Return to search

Repercussões dos fatores socioeconômicos, de estilo de vida e nutricionais no ganho ponderal excessivo no ciclo gravídico-puerperal / Impact of socioeconomic factors, lifestyle and nutrition in excessive weight gain during pregnancy and postpartum

Made available in DSpace on 2014-07-29T15:29:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao de mestrado barbara miranda ferreira.pdf: 429667 bytes, checksum: d95226fbacb3328ed858bfd9c2fdc8cd (MD5)
Previous issue date: 2010-02-12 / The excessive gestational weight gain can cause harmful consequences for both the mother and for the fetus. Nutritional, lifestyle, economic and social factors can affect the weight gain above recommendations. Objectives: To evaluate the nutritional (caloric intake, macro and micronutrients), lifestyle (smoking, physical activity, reproductive behavior) and economic (income) factors associated with the excessive weight gain in eutrophic pregnant women. Methods: This case-control study included 200 low-risk pregnant women in 2 public obstetric hospitals in Goiás, Brazil. The women that agreed to this study were divided in 2 groups: cases with excessive weight gain (> 16Kg) and controls within the recommended weight gain for eutrophic pregnant (11.50 < a < 16Kg), matched on age. The women were inquired about their food intake during the gestational period, by means of a quantitative and qualitative food-frequency questionnaire validated and adapted to the low income regional people. The women were inquired about their economic and lifestyle conditions, too. The software for statistical analyze were the SPSS version 17.0. Were used the folowing tests: Kolmogorov-Smirnov, Fisher, Student´s t, chi-square (x²), odds ratio (CI 95%), Mann-Whitney, Spearman´s correlation coefficient and multivariate linear regression. Results: The median age was 25.00 (22.00-29.00) years-old for cases and 24.00 (22.00-28.00) years-old for controls (p=0.52). The median per capita income was R$ 303.75 (225.60-500.00) for cases and R$ 333.33 (175.00-480.00) for controls (p=0.41). The median education level was 10.50 (9.00-12.00) years for cases and 11.00 (9.00-12.00) years for controls (p=0.77). There was 13.00 (13%) smokers among cases and 8.00 (8%) among controls (p=0.25). The frequency of regular physical activity was 28.00 (28%) pregnant women among cases and 31.00 (31%) among controls (p=0.65). About the reproductive behavior, there were no differences between groups for the parity (p=0.45) and abortion (p=0.90). The birth interval was 27.00 (0.00-60.75) months in cases and 22.50 (0.00-47.75) in controls (p=0.34). The following variables showed in the univariate analysis a significant correlation coefficient (&#961;) to the weight gain: calories = 0.15 (p=0.04), protein = 0.16 (p=0.03), total cholesterol = 0.21 (p<0.01), retinol = 0.21 (p<0.01), iron = 0.18 (p=0.01), zinc = 0.15 (p=0.04), selenium = 0.19 (p<0.01) and phosphorus = 0.16 (p=0.03). The median of the satured fat intake was 36.57 grams (23.37 51.06) in the case group and 28.21 grams (19.92 41.90) in the control group (p=0.04). In the multivariate analysis the protein intake was the only independente variable associated with excessive pregnant weight gain. Conclusion: The factors associated with the excessive weight gain in the group of cases were total caloric intake, proteins, satured fat, cholesterol, retinol, iron, zinc, selenium and phosphorus, and in special, the protein intake. Lifestyle and economic factors didn t affect weight gain. / O ganho ponderal excessivo na gestação pode trazer consequências maléficas tanto para a mãe quanto para o feto. Fatores sociais, econômicos, de estilo de vida e nutricionais podem ser responsáveis por este ganho de peso acima das recomendações. Objetivos: Avaliar os fatores econômicos (renda), de estilo de vida (tabagismo, prática de atividade física, comportamento reprodutivo) e nutricionais (consumo calórico, macro e micronutrientes) que podem estar relacionados ao ganho de peso excessivo em gestantes eutróficas. Metodologia: Este estudo de caso-controle incluiu 200 gestantes de baixo risco obstétrico de 2 maternidades públicas do Estado de Goiás. Todas as gestantes que concordaram em participar do estudo foram divididas em 2 grupos: casos com ganho de peso excessivo (> 16Kg) e controles com ganho de peso dentro do recomendado (11,50 < a < 16Kg), pareados por idade. As mulheres foram entrevistadas com relação ao seu consumo alimentar durante o período gestacional através de um questionário quantitativo e qualitativo de frequência de consumo alimentar validado e adaptado à população regional de baixa renda. Elas também foram questionadas sobre sua condição econômica e de estilo de vida. A análise estatística foi realizada através do programa SPSS, versão 17.0. Foram aplicados os testes de Kolmogorov-Smirnov, Fisher, t de Student, qui-quadrado (x²), odds ratio (IC 95%), Mann-Whitney, coeficiente de correlação de Spearman e regressão linear multivariada. Resultados: A mediana da idade das pacientes foi 25,00 (22,00-29,00) anos para os casos e 24,00 (22,00-28,00) anos para os controles (p=0,52). A renda per capita foi de R$ 303,75 (225,60-500,00) para casos e R$ 333,33 (175,00-480,00) para controles (p=0,41). A mediana de escolaridade foi de 10,50 (9,00-12,00) anos para casos e 11,00 (9,00-12,00) anos para controles (p=0,77). Houve 13,00 (13%) fumantes no grupo de casos e 8,00 (8%) no grupo de controles (p=0,25). A frequência da prática de atividade física regular foi de 28,00 (28%) das gestantes nos casos e 31,00 (31%) nos controles (p=0,65). Em relação ao comportamento reprodutivo, não houve diferenças entre a frequência de paridade (p=0,45) e abortos (p=0,90) entre os grupos. O intervalo intergestacional foi de 27,00 (0,00-60,75) meses entre os casos e de 22,50 (0,00-47,75) meses entre os controles (p=0,34). As seguintes variáveis apresentaram na análise univariada um coeficiente de correlação (&#961;) com o ganho de peso significante: calorias = 0,15 (p=0,04), proteínas = 0,16 (p=0,03), colesterol total = 0,21 (p<0,01), retinol = 0,21 (p<0,01), ferro = 0,18 (p=0,01), zinco = 0,15 (p=0,04), selênio = 0,19 (p<0,01) e fósforo = 0,16 (p=0,03). A mediana do consumo de gordura saturada foi de 36,57 gramas (23,37 - 51,06) no grupo de casos e 28,21 gramas (19,92 - 41,90) no grupo controle (p=0,04). Na análise multivariada o consumo protéico foi a única variável independente relacionada ao ganho de peso excessivo na gestação. Conclusão: O consumo calórico, as proteínas, a gordura saturada, o colesterol, o retinol, ferro, zinco, selênio e fósforo estiveram relacionados ao maior ganho ponderal observado no grupo de casos, em especial o consumo protéico. Os fatores econômicos e de estilo de vida não influenciaram o ganho de peso.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tde/1774
Date12 February 2010
CreatorsCOSTA, Bárbara Miranda Ferreira
ContributorsPAULINELLI, Régis Resende
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Mestrado em Ciências da Saúde, UFG, BR, Ciências da Saúde - Medicina
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0031 seconds