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Manda quem pode, obedece quem tem juízo : prazer e sofrimento psíquico em cargos de gerência

O debate envolvendo questões ligadas ao trabalho é alvo de grande interesse no meio acadêmico, tendo se tornado um tema multidisciplinar que apresenta problematizações ainda longe de serem esgotadas. Neste contexto o trabalho dos gerentes surge como um tema vasto à medida que estes profissionais transitam pelo cenário contemporâneo do trabalho, com todos os seus desafios, ao mesmo tempo em que vivenciam as contradições de uma posição que lhes permite mandar e lhes exige obedecer. Desta forma esta pesquisa, que tem caráter qualitativo, aborda o tema do prazer e do sofrimento psíquico presentes no trabalho desta categoria, despindo o cargo de gerente do glamour que reveste as posições de comando e dando-lhe voz para falar sobre o conteúdo do seu trabalho, sobre as relações que atravessam sua rotina profissional e sobre o papel que o trabalho desempenha em suas vidas. Os resultados apontam uma grande demanda por autonomia e reconhecimento, o ressentimento pelo tempo em demasia dedicado ao trabalho e, conseqüentemente, o desequilíbrio entre a vida pessoal e profissional e chamam a atenção pela importância das relações interpessoais no trabalho como um fator capaz de fazê-lo pender para uma vivência positiva ou negativa. / The debate regarding working questions is one of a great interest in the academic environment, turned into a multidisciplinary theme that brings issues still far from being solved. In this context the managers’ work rise like a vast theme once these professionals are inserted in the contemporary work scenario, with all its challenges, and at the same time experience the contradictions of a position that allows them to order, but also requires them to obey. Thus this research, a qualitative one, approaches the theme of psychic suffering and pleasure present in this group’s work, putting aside the glamour that covers command positions and giving them voice to talk about their work contents, about the relations involved in their professional routine and about the role that work represents in their life. The results indicate a great demand for autonomy and recognition, the resentment for the too much time dedicated to work and, as a consequence, the unbalance between personal and professional life, and call the attention for the importance of the interpersonal relations at work as a factor that can make it tend to a negative or a positive experience.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.lume.ufrgs.br:10183/8269
Date January 2006
CreatorsAlmeida, Letícia Laurino
ContributorsMerlo, Alvaro Roberto Crespo
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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