-life of passion fruit was higher and lasted up to 20 days in good conditions of marketing. The use of modified atmosphere was not able to reduce the losses of antioxidant activity of passion fruit juice during its storage. Total phenolics compounds and ascorbic acid were not affected by the use of modified atmosphere. Up to 30 days of storage there was suppressive effect of the activity of pathogens similarly in the two atmospheres of storage, suggesting that this effect was more related to low temperature. At 40 days of storage the modified atmosphere was more effective in inhibiting the activity of pathogens. The modified atmosphere was effective in reducing fresh mass loss and wrinkling of the rind, evidencing the high sensitivity of the fruit changes involving the loss of water and the importance of the use of modified atmosphere in maintaining their physical quality. Total soluble solids and total titratable acidity decreased during the storage and the modified atmosphere did not affect these results. The use of modified atmosphere during the storage at 5° C provided great conditions for marketing the yellow passion fruit up to 20 days. This study revealed the existence of activities of the polyphenoloxidase and peroxidase enzymes in the yellow passion fruit rind, but they were not identified in the fruit juice / O maracujá-amarelo é um fruto climatérico e na fase pós-colheita sofre importantes transformações fisiológicas decorrentes do próprio metabolismo de maturação e de outros estresses oxidativos. As condições de armazenamento do maracujá estabelecem fator determinante para sua conservação. A refrigeração e a atmosfera modificada têm sido largamente utilizadas em frutos, e o maracujá-amarelo se apresenta muito promissor no uso dessas técnicas, devido à elevada instabilidade de suas características físicas e fisiológicas pós-colheita. Assim, este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar as respostas bioquímicas, físico-químicas e microbiológicas do maracujá-amarelo durante o seu armazenamento em atmosfera modificada e em diferentes temperaturas. O trabalho foi dividido em dois experimentos: O primeiro constou da avaliação do efeito da temperatura de armazenamento, onde os frutos foram armazenados em temperatura de 5º e 24ºC. E no segundo experimento foi avaliado o efeito da atmosfera modificada durante o armazenamento dos frutos a 5 ºC. Em ambos os experimentos as avaliações ocorreram em intervalo de 10 dias durante 40 dias, sendo avaliada a atividade antioxidante DPPH e TEAC, os teores de compostos fenólicos totais, ß-caroteno e ácido ascórbico e a qualidade física e microbiológica dos frutos. No segundo experimento foram incluídas as avaliações de acidez total titulável, sólidos solúveis totais e a atividade enzimática para polifenoloxidase e peroxidase. Em ambos os experimentos, foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. Os resultados mostraram que os compostos fenólicos totais, β-caroteno e atividade antioxidante do suco do maracujá-amarelo não foram influenciados pela temperatura de armazenagem e o conteúdo de compostos fenólicos totais do suco aumentou com o tempo de armazenagem. Os efeitos da elevada temperatura durante o armazenamento foram muito mais evidentes na aparência do fruto do que na qualidade nutricional do suco. A atividade antioxidante do suco, expressa em sequestro do radical DPPH, diminuiu durante o armazenamento, independente da temperatura. Nas condições do armazenamento a 5 ºC e em atmosfera normal, a vida-de-prateleira do maracujá-amarelo foi superior e se estendeu até 20 dias em boas condições de comercialização. O uso da atmosfera modificada não foi capaz de reduzir as perdas de atividade antioxidante do suco do maracujá-amarelo, durante o seu armazenamento. Compostos fenólicos totais e ácido ascórbico também não foram influenciados pelo uso da atmosfera modificada. Até 30 dias de armazenamento houve efeito supressor da atividade de patógenos similarmente nas duas atmosferas de armazenagem, sugerindo que este efeito esteve mais relacionado à baixa temperatura. Aos 40 dias de armazenamento a atmosfera modificada foi mais eficiente em inibir a atividade de patógenos. A atmosfera modificada foi eficaz na redução da perda de massa fresca e do enrugamento da casca, ficando evidente a alta sensibilidade dos frutos à alterações envolvendo a perda de água e a importância do uso da atmosfera modificada na manutenção da sua qualidade física. Sólidos solúveis totais e acidez total titulável diminuíram durante o armazenamento e a atmosfera modificada não influenciou estes resultados. O uso da atmosfera modificada durante o armazenamento a 5 ºC proporcionou condições ótimas para comercialização do maracujá-amarelo até 20 dias. Este estudo revelou a existência de atividade das enzimas polifenoloxidase e peroxidase na casca do maracujá-amarelo, mas não foram identificadas no suco do fruto

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/1437
Date31 August 2012
CreatorsRotili, Maria Cristina Copello
ContributorsBraga, Gilberto Costa, Kuhn, Odair José, Clemente, Edmar
PublisherUniversidade Estadual do Oeste do Paraná, Marechal Cândido Rondon, -6392337873870130111, 500, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, UNIOESTE, BR, Centro de Ciências Agrárias
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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