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Fatores que influenciam a aderência aos exercícios do assoalho pélvico domiciliares em mulheres adultas com icontinência urinária / Factors that influence adherence to home-based pelvic floor muscle exercises in adult women with urinary incontinence

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Previous issue date: 2014-02-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pelvic floor muscle exercises (PFMX) are strongly recommended for the treatment of urinary incontinence (UI). Adherence to home-based PFMX is an important factor in treatment effectiveness. Self-efficacy has been shown to be a predictor of adherence to exercises. The aim of this thesis was to evaluate the factors that influence adherence to home-based PFMX in adult women with UI. More specifically, we aimed to: develop and validate a self-efficacy scale for PFMX; evaluate the effect of an intervention to improve self-efficacy and adherence to PFMX; evaluate adherence predictors; and compare sexual function before and after treatment. Methods: This trial randomised 86 women into either control or intervention groups (dropout = 16.3%). Both groups participated in three physical therapy sessions for UI treatment based on PFMX and health education and performed PFMX at home. The additional intervention consisted of enhancing self-efficacy through a structured discussion on achievements and goal setting (mastery experience), a 9-minute video with testimonials (vicarious experience), and a magnet as a reminder. The rationale of the thesis considered socio-cognitive theory (BANDURA, 1997). The instruments used consisted of: a diary and questionnaire for adherence; a diary and International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF); female Sexual Quotient; and the Modified Oxford grading scale for pelvic floor muscle strength. Results: The Self-Efficacy Scale was developed and validated regarding content, dimensionality, and internal consistency (&#945;=0.923). In the final hierarchical regression model considering allocated group, socio-structural factors (age, ICIQ-SF, and education), outcome expectation, and self-efficacy, only the last was a significant predictor of adherence (R2=0.232). Another regression model, of variables measured at final evaluation (group, ICIQ-SF change from baseline, social support, and mood state), revealed that only good mood state and self-efficacy were significantly associated with adherence (R2=0.303). Mood states such as anxiety, depression and irritability may act as barrier to the exercises. There was no additional effect of the proposed intervention to improve self-efficacy and adherence to PFMX. The intervention group felt UI was less bothersome at the 1-month evaluation compared with the control group (p=0.035). Adherence level at 3 months was high for both groups: 55.8% of the experimental group and 44.2% of the control group reported doing PFMX every day. Within-group analysis showed that both groups significantly had improved UI symptoms and pelvic floor muscle strength and endurance. The sexually active incontinent women showed improvement in their sexual function after the treatment (p<0.001). Conclusions: Socio-cognitive variables, more specifically self-efficacy, and emotional control play an important role in adherence to home-based PFMX. The non-supervised treatment strategy for UI proposed might be useful for women who live far from specialised treatment centres. / Os exercícios dos músculos do assoalho pélvico (EMAP) são amplamente recomendados para o tratamento da incontinência urinária (IU). A aderência aos EMAP realizados em domicílio é um importante aspecto para o sucesso do tratamento. Objetivo: avaliar os fatores que influenciam a aderência aos EMAP domiciliares para tratamento de IU em mulheres adultas. Além disso, pretendeu-se desenvolver e validar uma escala de autoeficácia para EMAP; verificar o efeito de uma intervenção para melhorar a autoeficácia e a aderência para os EMAP; avaliar os preditores da aderência e comparar a função sexual antes e depois do tratamento. Métodos: ensaio clínico que randomizou 86 mulheres em grupo controle ou intervenção (drop out=16,3%). Ambos participaram de três sessões de fisioterapia para tratamento de IU baseados em EMAP e educação em saúde. A intervenção adicional consistiu em estimular a autoeficácia por meio de uma discussão estruturada sobre melhoras e objetivos (experiência de domínio), vídeo de 9 minutos com depoimentos (experiência vicária) e um ímã com lembrete. Considerou-se a teoria social cognitiva. Os instrumentos utilizados incluíram diário e questionário para aderência; escala de auto-eficácia; International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF); Quociente Sexual Feminino e escala de Oxford modificada para força dos MAP. Resultados: a escala de autoeficácia foi desenvolvida e validada quanto a conteúdo, dimensionalidade e consistência interna (&#945;=0,923). No modelo de regressão hierárquica, considerando-se aspectos como grupo (controle ou intervenção), fatores socioestruturais (idade, ICIQ-SF e escolaridade), expectativa de resultados e autoeficácia, apenas esta última foi preditora da aderência aos EMAP domiciliares (R2=0,232). Outro modelo de regressão efetuado com as variáveis obtidas na avaliação final (grupo, variação no ICIQ-SF, suporte social e estado de humor) revelou que estado de humor e autoeficácia estavam significativamente associados a aderência (R2=0,303). Estados de humor como ansiedade, depressão e irritabilidade podem atuar como barreira para os exercícios. Os resultados do ensaio clínico demonstraram que não houve efeito adicional da intervenção para aumentar a autoeficácia na aderência aos EMAP. O grupo intervenção referiu que a IU afetava menos a vida diária na reavaliação de um mês comparado ao controle (p=0,035). A aderência em três meses foi alta em ambos os grupos, visto que 55,8% do grupo experimental e 44,2% do grupo controle realizavam EMAP todos os dias. A análise dentre grupos demonstrou que ambos melhoraram significativamente os sintomas de IU e a força dos EMAP. As mulheres incontinentes sexualmente ativas mostraram melhora na função sexual após o tratamento (p<0,001). Conclusões: as variáveis sociocognitivas, mais especificamente a autoeficácia, e o controle emocional exercem um papel importante na aderência aos EMAP domiciliares. A intervenção não supervisionada para tratar IU proposta nesta tese poderá ser útil para mulheres que vivem distante de centros especializados de tratamento.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.udesc.br #179.97.105.11:handle/634
Date17 February 2014
CreatorsSacomori, Cinara
ContributorsCardoso, Fernando Luiz
PublisherUniversidade do Estado de Santa Catarina, Doutorado em Ciências do Movimento Humano, UDESC, BR, Ciência do Movimento Humano
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESC, instname:Universidade do Estado de Santa Catarina, instacron:UDESC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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