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PREVALÊNCIA DE TRATAMENTO FARMACOLÓGICO PARA PREVENÇÃO DE FRATURAS ÓSSEAS EM MULHERES COM OSTEOPOROSE NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA - RS / PREVALENCE OF PHARMACOLOGICAL TREATMENT FOR PREVENTION OF BONE FRACTURES IN WOMEN WITH OSTEOPOROSIS IN THE CITY OF SANTA MARIA

Bone fragility caused by osteoporosis has increased the incidence of low-impact fractures in postmenopausal women. It represents a serious Public Health problem due to its increased risk of new fractures, high morbidity, and high mortality. Furthermore, it has a considerable impact in the treatment costs. The objective of this study was to evaluate the prevalence of pharmacological treatment for prevention of bone fractures in post-menopause women with the diagnosis of osteoporosis, in Santa Maria, Rio Grande do Sul. A cross-sectional study was carried out between March 1st and August 31st 2013. It included, in total, 1,057 postmenopausal women, aged 55 or over, who attended the basic health unit (UBS) in their region. Women with difficulties of communication and/or still menstruating were excluded. Data were obtained through questionnaires with information regarding patient s characteristics, lifestyle habits, history of fractures, risk factors for fractures and use of medications. Low-impact fractures were defined as those resulting from a fall no greater than standing height. Results: From the 1,301 women invited to participate in the study, 1,057 were eligible. The mean age was 67.2 (7.6). Two hundred seventy eight women had a diagnosis of osteoporosis. A hundred and sixty women were diagnosed for osteoporosis through bone densitometry, and a hundred eighteen due to major fractures (hip, wrist, humerus or clinical vertebral) by low impact. First-line medications (alendronate, risedronate and pamidronate) were used in 26.1% of these women and second-line drugs (raloxifene, estrogen, calcitonin) were used in 4,3%. The women who received pharmacological treatment, 9,6% were treated with first line medication, and 1,7% were treated with second line medication. Conclusion: in spite of the dedicated efforts, the diagnosis and treatment of osteoporosis in Santa Maria are inadequate, with obstacles of all levels, from health care providers (physicians and nurses) to the patients themselves. / A fragilidade óssea causada pela osteoporose aumentou a ocorrência de fraturas por baixo impacto em mulheres no período de pós-menopausa, representando um sério problema de Saúde Pública, já que aumenta os riscos de novas fraturas, morbidade, mortalidade, além de impactar nos custos do tratamento. O objetivo deste estudo é pesquisar a prevalência de tratamento farmacológico para prevenção de fraturas ósseas na pós-menopausa com diagnóstico de osteoporose, no município de Santa Maria RS. Este é um estudo transversal, realizado no período de 01 de março a 31 de agosto de 2013. No total foram incluídas 1.057 mulheres com idade igual ou superior a 55 anos, na pós-menopausa, e que frequentassem a unidade básica de saúde (UBS) de seu território. Mulheres com dificuldade de comunicação e que ainda menstruassem foram excluídas. Os dados foram obtidos através de questionários contendo informações relacionadas às características da paciente, hábitos de vida, história de fraturas, fatores de risco para faturas e uso de medicações. Fraturas de baixo impacto foram definidas como aquelas decorrentes da queda da própria altura ou menos. Resultados: Dentre as 1.301 mulheres convidadas a participar do estudo, 1.057 foram elegíveis. Sua média de idade foi 67,2 anos (7,6). Duzentas e setenta e oito mulheres apresentavam o diagnóstico de osteoporose. Cento e sessenta mulheres foram diagnosticadas através do exame de densitometria óssea, e cento e dezoito pela presença de fraturas maiores (quadril, punho, ombro ou vertebral clínica) por trauma mínimo. Medicamentos de primeira linha (alendronato, risedronato e pamidronato) foram utilizados em 26,1% das mulheres diagnosticadas pela densitometria mineral óssea (DMO), e de segunda linha (raloxifeno, estrogênio, calcitonina) em 4,3%. Das mulheres diagnosticadas com fratura maior, 9,6% foram tratadas com medicamentos de primeira linha, e 1,7% com medicamentos de segunda linha. Conclusão: apesar dos esforços dispensados o diagnóstico e tratamento da osteoporose no município de Santa Maria não são adequados, com obstáculos de todos os níveis, desde os provedores de cuidados de saúde (médicos e enfermeiros), até os próprios pacientes.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsm.br:1/9032
Date07 April 2015
CreatorsFlores, Clóvis Blattes
ContributorsPremaor, Melissa Orlandin, Comim, Fabio Vasconcellos, Fagundes, Renato Borges, Cruz, Ivana Beatrice Mânica da
PublisherUniversidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, UFSM, BR, Farmacologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSM, instname:Universidade Federal de Santa Maria, instacron:UFSM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation201000000000, 400, 500, 300, 500, 500, 500, ac7b8248-d4ca-4014-81f1-9c9db5a4eabd, 52acf1fe-d26e-45b2-9cfe-a8d38d8b4378, 3ffbe810-4010-4acb-b64f-571aa21e74e5, acd74c2e-f7a4-445b-bfdf-8e4c1d552196, 3e70f8d1-28e2-435e-ae3a-51a0a48a38cd

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