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Violência familiar contra criança e adolescente na prática dos fonoaudiólogos: magnitude e conduta

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Previous issue date: 2009 / O trabalho teve como objetivo descrever a frequencia e a conduta relacionada à
violência familiar contra a criança e o adolescente na prática dos fonoaudiólogos das
redes pública, privada conveniada com SUS e filantrópica, na cidade do Recife. Foi
realizado um estudo quantitativo, descritivo do tipo corte transversal, que utilizou um
questionário estruturado com questões objetivas para a coleta de dados. A
população de estudo foi constituída pelo universo de profissionais com mais de um
ano de trabalho no serviço de referência. Para a construção do banco de dados e
análise foram utilizados os programas Epi-info, versão 3.3.2. e SPSS, versão 15.0,
respectivamente. Na análise de dados, considerou-se o tipo de violência, a variável
dependente e as variáveis demográficas independentes. A comparação entre os
grupos foi sumarizada por frequência. Além disso, o teste exato de Fisher e o quiquadrado
serviram para identificar associações entre variáveis categóricas e
subgrupos com nível de significância de 0,05. Para a análise de resíduo, foram
reconhecidos os valores com contagem de excesso positivo com nível de 2,5%
unicaudal. Os resultados mostraram que, dos 89 fonoaudiólogos entrevistados,
43,8% referiram ter atendido a casos suspeitos e/ou confirmados de violência contra
crianças e adolescentes no último ano e apenas 11,4% participaram de algum curso
ou treinamento que abordasse o tema violência. Observou-se, também, uma
associação estatisticamente significante (p<0,05) em relação ao tipo de violência
com o sexo da criança e o tipo de alteração fonoaudiológica. O tipo de violência
mais frequente foi a violência física (35%). A principal conduta adotada pelos
profissionais diante dos casos foi encaminhar os pacientes ao serviço social ou ao
psicológico. A análise de resíduo demonstrou um excesso de violência psicológica
estatisticamente significante em crianças e adolescentes com disfluência (gagueira),
e a negligência/abandono esteve relacionada a mais de um problema
fonoaudiológico. Observou-se uma relação estatisticamente significante entre tipo de
violência e perfil do agressor, apresentando a mãe (37,1%) com maior frequência
quando comparada aos demais agressores. A análise de resíduo mostrou um
excesso de violência do tipo negligência/abandono cometido tanto pela mãe quanto
pelo pai e um excesso de violência sexual pelo (a) padrasto/ madrasta. O estudo
reflete a necessidade de um maior investimento em capacitações e educação
continuada sobre o tema violência, a fim de que se tenham profissionais qualificados
para prevenir, conduzir e identificar os casos

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9375
Date31 January 2009
CreatorsMoura Lins Aciolli, Raquel
ContributorsLuiza Carvalho de Lima, Maria
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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