Return to search

Mulheres Quilombolas e uso de plantas medicinais: práticas de cura em Santa Rita de Barreira/PA

Submitted by Socorro Albuquerque (sbarbosa@ufpa.br) on 2018-12-03T14:11:50Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_MulheresQuilombolasUso.pdf: 6571068 bytes, checksum: a88594d7ad4fc9f7ccdb6bae429647af (MD5) / Approved for entry into archive by Socorro Albuquerque (sbarbosa@ufpa.br) on 2018-12-03T14:13:09Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_MulheresQuilombolasUso.pdf: 6571068 bytes, checksum: a88594d7ad4fc9f7ccdb6bae429647af (MD5) / Made available in DSpace on 2018-12-03T14:13:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_MulheresQuilombolasUso.pdf: 6571068 bytes, checksum: a88594d7ad4fc9f7ccdb6bae429647af (MD5)
Previous issue date: 2018-04-13 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este estudo é sobre o uso de planta medicinais entre as mulheres da comunidade quilombola de
Santa Rita de Barreira, as quais utilizam esse recurso natural para prevenir e tratar a saúde de
seu grupo racial. A comunidade está localizada no km 12 da PA-251, na zona rural do município
de São Miguel do Guamá, Pará. A pesquisa buscou compreender o uso e manipulação de plantas
para fins medicinais para o tratamento de enfermidades, a transmissão dos saberes relacionados
à manipulação desse recurso, as lutas, resistências, construções socioculturais, simbólicas e
práticas coletivas de domínio do território pelas mulheres da comunidade. Além disso, as
estratégias de preservação do modo de vida do grupo social foram exploradas. Na
contemporaneidade, esse povo se autoidentifica como remanescente de quilombo e é
reconhecido como quilombola pelo Estado brasileiro e pelos moradores do município no qual
está localizado, tendo recebido do ITERPA, o título de domínio coletivo da terra em 22 de
setembro de 2002. Utilizou-se como procedimento metodológico a pesquisa bibliográfica sobre
a temática em questão e a história oral, entrevistas semiestruturadas foram aplicadas com
alguns(as) moradores(as) da comunidade. Dada a natureza da pesquisa, fotografias foram
tiradas como comprovação de evidências. Os dados foram coletados nos meses de junho, julho
e agosto de 2017. Nessa comunidade, a maioria das mulheres utiliza remédios à base de plantas
medicinais e tal prática ocorre devido à herança cultural, mas também pela falta de
implementação de políticas públicas de saúde na região onde a pesquisa foi realizada. Os
saberes relacionados ao uso daqueles recursos vêm sendo transmitidos pelas mulheres por
diversas gerações. Assim, são as curandeiras e benzedeiras que ao longo dos anos vem
ressignificando esses saberes para tratar da saúde do grupo social local. As mulheres dessa
comunidade desempenham várias funções para sua subsistência e de seus familiares, e também
para o tratamento da saúde das pessoas que vivem na comunidade. Dessa forma, elas rompem
com o modelo eurocêntrico, já que desempenham diferentes papéis, tornando-se fundamentais
ao bem-estar do seu grupo social. / This study focused on the use of medicinal plants among women of the Quilombola community
of Santa Rita de Barreira, where natural resources are used to treat the collective health of their
ethnic group. The community is located 12 km of PA 251, in the rural area of the municipality
of São Miguel do Guamá, in the state of Pará. The research sought to understand the use and
manipulation of plants for medical purposes for the treatment of collective health, for the
transmission of the knowledge related to this manipulation, for the leadership, for the
sociocultural, symbolic constructions and collective practices of control of the territory by the
women of the community. Additionally, the strategies for the preservation of the way of life of
this social group were explored. In contemporary times, these people identify themselves as
Quilombo survivors and are recognized as Quilombola by the Brazilian State and by the
residents of the municipality for having received, from ITERPA, the title of collective land
ownership on September 22, 2002. As a methodological procedure, a bibliographical research
on the subject matter was conducted. An oral history of the community was explored through
semi-structured interviews conducted with some members (men and women) of the community.
Given the nature of the research, photographs were also taken as a proof of evidence. Data was
collected in June, July and August of 2017. Most women use herbal remedies in this
community, and this practice occurs due to their cultural heritage, and also because of the lack
of implementation of public health policies in the region where the research was undertaken.
The knowledge related to the use of those resources has been transmitted by women across
several generations. Thus, the curandeiras (healers) and benzedeiras (healers) have been, over
the years, re-shaping this knowledge to address the health of this local social group. The women
of this community play several roles for their subsistence and that of their families, and for the
treatment of the health of the people residing in the community. In this way, they breakaway
from roles recognized by Eurocentric values, thereby becoming fundamental to the well-being
of their social group.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpa.br:2011/10436
Date13 April 2018
CreatorsGUEDES, Ana Célia Barbosa
ContributorsCORBIN, Hisakhana Pahoona
PublisherUniversidade Federal do Pará, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido, UFPA, Brasil, Núcleo de Altos Estudos Amazônicos
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Source1 CD-ROM, reponame:Repositório Institucional da UFPA, instname:Universidade Federal do Pará, instacron:UFPA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.013 seconds