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O PROCESSO PENAL CONTRA TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA: INCONFIDÊNCIA MINEIRA FINAL DO SÉCULO XVIII / The Penal Process against Tomás Antônio Gonzaga: Minas Gerais Conspiracy, Final of the Century XVIII

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Previous issue date: 2010-06-14 / The present Dissertation has the object of study the Penal Process moved against Tomás Antônio
Gonzaga. He was the respected General Ouvidor of Vila Rica since 1782. Accused of being the
leader of the Minas Gerais Conspiracy in 1789 by Silvério dos Reis, Gonzaga was arrested and led
to the Prison of the Ilha das Cobras. There he was maintained incommunicable in the jails during
the whole course of the Judicial Inquiry of the Minas Gerais Conspiracy. We search to show that
during whole the Penal Process, Gonzaga denyed any participation in the plans of the Conjurados.
It was not found any writing proof to incriminate him, and the depositions of the other
Inconfidentes, in the majority, declared to be Gonzaga innocent. The Judge Gonzaga, without
consistent proofs of his participation in the Conspiracy, was condemned in 1792 to the exile for the
Island of Moçambique for 10 years. There he stayed until the year he came to die: 1810. The
present Dissertation, yet, tries to discuss the relationships of power that settled down in that period
and the politics of domain imposed to the Colonial Brazil. / A presente Dissertação tem como objeto de estudo o Processo Penal movido contra Tomás
Antônio Gonzaga, que foi o respeitado Ouvidor Geral de Vila Rica desde 1782. Acusado de ser o
líder da Conjuração Mineira em 1789 por Silvério dos Reis, o Desembargador Gonzaga foi preso e
conduzido à Fortaleza da Ilha das Cobras. Lá foi mantido incomunicável nos cárceres durante
todo o andamento dos Autos de Devassa da Inconfidência Mineira. Procuramos demonstrar que
durante todo o Processo Penal, Gonzaga negou qualquer participação nos planos dos Conjurados.
Não foi encontrada nenhuma prova escrita que o incriminasse, e os depoimentos dos demais réus
Inconfidentes, em sua maioria, declararam ser Gonzaga inocente. O Desembargador Gonzaga, sem
provas consistentes de sua participação na Conjuração, foi condenado em 1792 ao degredo para a
Ilha de Moçambique por 10 anos. E lá permaneceu até o ano em que veio a falecer: 1810. A
presente Dissertação procura, ainda, discutir as relações de poder que se estabeleciam naquele
período e a política de domínio imposta ao Brasil Colonial.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/3559
Date14 June 2010
CreatorsElias, Renatta Christina de Oliveira
ContributorsRibeiro, Maria do Espírito Santo Rosa Cavalcante, Franco, Geisa Cunha, Santos, Nivaldo dos
PublisherPontifícia Universidade Católica de Goiás, Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em História, PUC Goiás, Brasil, Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de História
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-1461180386846979075, 500, 500, 600, 6957070094483315094, -3840921936332040591

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