This study has aimed to evaluate the effects of treatments with essential oil (OAT) and infusion of
Aloysia triphylla (IAT) on microbiological, chemical and sensory stability of silver catfish (Rhamdia quelen).
α-citral (29.4%) and β-citral (20.8%) were the main components of OAT, followed by limonene (11.9%).
Major compounds identified in the IAT were isoquercetrin > rosmarinic acid > luteolin. Experiments were
divided in four parts in which the first has was aimed at evaluating the antimicrobial activity of OAT against
foodborne bacteria strains, the microbiological stability of silver catfish fillets refrigerated after dipping in
OAT solution and the microbiological changes during the ice storage of whole silver catfish previously
sedated with OAT during the transport in vivo. In vitro assays revealed that the OAT has strong inhibitory
activity against Staphylococcus aureus and Enterococcus faecalis, and moderate inhibitory activity against
Escherichia coli, Enterobacter aerogenes, Salmonella Typhimurium, Salmonella Choleraesuis and
Salmonella Enteritidis, but does not inhibit Pseudomonas aeruginosa. Fillets imersed in 30 or 40 μL/L of
OAT had lower mesophilic and psychrotrophic counts than control (p<0.05) during storage. Entire refrigerat
fish that were previously sedated with 40 μL/L of OAT slowed lower counts for psychrotrophic at the 7th and
28th days of storage than control (p<0.05), whereas the mesophilic counts were similar to the control during
storage. The 2nd experiment has aimed at determine whether the use of OAT in the water (0, 30 or 40 μL/L)
to sedate silver catfish during transport action would delay the chemical and the sensory post mortem changes
of refrigerated whole fish. Fresheness of entire silver catfish was extented by sedation with 40 μL/L of OAT
as indicated by the delay in the onset of rigor mortis and in the degradation of inosine 5'-monophosphate into
inosine compared to the control (p<0.05). Fish exposed to 30 or 40 μL/L OAT received lower demerit scores
than the control (p <0.05) in sensory evaluation after 10 days of storage, whereas fish treated with 40 μL/L of
OAT had higher shelf life (35 days in ice) than the control (p<0.05). In the 3rd experiment, we assessed
whether the use of OAT in the water to sedate silver catfish during transport would influence the lipid
stability of fish fillets during frozen storage (17 months). The fillets from fish exposed to 30 and 40 μL/L of
OAT had higher initial content of primary products of lipid oxidation (conjugated dienes, CD) than control
fillets, whereas the fillets from fish exposed to 40 μL/L of OAT had lower content of secondary products of
lipid oxidation (thiobarbituric acid reactive substances, TBARS) after 6, 9 and 17 months of frozen storage
than control fillets (p<0.05). The 4th experiment was aimed at evaluating the in vitro antioxidant activity of
IAT and the lipid stability and instrumental color of frozen fillets after immersion in distilled water (control)
or IAT (1, 2.5 or 5%). The antioxidant effect of IAT (1-5%) was demonstrated as the treated fillets had lower
CD values after 7 months of storage, as well as lower TBARS value than control after 4, 7 and 10 months of
storage. Regardeless of the storage time, the treatment with 5% IAT reduced brightness, increased the
yellowness and chroma compared to control fillets, whereas the treatment with 2.5% IAT only increased the
yellowness. However, the total color change during the storage of fillets treated with 2.5 and 5% IAT was
lower than in control fillets (p <0.05). These results indicate that OAT has antimicrobial activity against
foodborne bacteria. Furthermore, the use of OAT as a sedative in the transport of silver catfish extended the
freshness and increased shelf life of the refrigerated whole fish, and also delayed lipid oxidation of the fillets
during frozen storage. Dipping silver catfish fillets in IAT delayed lipid oxidation and color changes during
frozen storage, which can extend the shelf life of fillets. These results indicate the great potential of A.
triphylla in the fish processing sector as a pre-slaughter treatment (sedative) or in the post-slaughter period
(natural food additive). / O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do óleo essencial de Aloysia triphylla (OAT) e da
infusão de A. triphylla (IAT) na estabilidade da carne de jundiá (Rhamdia quelen) com ênfase nas alterações
microbiológicas, químicas e sensoriais do pescado. O α-citral (29,4%) e o β-citral (20,8%) foram os
compostos majoritários do OAT, seguidos do limoneno (11,9%). Na IAT foram identificados como
compostos majoritários a isoquercetrina > ácido rosmarínico > luteolina. No 1º experimento avaliou-se a
atividade antimicrobiana do OAT contra cepas isoladas de alimentos, a estabilidade microbiológica de filés
refrigerados após imersão em solução de OAT, bem como as alterações microbiológicas durante a
armazenagem sob refrigeração de jundiás inteiros previamente sedados com OAT durante o transporte in
vivo. Os ensaios in vitro revelaram que o OAT apresenta ação inibidora forte contra Staphylococcus aureus e
Enterococcus faecalis, e moderada contra Escherichia coli, Enterobacter aerogenes, Salmonella
Typhimurium, Salmonella Choleraesuis e Salmonella Enteritidis, mas não inibe Pseudomonas aeruginosa.
Os filés imersos em OAT 30 ou 40 μL/L apresentaram menores contagens de micro-organismos mesófilos e
psicrotróficos que o controle (p<0,05) ao longo do armazenamento. Os peixes sedados com 40 μL/L de OAT
durante o transporte tiveram contagens de psicrotróficos menores que o controle após 7 e 28 dias (p<0,05),
enquanto as contagens de mesófilos foram semelhantes ao controle durante o armazenamento. No 2º
experimento foi investigado se o uso do OAT na água (0, 30 ou 40 μL/L) como sedativo durante o transporte
de jundiás pode retardar as modificações químicas e sensoriais do pescado inteiro refrigerado. A exposição
do jundiá a 40 μL/L de OAT durante o transporte retardou o início do rigor mortis, bem como a degradação
de inosina 5´-monofosfato em inosina comparado ao controle (p<0,05), prolongando o frescor do pescado.
Os peixes expostos a 30 ou 40 μL/L de OAT receberam menor escore sensorial de demérito que o controle
(p<0,05) após 10 dias de armazenamento, enquanto os expostos a 40 μL/L de OAT apresentaram maior vida
útil (35 dias em gelo) que o controle (p<0,05). No 3º experimento foi avaliado se o uso do OAT na água
como sedativo durante o transporte de jundiás influencia a estabilidade lipídica dos filés do pescado durante o
congelamento. A exposição 30 e 40 μL/L de OAT resultou em maior teor inicial de produtos primários da
oxidação lipídica (dienos conjugados, DC) nos filés, enquanto os filés dos peixes expostos a 40 μL/L de OAT
apresentaram menor teor de produtos secundários da oxidação lipídica (substâncias reativas ao ácido
tiobarbitúrico, TBARS) que os peixes controle após 6, 9 e 17 meses de congelamento (p<0,05). No 4º
experimento avaliou-se a atividade antioxidante da IAT in vitro e a estabilidade lipídica e cor instrumental de
filés congelados após a imersão em água destilada (controle) ou IAT (1, 2,5 ou 5%). O efeito antioxidante da
IAT (1-5%) foi constatado pelos menores valores DC após 7 meses de congelamento, bem como valor de
TBARS inferior ao controle após 4, 7 e 10 meses de congelamento nos filés tratados. Independente do tempo
de armazenagem, o tratamento com IAT 5% reduziu a luminosidade, aumentou a tendência ao amarelo e o
croma comparado aos filés controle, enquanto o tratamento com IAT 2,5% aumentou apenas a tendência ao
amarelo. No entanto, a variação total de cor dos filés tratados com IAT 2,5 e 5% ao longo do congelamento
foi menor que nos filés controle (p<0,05). Os resultados indicam que o OAT possui atividade antimicrobiana
contra patógenos e micro-organismos indicadores de qualidade dos alimentos. Além disso, a utilização do
OAT como um sedativo na água de transporte de jundiás prolongou o frescor e aumentou a vida útil do
pescado inteiro refrigerado, além de retardar a oxidação lipídica dos filés durante o armazenamento
congelado. A imersão de filés de jundiás na IAT retardou a oxidação lipídica e as mudanças na coloração
durante o armazenamento congelado, podendo estender a vida útil dos filés. Estes resultados indicam o
grande potencial da A. triphylla na área de processamento pescados, tanto no tratamento pré-abate (sedativo)
como pós-abate (aditivo alimentar natural).
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsm.br:1/3401 |
Date | 22 August 2014 |
Creators | Daniel, Ana Paula |
Contributors | Emanuelli, Tatiana, Augusti, Paula Rossini, Garcia, Luciano de Oliveira, Bochi, Vivian Caetano, Kubota, Ernesto Hashime |
Publisher | Universidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia dos Alimentos, UFSM, BR, Ciência e Tecnologia dos Alimentos |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSM, instname:Universidade Federal de Santa Maria, instacron:UFSM |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 500700000006, 400, 300, 300, 300, 300, 300, 300, 7812e191-0e91-4b97-bc2b-b442502f0186, 45db7b00-e18a-4ed0-bc50-0472a5ccff47, f181ae30-4746-410b-acb9-e5e5c764a340, 1378fb34-45a2-4131-9c85-e4a7c7b3edca, eada324c-9c7d-4fa3-88f6-d4b6b3dbdf92, b7b5f826-35cb-46c2-b785-70221d1e87bd |
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