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Validação relativa de questionário de frequência alimentar para uso em gestantes

Giacomello, Andressa January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Ganho de peso gestacional, desfechos adversos da gravidez e retenção de peso pós-parto

Drehmer, Michele January 2010 (has links)
Contexto: O monitoramento da evolução ponderal e o aconselhamento nutricional são fundamentais para o controle do ganho de peso durante a gestação e da retenção ponderal no puerpério. A transição nutricional, evidenciada nas últimas décadas, provocou alteração no perfil nutricional da população e modificou o padrão de consumo alimentar, colocando a população brasileira em maior risco para o desenvolvimento de obesidade. Com isso, grande parte das mulheres está iniciando a gravidez com peso acima do recomendado, ganhando peso excessivo ao longo dos trimestres e, finalmente retendo algum percentual do peso acumulado da gravidez. Muito pouco se conhece a respeito do impacto dos desvios do ganho de peso conforme o trimestre gestacional nos desfechos maternos e fetais no Brasil, tampouco a respeito dos efeitos do consumo alimentar materno, em especial de fibras alimentares na variação ponderal pós-parto. A elucidação dessas informações poderá ser relevante para o planejamento de estratégias de baixo custo, visando atender à população de mulheres com maior vulnerabilidade no país. Objetivos: Estudar a associação entre as taxas de ganho de peso gestacional por trimestre e ganho ponderal total com os desfechos obstéricos; e avaliar o impacto do consumo de fibras na dieta materna na variação do peso pós-parto, identificando os padrões alimentares associados ao consumo de fibras. Métodos: Dados de dois estudos de coorte de gestantes brasileiras foram analisados. Medidas de ganho de peso ao longo da gravidez foram analisadas em 3.063 participantes do Estudo Brasileiro do Diabetes Gestacional (EBDG) realizado em seis capitais brasileiras. Associações entre a adequação do ganho ponderal, classificada de acordo com o Institute of Medicine de 2009, e os desfechos foram ajustadas por regressão de Poisson com variância robusta, controlando para confundidores (índice de massa corporal – IMC – pré-gestacional, idade, altura, raça, paridade, escolaridade, fumo, álcool, diabetes e distúrbios hipertensivos). Foram avaliadas incidências de cesárea, de prematuridade, de recém nascido pequeno e grande para idade gestacional, de baixo peso ao nascer e de macrossomia. O efeito do consumo de fibras no risco para obesidade na evolução do IMC pós-parto, ajustando-se para o ganho de peso gestacional e demais covariáveis associadas, foi analisado em 370 puérperas do Estudo do Consumo e do Comportamento Alimentar de Gestantes (ECCAGe). Medidas de peso pré-gestacional e do peso pós-parto foram obtidas. O consumo alimentar foi medido por questionário de frequência alimentar. Análise de componentes principais focada foi utilizada com foco na retenção de peso pós-parto e no aporte total de fibras alimentares. Regressões de Poisson com variância robusta foram utilizadas nas associações brutas e ajustadas entre o consumo de fibras e o risco para obesidade. Resultados: Foi verificado, na coorte do EBDG, que o ganho de peso gestacional no 2º trimestre fora das recomendações impacta no peso do recém nascido. O risco aumentado para recém nascido pequeno para idade gestacional foi associado ao ganho de peso insuficiente no 2º trimestre da gravidez (RR 1,55 IC 95% 1,19 - 2,01). Por outro lado, o ganho de peso gestacional excessivo no 2º trimestre aumentou o risco para recém nascido grande para idade gestacional (RR 1,58 IC 95% 1,20 - 2,08). O risco de prematuridade e de cesárea aumentou especialmente quando o ganho de peso gestacional estava fora das recomendações durante o 3º trimestre. O ganho ponderal insuficiente e excessivo no último trimestre da gravidez aumentou o risco de prematuridade, já o risco de cesárea foi verificado somente no ganho ponderal excessivo nesse trimestre. As associações descritas mantiveram-se significativas após ajuste para IMC pré-gestacional e demais características maternas. A retenção de peso pós-parto apresentou mediana de 4,4 kg (IQ 0,6; 7,9). Foi verificado em 51,1% (n = 189) da amostra um risco de obesidade na evolução do IMC pós-parto. Individualmente os alimentos não tiveram grande impacto na retenção de peso e o feijão foi o alimento com maior contribuição para o aporte de fibras. No modelo multivariado, o consumo de fibras inadequado aumentou em 24% (IC 95% 1,05 – 1,47) o risco de obesidade, ajustando-se para idade materna, IMC pré-gestacional e ganho de peso ao longo da gravidez. Conclusão: Os desvios em relação às recomendações de ganho de peso gestacional durante o 2º e 3º trimestres impactam de forma significativa nos desfechos obstétricos. Presume-se que a falta de monitoramento sistemático do ganho de peso durante o pré-natal pode aumentar o risco de desfechos adversos da gravidez. A evolução do IMC pós-parto parece influenciar o risco de obesidade materna. O consumo de fibras de acordo com as recomendações no pós-parto poderia diminuir esse agravo. / Background: Monitoring weight gain and nutritional counseling are essential to adequate weight during pregnancy and postpartum weight retention. Nutritional transition in last decades changed nutritional status and food patterns leading Brazilian population to an increased risk of obesity. A considerable proportion of women are overweight or obese at the time of conception; gain excessive weight during pregnancy, and, eventually, retain some of the weight at the postpartum. A little is known about the impact of weight gain variations during gestational trimesters in maternal and fetal outcomes in Brazil, and even lesser is known about the effects of maternal diet, especially dietary fiber, in postpartum weight. Acquaintance of that information should be relevant to develop low cost strategies aiming the most vulnerable portion of Brazilian women population. Objectives: To study the association of trimester weight gain rates and total weight gain with obstetric outcomes; and to evaluate the impact of maternal fiber consumption to postpartum weight variation, identifying dietary patterns associated to fiber consumption. Methods: Data from two Brazilian pregnant women cohort studies were analyzed. Weight gain measurements during pregnancy were reviewed in 3,063 participants of the Brazilian Study on Gestational Diabetes (Estudo Brasileiro do Diabetes Gestacional – EBDG), conducted in six Brazilian state capitals. Associations among weight gain adequacy, according to the last Institute of Medicine recommendations, and outcomes were estimated using Poisson regression with robust variation, controlling for confounders (pregestational body mass index – BMI, age, height, race, parity, education, smoking, alcohol consumption, diabetes and hypertensive disorders). Incidences of cesarean delivery, preterm birth, small or large newborn for gestational age, low birth weight and macrosomia were assessed. Effects of dietary fiber consumption in risk for obesity related to the postpartum BMI evolution, adjusting for gestational weight gain and other associated covariates, were analyzed in 370 women at puerperium from the Study of Food Intake and Eating Behavior in Pregnancy (Estudo do Consumo e do Comportamento Alimentar de Gestantes – ECCAGe). Pregestational and postpartum weight measurements were investigated. Food intake was assessed by food-frequency questionnaire. Focused principal components analysis was used centered on the variables postpartum weight retention and total dietary fiber intake. Associations between fiber intake and risk for obesity related to the postpartum evolution of BMI were estimated using Poisson regression with robust variation. Results: In EBDG cohort was observed that deviated from recommended gestational weight gain at second trimester impacts in newborn weight. Increased risk of small for gestational age was associated with insufficient weight gain during gestational second trimester (RR 1.55 CI 95% 1.19 – 2.01). On the other hand, excessive weight gain at second trimester enhanced risk of large for gestational age (RR 1.58 CI 95% 1.20 – 2.08). Preterm birth and cesarean delivery risk rose up when gestational weight gain was deviates from recommended at third trimester. Insufficient or excessive weight gain at the last gestational trimester increased risk of preterm birth, but the risk of cesarean delivery was higher only when the weight gain was more than recommended. Associations were still significant after adjusting for pregestational BMI and other maternal characteristics. Participants retained a median of 4.4 kg (IQ 0.6; 7.9), and 55.1% (n = 189) had risk for obesity related to the postpartum BMI evolution. Individually, food items didn’t have an important effect in weight retention, and beans were the most significant item to fiber intake. In multivariate model, inadequate fiber intake increased 24% (CI 95% 1.05 – 1.47) the risk for obesity related to the postpartum BMI evolution, adjusting for maternal age, prepregnancy BMI and total gestational weigt gain. Conclusions: Deviates from recommended weight gain during second and third trimesters have a significant effect in obstetrics outcomes. Presumably, the lack of a systematic control of gestational weight gain can lead up to an increased risk of adverse pregnancy outcomes. Evolution of postpartum BMI seems to induce the risk of maternal obesity. An adequate fiber intake could reduce this problem.
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Ganho de peso gestacional, desfechos adversos da gravidez e retenção de peso pós-parto

Drehmer, Michele January 2010 (has links)
Contexto: O monitoramento da evolução ponderal e o aconselhamento nutricional são fundamentais para o controle do ganho de peso durante a gestação e da retenção ponderal no puerpério. A transição nutricional, evidenciada nas últimas décadas, provocou alteração no perfil nutricional da população e modificou o padrão de consumo alimentar, colocando a população brasileira em maior risco para o desenvolvimento de obesidade. Com isso, grande parte das mulheres está iniciando a gravidez com peso acima do recomendado, ganhando peso excessivo ao longo dos trimestres e, finalmente retendo algum percentual do peso acumulado da gravidez. Muito pouco se conhece a respeito do impacto dos desvios do ganho de peso conforme o trimestre gestacional nos desfechos maternos e fetais no Brasil, tampouco a respeito dos efeitos do consumo alimentar materno, em especial de fibras alimentares na variação ponderal pós-parto. A elucidação dessas informações poderá ser relevante para o planejamento de estratégias de baixo custo, visando atender à população de mulheres com maior vulnerabilidade no país. Objetivos: Estudar a associação entre as taxas de ganho de peso gestacional por trimestre e ganho ponderal total com os desfechos obstéricos; e avaliar o impacto do consumo de fibras na dieta materna na variação do peso pós-parto, identificando os padrões alimentares associados ao consumo de fibras. Métodos: Dados de dois estudos de coorte de gestantes brasileiras foram analisados. Medidas de ganho de peso ao longo da gravidez foram analisadas em 3.063 participantes do Estudo Brasileiro do Diabetes Gestacional (EBDG) realizado em seis capitais brasileiras. Associações entre a adequação do ganho ponderal, classificada de acordo com o Institute of Medicine de 2009, e os desfechos foram ajustadas por regressão de Poisson com variância robusta, controlando para confundidores (índice de massa corporal – IMC – pré-gestacional, idade, altura, raça, paridade, escolaridade, fumo, álcool, diabetes e distúrbios hipertensivos). Foram avaliadas incidências de cesárea, de prematuridade, de recém nascido pequeno e grande para idade gestacional, de baixo peso ao nascer e de macrossomia. O efeito do consumo de fibras no risco para obesidade na evolução do IMC pós-parto, ajustando-se para o ganho de peso gestacional e demais covariáveis associadas, foi analisado em 370 puérperas do Estudo do Consumo e do Comportamento Alimentar de Gestantes (ECCAGe). Medidas de peso pré-gestacional e do peso pós-parto foram obtidas. O consumo alimentar foi medido por questionário de frequência alimentar. Análise de componentes principais focada foi utilizada com foco na retenção de peso pós-parto e no aporte total de fibras alimentares. Regressões de Poisson com variância robusta foram utilizadas nas associações brutas e ajustadas entre o consumo de fibras e o risco para obesidade. Resultados: Foi verificado, na coorte do EBDG, que o ganho de peso gestacional no 2º trimestre fora das recomendações impacta no peso do recém nascido. O risco aumentado para recém nascido pequeno para idade gestacional foi associado ao ganho de peso insuficiente no 2º trimestre da gravidez (RR 1,55 IC 95% 1,19 - 2,01). Por outro lado, o ganho de peso gestacional excessivo no 2º trimestre aumentou o risco para recém nascido grande para idade gestacional (RR 1,58 IC 95% 1,20 - 2,08). O risco de prematuridade e de cesárea aumentou especialmente quando o ganho de peso gestacional estava fora das recomendações durante o 3º trimestre. O ganho ponderal insuficiente e excessivo no último trimestre da gravidez aumentou o risco de prematuridade, já o risco de cesárea foi verificado somente no ganho ponderal excessivo nesse trimestre. As associações descritas mantiveram-se significativas após ajuste para IMC pré-gestacional e demais características maternas. A retenção de peso pós-parto apresentou mediana de 4,4 kg (IQ 0,6; 7,9). Foi verificado em 51,1% (n = 189) da amostra um risco de obesidade na evolução do IMC pós-parto. Individualmente os alimentos não tiveram grande impacto na retenção de peso e o feijão foi o alimento com maior contribuição para o aporte de fibras. No modelo multivariado, o consumo de fibras inadequado aumentou em 24% (IC 95% 1,05 – 1,47) o risco de obesidade, ajustando-se para idade materna, IMC pré-gestacional e ganho de peso ao longo da gravidez. Conclusão: Os desvios em relação às recomendações de ganho de peso gestacional durante o 2º e 3º trimestres impactam de forma significativa nos desfechos obstétricos. Presume-se que a falta de monitoramento sistemático do ganho de peso durante o pré-natal pode aumentar o risco de desfechos adversos da gravidez. A evolução do IMC pós-parto parece influenciar o risco de obesidade materna. O consumo de fibras de acordo com as recomendações no pós-parto poderia diminuir esse agravo. / Background: Monitoring weight gain and nutritional counseling are essential to adequate weight during pregnancy and postpartum weight retention. Nutritional transition in last decades changed nutritional status and food patterns leading Brazilian population to an increased risk of obesity. A considerable proportion of women are overweight or obese at the time of conception; gain excessive weight during pregnancy, and, eventually, retain some of the weight at the postpartum. A little is known about the impact of weight gain variations during gestational trimesters in maternal and fetal outcomes in Brazil, and even lesser is known about the effects of maternal diet, especially dietary fiber, in postpartum weight. Acquaintance of that information should be relevant to develop low cost strategies aiming the most vulnerable portion of Brazilian women population. Objectives: To study the association of trimester weight gain rates and total weight gain with obstetric outcomes; and to evaluate the impact of maternal fiber consumption to postpartum weight variation, identifying dietary patterns associated to fiber consumption. Methods: Data from two Brazilian pregnant women cohort studies were analyzed. Weight gain measurements during pregnancy were reviewed in 3,063 participants of the Brazilian Study on Gestational Diabetes (Estudo Brasileiro do Diabetes Gestacional – EBDG), conducted in six Brazilian state capitals. Associations among weight gain adequacy, according to the last Institute of Medicine recommendations, and outcomes were estimated using Poisson regression with robust variation, controlling for confounders (pregestational body mass index – BMI, age, height, race, parity, education, smoking, alcohol consumption, diabetes and hypertensive disorders). Incidences of cesarean delivery, preterm birth, small or large newborn for gestational age, low birth weight and macrosomia were assessed. Effects of dietary fiber consumption in risk for obesity related to the postpartum BMI evolution, adjusting for gestational weight gain and other associated covariates, were analyzed in 370 women at puerperium from the Study of Food Intake and Eating Behavior in Pregnancy (Estudo do Consumo e do Comportamento Alimentar de Gestantes – ECCAGe). Pregestational and postpartum weight measurements were investigated. Food intake was assessed by food-frequency questionnaire. Focused principal components analysis was used centered on the variables postpartum weight retention and total dietary fiber intake. Associations between fiber intake and risk for obesity related to the postpartum evolution of BMI were estimated using Poisson regression with robust variation. Results: In EBDG cohort was observed that deviated from recommended gestational weight gain at second trimester impacts in newborn weight. Increased risk of small for gestational age was associated with insufficient weight gain during gestational second trimester (RR 1.55 CI 95% 1.19 – 2.01). On the other hand, excessive weight gain at second trimester enhanced risk of large for gestational age (RR 1.58 CI 95% 1.20 – 2.08). Preterm birth and cesarean delivery risk rose up when gestational weight gain was deviates from recommended at third trimester. Insufficient or excessive weight gain at the last gestational trimester increased risk of preterm birth, but the risk of cesarean delivery was higher only when the weight gain was more than recommended. Associations were still significant after adjusting for pregestational BMI and other maternal characteristics. Participants retained a median of 4.4 kg (IQ 0.6; 7.9), and 55.1% (n = 189) had risk for obesity related to the postpartum BMI evolution. Individually, food items didn’t have an important effect in weight retention, and beans were the most significant item to fiber intake. In multivariate model, inadequate fiber intake increased 24% (CI 95% 1.05 – 1.47) the risk for obesity related to the postpartum BMI evolution, adjusting for maternal age, prepregnancy BMI and total gestational weigt gain. Conclusions: Deviates from recommended weight gain during second and third trimesters have a significant effect in obstetrics outcomes. Presumably, the lack of a systematic control of gestational weight gain can lead up to an increased risk of adverse pregnancy outcomes. Evolution of postpartum BMI seems to induce the risk of maternal obesity. An adequate fiber intake could reduce this problem.
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Validação relativa de questionário de frequência alimentar para uso em gestantes

Giacomello, Andressa January 2006 (has links)
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Ganho de peso gestacional, desfechos adversos da gravidez e retenção de peso pós-parto

Drehmer, Michele January 2010 (has links)
Contexto: O monitoramento da evolução ponderal e o aconselhamento nutricional são fundamentais para o controle do ganho de peso durante a gestação e da retenção ponderal no puerpério. A transição nutricional, evidenciada nas últimas décadas, provocou alteração no perfil nutricional da população e modificou o padrão de consumo alimentar, colocando a população brasileira em maior risco para o desenvolvimento de obesidade. Com isso, grande parte das mulheres está iniciando a gravidez com peso acima do recomendado, ganhando peso excessivo ao longo dos trimestres e, finalmente retendo algum percentual do peso acumulado da gravidez. Muito pouco se conhece a respeito do impacto dos desvios do ganho de peso conforme o trimestre gestacional nos desfechos maternos e fetais no Brasil, tampouco a respeito dos efeitos do consumo alimentar materno, em especial de fibras alimentares na variação ponderal pós-parto. A elucidação dessas informações poderá ser relevante para o planejamento de estratégias de baixo custo, visando atender à população de mulheres com maior vulnerabilidade no país. Objetivos: Estudar a associação entre as taxas de ganho de peso gestacional por trimestre e ganho ponderal total com os desfechos obstéricos; e avaliar o impacto do consumo de fibras na dieta materna na variação do peso pós-parto, identificando os padrões alimentares associados ao consumo de fibras. Métodos: Dados de dois estudos de coorte de gestantes brasileiras foram analisados. Medidas de ganho de peso ao longo da gravidez foram analisadas em 3.063 participantes do Estudo Brasileiro do Diabetes Gestacional (EBDG) realizado em seis capitais brasileiras. Associações entre a adequação do ganho ponderal, classificada de acordo com o Institute of Medicine de 2009, e os desfechos foram ajustadas por regressão de Poisson com variância robusta, controlando para confundidores (índice de massa corporal – IMC – pré-gestacional, idade, altura, raça, paridade, escolaridade, fumo, álcool, diabetes e distúrbios hipertensivos). Foram avaliadas incidências de cesárea, de prematuridade, de recém nascido pequeno e grande para idade gestacional, de baixo peso ao nascer e de macrossomia. O efeito do consumo de fibras no risco para obesidade na evolução do IMC pós-parto, ajustando-se para o ganho de peso gestacional e demais covariáveis associadas, foi analisado em 370 puérperas do Estudo do Consumo e do Comportamento Alimentar de Gestantes (ECCAGe). Medidas de peso pré-gestacional e do peso pós-parto foram obtidas. O consumo alimentar foi medido por questionário de frequência alimentar. Análise de componentes principais focada foi utilizada com foco na retenção de peso pós-parto e no aporte total de fibras alimentares. Regressões de Poisson com variância robusta foram utilizadas nas associações brutas e ajustadas entre o consumo de fibras e o risco para obesidade. Resultados: Foi verificado, na coorte do EBDG, que o ganho de peso gestacional no 2º trimestre fora das recomendações impacta no peso do recém nascido. O risco aumentado para recém nascido pequeno para idade gestacional foi associado ao ganho de peso insuficiente no 2º trimestre da gravidez (RR 1,55 IC 95% 1,19 - 2,01). Por outro lado, o ganho de peso gestacional excessivo no 2º trimestre aumentou o risco para recém nascido grande para idade gestacional (RR 1,58 IC 95% 1,20 - 2,08). O risco de prematuridade e de cesárea aumentou especialmente quando o ganho de peso gestacional estava fora das recomendações durante o 3º trimestre. O ganho ponderal insuficiente e excessivo no último trimestre da gravidez aumentou o risco de prematuridade, já o risco de cesárea foi verificado somente no ganho ponderal excessivo nesse trimestre. As associações descritas mantiveram-se significativas após ajuste para IMC pré-gestacional e demais características maternas. A retenção de peso pós-parto apresentou mediana de 4,4 kg (IQ 0,6; 7,9). Foi verificado em 51,1% (n = 189) da amostra um risco de obesidade na evolução do IMC pós-parto. Individualmente os alimentos não tiveram grande impacto na retenção de peso e o feijão foi o alimento com maior contribuição para o aporte de fibras. No modelo multivariado, o consumo de fibras inadequado aumentou em 24% (IC 95% 1,05 – 1,47) o risco de obesidade, ajustando-se para idade materna, IMC pré-gestacional e ganho de peso ao longo da gravidez. Conclusão: Os desvios em relação às recomendações de ganho de peso gestacional durante o 2º e 3º trimestres impactam de forma significativa nos desfechos obstétricos. Presume-se que a falta de monitoramento sistemático do ganho de peso durante o pré-natal pode aumentar o risco de desfechos adversos da gravidez. A evolução do IMC pós-parto parece influenciar o risco de obesidade materna. O consumo de fibras de acordo com as recomendações no pós-parto poderia diminuir esse agravo. / Background: Monitoring weight gain and nutritional counseling are essential to adequate weight during pregnancy and postpartum weight retention. Nutritional transition in last decades changed nutritional status and food patterns leading Brazilian population to an increased risk of obesity. A considerable proportion of women are overweight or obese at the time of conception; gain excessive weight during pregnancy, and, eventually, retain some of the weight at the postpartum. A little is known about the impact of weight gain variations during gestational trimesters in maternal and fetal outcomes in Brazil, and even lesser is known about the effects of maternal diet, especially dietary fiber, in postpartum weight. Acquaintance of that information should be relevant to develop low cost strategies aiming the most vulnerable portion of Brazilian women population. Objectives: To study the association of trimester weight gain rates and total weight gain with obstetric outcomes; and to evaluate the impact of maternal fiber consumption to postpartum weight variation, identifying dietary patterns associated to fiber consumption. Methods: Data from two Brazilian pregnant women cohort studies were analyzed. Weight gain measurements during pregnancy were reviewed in 3,063 participants of the Brazilian Study on Gestational Diabetes (Estudo Brasileiro do Diabetes Gestacional – EBDG), conducted in six Brazilian state capitals. Associations among weight gain adequacy, according to the last Institute of Medicine recommendations, and outcomes were estimated using Poisson regression with robust variation, controlling for confounders (pregestational body mass index – BMI, age, height, race, parity, education, smoking, alcohol consumption, diabetes and hypertensive disorders). Incidences of cesarean delivery, preterm birth, small or large newborn for gestational age, low birth weight and macrosomia were assessed. Effects of dietary fiber consumption in risk for obesity related to the postpartum BMI evolution, adjusting for gestational weight gain and other associated covariates, were analyzed in 370 women at puerperium from the Study of Food Intake and Eating Behavior in Pregnancy (Estudo do Consumo e do Comportamento Alimentar de Gestantes – ECCAGe). Pregestational and postpartum weight measurements were investigated. Food intake was assessed by food-frequency questionnaire. Focused principal components analysis was used centered on the variables postpartum weight retention and total dietary fiber intake. Associations between fiber intake and risk for obesity related to the postpartum evolution of BMI were estimated using Poisson regression with robust variation. Results: In EBDG cohort was observed that deviated from recommended gestational weight gain at second trimester impacts in newborn weight. Increased risk of small for gestational age was associated with insufficient weight gain during gestational second trimester (RR 1.55 CI 95% 1.19 – 2.01). On the other hand, excessive weight gain at second trimester enhanced risk of large for gestational age (RR 1.58 CI 95% 1.20 – 2.08). Preterm birth and cesarean delivery risk rose up when gestational weight gain was deviates from recommended at third trimester. Insufficient or excessive weight gain at the last gestational trimester increased risk of preterm birth, but the risk of cesarean delivery was higher only when the weight gain was more than recommended. Associations were still significant after adjusting for pregestational BMI and other maternal characteristics. Participants retained a median of 4.4 kg (IQ 0.6; 7.9), and 55.1% (n = 189) had risk for obesity related to the postpartum BMI evolution. Individually, food items didn’t have an important effect in weight retention, and beans were the most significant item to fiber intake. In multivariate model, inadequate fiber intake increased 24% (CI 95% 1.05 – 1.47) the risk for obesity related to the postpartum BMI evolution, adjusting for maternal age, prepregnancy BMI and total gestational weigt gain. Conclusions: Deviates from recommended weight gain during second and third trimesters have a significant effect in obstetrics outcomes. Presumably, the lack of a systematic control of gestational weight gain can lead up to an increased risk of adverse pregnancy outcomes. Evolution of postpartum BMI seems to induce the risk of maternal obesity. An adequate fiber intake could reduce this problem.
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Validação relativa de questionário de frequência alimentar para uso em gestantes

Giacomello, Andressa January 2006 (has links)
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Índice de alimentação saudável : proposta de adaptação para uso em gestantes brasileiras / Health eating index : proposal for adaptation for use in brazilian pregnant

Melere, Cristiane January 2010 (has links)
Introdução: Uma boa nutrição durante o período gestacional é fator chave para influenciar tanto a saúde da mãe, quanto a do bebê. Estudos de avaliação da qualidade global da dieta em gestantes através de índices alimentares são escassos, principalmente no Brasil. Objetivo: Criar o Índice de Alimentação Saudável Alternativo para as Gestantes Brasileiras (HEIP_B) a partir do Índice de Alimentação Saudável Alternativo para Gestantes (AHEI-P), levando em consideração o guia alimentar para a população brasileira. Métodos: Gestantes entre a 16ª e 36ª semana de gestação (n=712) foram arroladas consecutivamente em sala de espera, durante o pré-natal, em UBS em Porto Alegre e Bento Gonçalves, RS. Foram aplicados o QFA e o questionário sociodemográfico. Para avaliar a relação entre os índices e os nutrientes relevantes à gestação, foi utilizada a ACPF. Resultados: As medianas e os intervalos interquartílicos do AHEI-P e HEIP_B, foram, respectivamente: 64,7 (56,8-71,5) e 67,5 (60,4-73,6). O HEIP_B mostrou boa correlação positiva com os nutrientes em geral [menor correlação com vitamina B12 (r=0,2); maior correlação com folato (r=0,8)] e, para aqueles nutrientes que têm uma recomendação específica no período gestacional, mostrou as seguintes correlações: folato (r=0,8), cálcio (r=0,6) e ferro (r=0,7). Conclusões: O HEIP_B apresentou correlações significativas com os nutrientes relevantes na gestação, indicando que esse índice pode ser considerado um bom instrumento de avaliação da qualidade da alimentação durante o período gestacional. / Background: A good nutrition during pregnancy is a key factor that influences the health of both mother and the baby. Studies evaluating the overall diet quality in pregnant women by dietary indices are scarce, especially in Brazil. There are no official Brazilian nutritional recommendations for pregnant women. Objective: To create the Alternate Healthy Eating Index for Brazilian Pregnancy (HEIP_B) from the Alternate Healthy Eating Index for Pregnancy (AHEI-P), according to the Brazilian Food Guide. Methods: Pregnant women between the 16th and 36th weeks of gestation (n=712) were enrolled consecutively while in the waiting room of prenatal care, in basic health units in Porto Alegre and Bento Gonçalves. The food frequency questionnaire and a sociodemographic questionnaire were aplied. Focused Principal Component Analysis (ACPF) was used to assess the relationship between the indexes and nutrients relevant to pregnancy. Results: The median and interquartile ranges of AHEI-P and HEIP_B were, respectively: 64,7 (56,8-71,5) e 67,5 (60,4-73,6). The HEIP_B showed good correlation with the nutrients in general [the lowest correlation with vitamin B12 (r = 0,2), and the highest correlation with folate (r = 0,8)] and the following correlations for those nutrients for which there is a specific recommendation during pregnancy: folate (r = 0,8), calcium (r = 0,6) and iron (r = 0,7). Conclusions: HEIP_B was significantly correlated with important nutrients during pregnancy, indicating that this index may be a useful tool for assessing the quality of nutrition during gestation.
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Índice de alimentação saudável : proposta de adaptação para uso em gestantes brasileiras / Health eating index : proposal for adaptation for use in brazilian pregnant

Melere, Cristiane January 2010 (has links)
Introdução: Uma boa nutrição durante o período gestacional é fator chave para influenciar tanto a saúde da mãe, quanto a do bebê. Estudos de avaliação da qualidade global da dieta em gestantes através de índices alimentares são escassos, principalmente no Brasil. Objetivo: Criar o Índice de Alimentação Saudável Alternativo para as Gestantes Brasileiras (HEIP_B) a partir do Índice de Alimentação Saudável Alternativo para Gestantes (AHEI-P), levando em consideração o guia alimentar para a população brasileira. Métodos: Gestantes entre a 16ª e 36ª semana de gestação (n=712) foram arroladas consecutivamente em sala de espera, durante o pré-natal, em UBS em Porto Alegre e Bento Gonçalves, RS. Foram aplicados o QFA e o questionário sociodemográfico. Para avaliar a relação entre os índices e os nutrientes relevantes à gestação, foi utilizada a ACPF. Resultados: As medianas e os intervalos interquartílicos do AHEI-P e HEIP_B, foram, respectivamente: 64,7 (56,8-71,5) e 67,5 (60,4-73,6). O HEIP_B mostrou boa correlação positiva com os nutrientes em geral [menor correlação com vitamina B12 (r=0,2); maior correlação com folato (r=0,8)] e, para aqueles nutrientes que têm uma recomendação específica no período gestacional, mostrou as seguintes correlações: folato (r=0,8), cálcio (r=0,6) e ferro (r=0,7). Conclusões: O HEIP_B apresentou correlações significativas com os nutrientes relevantes na gestação, indicando que esse índice pode ser considerado um bom instrumento de avaliação da qualidade da alimentação durante o período gestacional. / Background: A good nutrition during pregnancy is a key factor that influences the health of both mother and the baby. Studies evaluating the overall diet quality in pregnant women by dietary indices are scarce, especially in Brazil. There are no official Brazilian nutritional recommendations for pregnant women. Objective: To create the Alternate Healthy Eating Index for Brazilian Pregnancy (HEIP_B) from the Alternate Healthy Eating Index for Pregnancy (AHEI-P), according to the Brazilian Food Guide. Methods: Pregnant women between the 16th and 36th weeks of gestation (n=712) were enrolled consecutively while in the waiting room of prenatal care, in basic health units in Porto Alegre and Bento Gonçalves. The food frequency questionnaire and a sociodemographic questionnaire were aplied. Focused Principal Component Analysis (ACPF) was used to assess the relationship between the indexes and nutrients relevant to pregnancy. Results: The median and interquartile ranges of AHEI-P and HEIP_B were, respectively: 64,7 (56,8-71,5) e 67,5 (60,4-73,6). The HEIP_B showed good correlation with the nutrients in general [the lowest correlation with vitamin B12 (r = 0,2), and the highest correlation with folate (r = 0,8)] and the following correlations for those nutrients for which there is a specific recommendation during pregnancy: folate (r = 0,8), calcium (r = 0,6) and iron (r = 0,7). Conclusions: HEIP_B was significantly correlated with important nutrients during pregnancy, indicating that this index may be a useful tool for assessing the quality of nutrition during gestation.
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Índice de alimentação saudável : proposta de adaptação para uso em gestantes brasileiras / Health eating index : proposal for adaptation for use in brazilian pregnant

Melere, Cristiane January 2010 (has links)
Introdução: Uma boa nutrição durante o período gestacional é fator chave para influenciar tanto a saúde da mãe, quanto a do bebê. Estudos de avaliação da qualidade global da dieta em gestantes através de índices alimentares são escassos, principalmente no Brasil. Objetivo: Criar o Índice de Alimentação Saudável Alternativo para as Gestantes Brasileiras (HEIP_B) a partir do Índice de Alimentação Saudável Alternativo para Gestantes (AHEI-P), levando em consideração o guia alimentar para a população brasileira. Métodos: Gestantes entre a 16ª e 36ª semana de gestação (n=712) foram arroladas consecutivamente em sala de espera, durante o pré-natal, em UBS em Porto Alegre e Bento Gonçalves, RS. Foram aplicados o QFA e o questionário sociodemográfico. Para avaliar a relação entre os índices e os nutrientes relevantes à gestação, foi utilizada a ACPF. Resultados: As medianas e os intervalos interquartílicos do AHEI-P e HEIP_B, foram, respectivamente: 64,7 (56,8-71,5) e 67,5 (60,4-73,6). O HEIP_B mostrou boa correlação positiva com os nutrientes em geral [menor correlação com vitamina B12 (r=0,2); maior correlação com folato (r=0,8)] e, para aqueles nutrientes que têm uma recomendação específica no período gestacional, mostrou as seguintes correlações: folato (r=0,8), cálcio (r=0,6) e ferro (r=0,7). Conclusões: O HEIP_B apresentou correlações significativas com os nutrientes relevantes na gestação, indicando que esse índice pode ser considerado um bom instrumento de avaliação da qualidade da alimentação durante o período gestacional. / Background: A good nutrition during pregnancy is a key factor that influences the health of both mother and the baby. Studies evaluating the overall diet quality in pregnant women by dietary indices are scarce, especially in Brazil. There are no official Brazilian nutritional recommendations for pregnant women. Objective: To create the Alternate Healthy Eating Index for Brazilian Pregnancy (HEIP_B) from the Alternate Healthy Eating Index for Pregnancy (AHEI-P), according to the Brazilian Food Guide. Methods: Pregnant women between the 16th and 36th weeks of gestation (n=712) were enrolled consecutively while in the waiting room of prenatal care, in basic health units in Porto Alegre and Bento Gonçalves. The food frequency questionnaire and a sociodemographic questionnaire were aplied. Focused Principal Component Analysis (ACPF) was used to assess the relationship between the indexes and nutrients relevant to pregnancy. Results: The median and interquartile ranges of AHEI-P and HEIP_B were, respectively: 64,7 (56,8-71,5) e 67,5 (60,4-73,6). The HEIP_B showed good correlation with the nutrients in general [the lowest correlation with vitamin B12 (r = 0,2), and the highest correlation with folate (r = 0,8)] and the following correlations for those nutrients for which there is a specific recommendation during pregnancy: folate (r = 0,8), calcium (r = 0,6) and iron (r = 0,7). Conclusions: HEIP_B was significantly correlated with important nutrients during pregnancy, indicating that this index may be a useful tool for assessing the quality of nutrition during gestation.
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Responsividade das células natural killer uterinas DBA+ às alterações nutricionais durante a prenhez de camundongos

SALLES, Évila da Silva Lopes 18 August 2014 (has links)
Alterações nutricionais na gestação podem ter consequências no organismo materno e na prole, as quais podem ser esclarecidas por meio da análise dos componentes uterinos durante a gestação em modelos animais. Dentre estes componentes, podemos destacar as células Natural Killer uterinas (uNK) que representam 70% da população linfocitária no útero gestante de murinos e seres humanos. O presente trabalho teve o fito de avaliar os efeitos da alteração nutricional durante a gestação de camundongos por meio de estudo morfológico e comportamental. Foram utilizados camundongos prenhes os quais receberam a partir do 1º dia de gestação (ddg) ração controle (RC), hipercalórica (HC)- carboidrato 77,7%, hiperlipídica (HL)- gordura 32,5%, hiperproteíca (HP)- proteína 31,26% e foram submetidos a restrição alimentar (RA)- 4g de RC/dia. Todos os animais foram sacrificados no 10º ddg. Foram realizadas análises relacionadas à ingestão, comportamentais, morfológicas, citoquímicas, imunocitoquímicas, morfométricas e estereológicas com enfoque nas uNK. Os resultados mostraram que não ocorreu alteração na ingestão e na glicemia dos grupos experimentais, embora tenha ocorrido aumento do peso de animais HL e diminuição em RA. Na análise comportamental o grupo RA apresentou um estado ansiolítico, já HL exibiu estado semelhante à apatia. Parte das fêmeas RA e HC apresentaram falha gestacional, e em RA foram identificados sítios de implantação (SI) em reabsorção. As análises por meio da citoquímica de lectina DBA, estereológica e imunocitoquímica demonstraram que as rações HL e HC foram capazes de causar as alterações mais marcantes nas uNK, diminuindo a expressão de N-acetil-D-galactosamina (Nac-D-Gal) na superfície e grânulos das uNK, o que possibilitou a observação de um subtipo alterado destas células (uNKa), com grânulos menos reativos à perforina em seus interiores. No endométrio, ocorreu aumento da reatividade para Casp-3 e diminuição na expressão de α-actina da musculatura de seus vasos. Em animais HP e RA as alterações foram menos proeminentes com relação às uNK. Em HP ocorreram menor número de células uNKa, aumento dos subtipos morfologicamente senescentes, pequena identificação de casp-3, e grande expressão de α-actina vascular. À semelhança dos animais controle, em RA, as uNKa eram raras e não houve alteração na expressão de perforina e α-actina dos vasos, no entanto, parece ter ocorrido atraso na diferenciação das células uNK e aumento na presença de casp-3. Tais resultados demonstraram, pela primeira vez, que alterações na dieta de camundongos, até o 10º ddg, são capazes de desencadear a resposta das uNK DBA reativas no microambiente uterino. / Nutritional changes during pregnancy can be harmful to the mother's body and have direct effects in offspring, which can be clarified by uterine components analyses during pregnancy in animal models. Among these components, we can highlight the uterine natural killer cells (uNK), which representing 70% of the lymphocyte population in the murine and humans pregnant uterus. This work aims to evaluate the effects of nutritional changes during mice pregnancy through morphological and behavioral studies. Pregnant mice have received from 1st gestation day (gd) control diet (CD), high- carbohydrate (HC) carbohydrate- 77.7%, high-fat (HF) - 32.5% fat, high-protein (HP) - protein 31.26% and were exposed to food restriction (FR) – 4g CD/day. The animals are killed at 10th gd. Intake, behavior, morphology, cytochemistry, immunocytochemistry, morphometry and stereological Analyzes was undertaken by focusing on uNK. Our data showed that food intake and blood glucose levels of all experimental groups didn’t change, although the weight increased in the HF and decreased in the FR animals. Behavioral analysis in the FR group showed an anxiolytic state, since HF exhibited similar apathy state. Part of the female FR and HC had gestational failure, and implantation sites (SI) resorption were identified in the FR. Analyses by DBA lectin cytochemistry, immunocytochemistry and stereological studies showed HF and HC diets were able to cause marked changes in uNK, decreasing the expression of uNK surface and granules Gal-D-NAc, which enabled the observation of an DBA-lectin altered kind of uterine NK cell (uNKa), with less reactivity to the perforin in their granules. In the endometrium, there was an increased reactivity for Casp-3 and a decreased expression of the α-actin vessels. The changes were less prominent in the uNK from HP and RA animals. HP uNKa were smaller in number than in HF and HC, and had increased morphological senescent uNK subtype, weak casp-3 reaction and strong blood vessels α-actin expression. Similarly to the control animals, in FR, the uNKa were rare, and there was not changes in the perforin or actin vessels expression. However, the FR animals showed a apparently delay in the uNK differentiation as large presence of casp-3. These results showed for the first time different diets could triggering uNK DBA-reactive response as can change mouse uterine microenvironment up to 10th gd. / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG

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