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Incontinência urinária feminina : alterações ultra-sonográficas da junção uretrovesical, uretra proximal e distância pubouretral causadas pela cirurgia da fita vaginal sem tensão utilizada para tratamento da incontinência urinária de esforço

Wanderley dos Santos Junior, Misael January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:26:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5413_1.pdf: 1458520 bytes, checksum: 187ee0504dd3fefa33627a537bd5fe4b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Foram objetivos do presente estudo avaliar as alterações dos parâmetros uroginecológicos correspondentes ao diagnóstico de incontinência urinária de esforço (IUE), após a cirurgia da fita vaginal sem-tensão (tension-free vaginal tape-TVT). Os seguintes parâmetros foram avaliados: as distâncias vertical e horizontal da junção uretrovesical (respectivamente DVJUV e DHJUV); a distância pubouretral (DPU) e o comprimento da uretra proximal (UP) medidos por ultra-sonografia no pré e pós-operatórios. Também foram avaliadas a eficácia e segurança deste procedimento no tratamento da (IUE) feminina. Foram estudadas 22 mulheres, com idades entre 42 e 72 anos (média de 59 anos) com queixas clínicas prioritárias de IUE. As pacientes foram avaliadas na Unidade de Pesquisa em Incontinência Urinária (UPIU) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Todas as pacientes responderam a questionário específico e foram submetidas a exame físico uroginecológico e ultra-sonografia transperineal ou transvulvar para aferir as medidas da DVJUV, DHJUV, DPU e UP ao repouso e durante o esforço (manobra de Valsalva). As avaliações foram realizadas antes e no mínimo 4 semanas após a cirurgia de TVT. A taxa de sucesso da cirurgia de TVT para tratamento da IUE foi de 91% ao primeiro exame e 95,5% ao final de 3 meses, não tendo sido verificado complicações relativas ao procedimento. A ultra-sonografia transperineal demonstrou associação significativa com o diagnóstico clínico de IUE e o TVT provou ser um procedimento seguro e eficaz como tratamento cirúrgico da IUE, modificando significantemente os parâmetros DVJUV (p=0,0005) e UP (p=0,02), reduzindo a hipermobilidade da JUV nessas pacientes
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Avaliação ultra-sonográfica na incontinência urinária feminina

Oliveira, Fernando Rocha de January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação ultra-sonográfica na incontinência urinária feminina

Oliveira, Fernando Rocha de January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação ultra-sonográfica na incontinência urinária feminina

Oliveira, Fernando Rocha de January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Resultados favoraveis da submucosa intestinal suina no tratamento cirurgico da incontinencia urinaria de esforço

Cortado, Pedro Luiz Macedo 02 August 2018 (has links)
Orientadores : Paulo Cesar Rodrigues Palma, Viviane Herrmann / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-02T22:05:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cortado_PedroLuizMacedo_D.pdf: 7054640 bytes, checksum: 9f2ce3dbccc9eabbe7a95d4824105249 (MD5) Previous issue date: 2002 / Doutorado
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Interpretação da pressão uretral em meninos normais e portadores de incontinecia urinaria

Carnevale, Jose 18 July 2018 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-18T01:21:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carnevale_Jose_D.pdf: 1964050 bytes, checksum: 39153d2da09172eb0b0f5919e462f40b (MD5) Previous issue date: 1974 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Doutorado / Doutor em Cirurgia
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Modificações Ultra-sonográficas no posicionamento da Junção Uretrovesical e da Uretra Proximal. Estudo comparativo entre as cirurgias de Burch e Fita Livre de Tensão (TVT)

José Cardoso Cavalcanti, Francisco January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:27:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5588_1.pdf: 2539087 bytes, checksum: 2eedce86d54157c028f3a8b023dc54a8 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Introdução: Dezenas de técnicas cirúrgicas têm sido propostas para tratar a incontinência urinária de esforço (IUE). Dentre elas, a cirurgia de Burch e a Tension-free Vaginal Tape (TVT) se destacam. Objetivo: Comparar os principais parâmetros relacionados à junção uretrovesical (JUV) e uretra proximal (UP) através da ultra-sonografia transvulvar, tanto no repouso como no esforço, em mulheres com IUE tratadas ou pela cirurgia de Burch ou pela cirurgia de TVT. Pacientes e Métodos: Um total de 40 mulheres com IUE foram aleatoriamente alocadas por randomização em bloco em dois grupos. Um grupo foi submetido à cirurgia de Burch e o outro à cirurgia de TVT. Ambos os grupos foram semelhantes em relação à idade, índice de massa corpórea (IMC) e grau de IUE no pré-operatório. Todas as pacientes foram submetidas à ultrasonografia transvulvar da JUV e da uretra proximal com a bexiga vazia. Resultados: Nas avaliações pós-operatórias no repouso não houve diferença significativa em relação às médias de DPU, DVJUV e UP (p > 0,39). No entanto, houve redução significante (p < 0,000001) nos parâmetros anatômicos da DHJUV dentre as pacientes operadas pela técnica de Burch (média da DHJUV = 6,00 ± 5,61mm) comparada à técnica de TVT (média da DHJUV = 15,35 ± 4,56 mm). No esforço as DPU e DHJUV foram significantemente menores (pF0,05) na Burch (10,60 ± 4,22 mm e 7,50 ± 6,81 mm, respectivamente) que na TVT (14,20 ± 6,76 mm e 14,70 ± 6,70 mm, respectivamente). Além do mais, a cirurgia de Burch também reduziu significativamente (p F 0,05) as médias de deslocamentos das DVJUV (5,35 ± 3,13 mm) e UP (4,00 ± 5,66 mm), comparadas às médias destes parâmetros encontradas no TVT (8,35 ± 5,91 mm e 8,50 ± 6,72 mm, respectivamente). Conclusão: Ambos os procedimentos cirúrgicos aproximam a JUV e a UP da sínfise púbica, embora a cirurgia de Burch reduza estes parâmetros mais significantemente que a cirurgia de TVT
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Avaliação das estratégias fisioterapêuticas na recuperação da continência urinária pós-prostetectomia

Santos, Nivea Adriano de Santana e 08 December 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:07:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-12-08 / Introduction. Urinary incontinence is a complication of radical prostatectomy. It is known that pelvic floor exercises can anticipate continence recovery after surgery; however, there is no sufficient evidence whether the increment in physical therapy ¿ for instance, biofeedback training ¿ is effective, particularly with respect to providing a faster recovery. Objective. To analyze the application of physical therapy techniques in the recovery of post-prostatectomy urinary incontinence. Methodology. Randomized clinical trial conducted at a pelvic floor physical therapy clinic located in Fortaleza, Ceara, Brazil. Data collection took place in the period from April to October 2015 with patients subjected to radical prostatectomy, with up to three months after surgery, performed at the Santa Casa de Misericordia of Fortaleza. The physical therapy intervention consisted of up to eight individual sessions. Patients were randomized into two groups: treatment, which performed exercises and biofeedback training, and control, which performed exercises only. Participants were assessed before, during and after treatment. In the initial assessment, a structured instrument was applied to address socio-demographic and urological data. Frequencies were calculated for all variables and comparisons were checked using the Mann-Whitney test and correlation significance test. Results. The study included eleven patients aged 54-74 years, most undergoing retropubic prostatectomy and with mild urinary incontinence [10 (75.4%)]. Noteworthy, there is no evidence of significant difference in the pad-test result before (p=0.705), during (p=0.850) and at the end (p=0.348) of the treatment between the groups. However, there was a statistically significant difference for both groups regarding the classification of incontinence and use of protection before and after treatment. Conclusion. Both interventions provide an improvement in the degree of losses and can anticipate continence recovery in up to eight physical therapy sessions. / Introdução. A incontinência urinária é uma complicação da prostatectomia radical. Sabe-se que os exercícios do assoalho pélvico podem antecipar a recuperação da continência após a cirurgia, entretanto ainda não há evidências suficientes que o incremento no tratamento fisioterapêutico como, por exemplo, o treino com biofeedback seja eficaz, sobretudo em relação a proporcionar uma recuperação mais rápida. Objetivo. Analisar a aplicação das técnicas fisioterapêuticas na recuperação da continência urinária pós-prostatectomia. Metodologia. Ensaio clínico, randomizado realizado em consultório de fisioterapia do assoalho pélvico localizado em Fortaleza-Ceará, Brasil. A coleta de dados se deu no período de abril a outubro de 2015 com pacientes submetidos à prostatectomia radical, com até três meses de pós-operatório, realizados na Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza. A intervenção fisioterapêutica foi composta de até oito atendimentos individuais. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: de tratamento através da realização de exercícios e treino com biofeedback e o controle, através de exercícios apenas. Os participantes foram avaliados antes, durante e ao final do tratamento. Na avaliação inicial foi aplicado um instrumento estruturado abordando dados sociodemográficos, dados urológicos. Foram calculadas frequências para todas as variáveis e as comparações foram verificadas através do Teste de Mann-Whitney e Teste de significância da correlação. Resultados. Participaram do estudo onze pacientes com idade entre 54 e 74 anos, a maioria submetidos à cirurgia por via retropúbica e com incontinência urinária grau leve [10(75,4%)]. Ressalta-se que não há indícios de que haja diferença significativa no resultado do pad test, antes (p=0,705), durante (p=0,850) e ao final (p=0,348) do tratamento entre os grupos, sendo a redução das perdas urinárias e o tempo de recuperação da continência equivalente para ambos os grupos. Conclusão. Ambas as intervenções propiciam melhora do grau de incontinência em até dois meses de tratamento.
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Correlação entre os hábitos miccionais e a severidade dos sintomas da síndrome da bexiga hiperativa em mulheres idosas : resultados preliminares

Cavalcante, Elaine Cristina Bezerra January 2018 (has links)
Submitted by Gisely Teixeira (gisely.teixeira@uniceub.br) on 2018-06-12T18:35:50Z No. of bitstreams: 1 51600667.pdf: 677247 bytes, checksum: 39366410446f38ebf2f6e48fc5856e8e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-12T18:35:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 51600667.pdf: 677247 bytes, checksum: 39366410446f38ebf2f6e48fc5856e8e (MD5) Previous issue date: 2018 / Introdução: A Síndrome de Bexiga Hiperativa (SBH) é caracterizada pela associação de vários sintomas irritativos como urgência, urge-incontinência, aumento da frequência miccional e noctúria. Objetivo: correlacionar os hábitos miccionais com a severidade dos sintomas da síndrome de bexiga hiperativa em mulheres idosas. Metodologia: trata-se de um estudo transversal com amostra de conveniência composta de idosas com idade igual ou superior a 60 anos. Para diagnóstico de SBH foi utilizado o questionário OAB – V8 (overactive bladder – version 8), ICIQ – SF (International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short From) e o ICIQ – OAB (International Consultation on Incontinence Questionnaire Overactive Bladder). Para a análise da normalidade dos dados foi utlizado o teste de Shapiro – Wilker e para realizar a correlação dos sintomas foi utilizado o teste Correlação de Pearson. Resultados: 53 pacientes participaram do estudo, a idade média foi de 70 anos (±6,3 anos), IMC de 29,61(±5,8), média de 5,68 (±3,4) gestações. O questionário ICIQ – SF obteve um score de 15,40 (± 3,97) e o ICIQ – OAB de 9,58 (± 3,37). Discussão: Fatores de risco como obesidade, traumas no assoalho pélvico e fatores comportamentais são apontados na literatura como agravantes do quadro de SBH. Conclusão: Não houve diferença significativa na maioria dos dados correlacionados e idosas com hesitação apresentaram menor severidade dos sintomas miccionais.
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Qualidade de vida de gestantes com incontinência urinária atendidas nas unidades básicas de saúde

Pires, Juliana Lerche Vieira Rocha 15 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:27:01Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-12-15 / Urinary Incontinence (UI) is a silent disease with 50% prevalence during pregnancy, however it is not contemplated as a public health goal to promote quality of life (QoL). This study aimed to (1) identify the profile of pregnant women with UI attended at the basic health units in Fortaleza/CE/Brazil; (2) evaluate QoL related to UI during pregnancy, and the domains affected according to the King s Health Questionnaire KHQ; (3) identify the coexisting urinary symptoms with UI and the QoL domains affected; (4) create a health technology to help professionals on orienting pregnant women about UI. Quantitative study, cross-sectional, descriptive and exploratory, held on 29 basic health units that performed prenatal care, on all six Executive Regional General Offices in Fortaleza/CE. The simple random sampling formula was used, which resulted on 96 pregnant women, thus, 6 more women were included, and the total was 102 pregnant women. The participants had between 20 and 39 years old, one fetus and gestational age (GA) of 32 to 41 weeks. Data was collected between July and September of 2009, after the Ethic Committee s approval. A QoL questionnaire (KHQ) and an interview, containing socialdemografic and obstetrics information, were used. Mean age was 28,57 years (sd= 5,28); the amount of single and married women were the same; 48% completed high school; the majority were housewives. There were 4,75 residents/bathroom/house. Mean family income was 1,18 minimum salary. About 62,7% was non-white skin color. Mean number of pregnancies was 2,67; 1,4 of births and 0,33 of abortion the greater part were primiparous, without co-morbities, sedentary, got pregnant without planning, and the mean GA was 34,8 weeks. The multiparous had two times more vaginal delivery than cesarean section, and positive association for episiotomy (88,9%). There was 44,4% of newborns with birth weight above 3.500g. The QoL domains affected were (mean) sleep/energy disturbance 52,56% (sd= 27,54, n= 102); UI impact 40,51% (sd=31,34, n=102); general health perception 38,73% (sd= 19,47, n= 102); emotions 27,44% (dp= 23,56, n=102); impact on daily activities 24,35% (sd= 24,67, n= 102); severity measures scale 21,41% (sd= 17,67, n= 102); physical limitations 12,42% (sd= 20,13, n= 102); personal relationships 10,44% (sd= 23,56, n= 75); impact on social activities 10,02% (sd=14,22, n= 102). Although all women had UI, other urinary symptoms were described: increased urinary frequency (97,1%), nocturia (96,1%), stress UI (86%), urgency (85,3%), urge incontinence (78,4%), frequent urinary tract infections (70,6%), bladder pain (69,6%), difficulty passing urine (59,8%), coital incontinence (57, 8%) e nocturnal enuresis (55,9%). The most significant correlations were between vaginal delivery with episiotomy and number of episiotomies (p=0,001); mild to serious UI and sleep/energy disturbance (p=0,01), severity measures scale (p= 0,022), personal relationships (0,032) and UI impact (0,049); white skin color, emotions (p=0,006) and increased urinary frequency (p=0,006); non planed pregnancy, emotions (p=0,006), nocturnal enuresis (p=0,013), coital incontinence (p=0,021) and bladder pain (p=0,033). Coital incontinence was the symptom that impaired most of QoL domains (p<0,0001). Despite urinary incontinence causes minimal impact on pregnant women's QoL, there is an urge for better-qualified health professionals to attend prenatal services on an integrated way, which involves the physical, emotional and social aspects and that relate UI to QoL during pregnancy. / A incontinência urinária (IU) é uma doença silenciosa com prevalência de 50% em grávidas, porém não é contemplada como meta que melhore a qualidade de vida (QV) no âmbito da Saúde Coletiva. Objetivou-se (1) identificar o perfil das gestantes com IU atendidas na atenção básica de saúde do Município de Fortaleza/CE; (2) avaliar a QV das gestantes com IU e os domínios afetados de acordo com o King s Health Questionaire KHQ; (3) identificar os sintomas urinários coexistentes com a IU e os domínios da QV comprometidos por eles; (4) criar uma tecnologia em saúde para subsidiar os profissionais na orientação sobre a IU em gestantes. Estudo quantitativo, transversal, descritivo e exploratório, em 29 unidades básicas de saúde que atendiam ao pré-natal, em todas as seis Secretarias Executivas Regionais do Município de Fortaleza/CE. Utilizou-se a fórmula da amostra aleatória simples, obtendo-se número de 96 gestantes, sendo incluídas mais 6, totalizando 102 grávidas. As participantes tinham idade entre 20 e 39 anos, feto único e idade gestacional (IG) de 32 a 41 semanas. A coleta dos dados aconteceu de julho a setembro de 2009, após aprovação do Comitê de Ética. Foram utilizados o questionário de QV (KHQ) e uma entrevista com dados sociodemográficos e obstétricos. A média de idade foi 28,57 anos (dp= 5,28 anos); a quantidade de solteiras e casadas foi igual; 48% das gestantes completaram o ensino médio; a maioria era dona de casa. Houve média de 4,75 residentes/banheiro/moradia. A renda familiar média foi 1,18 salário mínimo. Cerca de 62,7% das gestantes tinham a cor da pele não branca. A média de gestações foi 2,67; de partos 1,4 e abortos 0,33 na maioria eram primíparas, sem comorbidades, eram sedentárias, não planejaram engravidar e tinham IG média = 34,8 semanas. Nas multíparas, foi realizado o dobro de partos normais do que cesáreos, com associação positiva para a realização de episiotomia (88,9%). Houve 44,4% de recém-nascidos com peso superior a 3.500g. Os domínios da QV afetados foram (média) sono e disposição 52,56% (dp= 27,54, n= 102); impacto da IU 40,51% (dp= 31,34, n= 102); percepção geral da saúde 38,73% (dp=19,47, n= 102); emoções 27,44% (dp= 23,56, n= 102); limitações de atividades diárias 24,35% (dp= 24,67, n= 102); escala de medidas de gravidade 21,41% (dp= 17,67, n= 102); limitações físicas 12,42% (dp= 20,13, n= 102); relacionamento pessoal 10,44% (dp= 23,56,n= 75); limitações sociais 10,02% (dp= 14,22, n= 102). Além da IU, os sintomas urinários relatados foram aumento da frequência urinária (97,1%), noctúria (96,1%), IU de esforço (86%), urgência urinária (85,3%), IU de urgência (78,4%), infecção urinária frequente (70,6%), dor na bexiga (69,6%), dificuldade para urinar (59,8%), IU à relação sexual (57,8%) e enurese noturna (55,9%). As correlações mais significativas foram entre parto normal com episiotomia e número de episiotomias (p= 0,001); IU moderada a grave e sono e disposição (p= 0,01), medidas de gravidade (p= 0,022), relações pessoais (0,032) e impacto da IU (0,049); cor da pele branca, emoções (p=0,006) e aumento na frequência urinária (p=0,006); gravidez não planejada, emoções (p=0,006), enurese noturna (p=0,013), IU à relação sexual (p=0,021) e dor na bexiga (p=0,033). A IU à relação sexual foi o sintoma que mais repercutiu nos domínios da QV (p< 0,0001). Concluiu-se que, apesar de a IU apresentar baixo impacto na QV da gestante, há a necessidade de profissionais de saúde mais bem qualificados para atender ao pré-natal de forma cada vez mais integrada, envolvendo os aspectos físicos, emocionais, sociais e que relacionem a IU à QV durante a gravidez.

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