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Avaliação da implementação da atenção nutricional no pré-natal de unidades básicas e hospitais da rede SUS do município do Rio de Janeiro / Assessment of the implementation of nutritional care in prenatal basic units and hospitals of SUS in the city of Rio de JaneiroNiquini, Roberta Pereira January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / OBJETIVO: avaliar a implementação da atenção nutricional no pré-natal em unidades básicas de saúde e hospitais da rede do SUS no Município do Rio de Janeiro. MÉTODOS: Estudo avaliativo cujo referencial teórico foi o terceiro estágio do Modelo de Avaliação de Implementação de Love (2004). A análise de cobertura foi realizada com base em dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde de2006 e a de componentes contemplou a revisão da literatura para a elaboração dos modelos causal e lógico-operacional. Analisou-se a conformidade das dimensões de estrutura e processo da atenção nutricional no pré-natal e a existência de associação entre elas. Estimou-se a prevalência do uso de suplemento de ferro e sua associação com variáveis proxy de estrutura e processo da atenção nutricional e características das gestantes. Em 2007/2008, a coleta de dados com amostra representativa consistiuem: observação direta da estrutura dos estabelecimentos (n=31) e de procedimentos de pesagem (n=159); entrevista com gestores (n=31) e com gestantes (n=2.148) e extração de informações dos cartões de pré-natal. Avaliou-se a concordância entre fontes de informação antropométrica (referidas por gestantes e registradas no cartão). RESULTADOS: Foi detectada a menor cobertura da atenção nutricional entre grupos de classe socioeconômica mais baixa. A magnitude elevada de distúrbios nutricionais gestacionais e o encadeamento lógico de suas causas e consequências ressaltaram a pertinência em intervir na ingestão alimentar das gestantes. / Quanto aomérito do modelo lógico-operacional, entendeu-se que se a estrutura e o processo da atenção nutricional forem adequadamente implementados, pode-se alcançar os resultados esperados. Na apreciação normativa, 41 por cento dos estabelecimentos apresentaram estrutura em conformidade parcial inaceitável e 99 por cento das gestantes tiveram processo em conformidade parcial inaceitável ou não conforme, com associação linear entre essas duas dimensões. Quanto ao processo de pesagem, as piores conformidades foram observadas nos critérios aplicados na avaliação em balanças mecânicas. As concordâncias entre as informações antropométricas(referidas e registradas) foram altas. Foi corroborada a associação entre estrutura e processo da atenção nutricional com o uso do suplemento de ferro, bem como a maior vulnerabilidade de gestantes jovens, pretas, com maior parição e de pior situação socioeconômica. CONCLUSÃO: Há irregularidade na estrutura e elevado percentual de não conformidade no processo da atenção nutricional pré-natal. As evidências trazidas nesse estudo podem subsidiar a maior implementação da atenção nutricional no pré-natal, tendo em vista obter melhores desfechos gestacionais. / OBJECTIVE: to evaluate the nutritional prenatal care implementation at primaryhealth units and hospitals in the National Health System in the City of Rio deJaneiro. METHODS: an evaluative study was carried on based on the Love sImplementation Evaluation Model (2004), in its third stage. Coverage was examinedusing the database of the 2006 National Demographics and Health Survey andcomponents analysis included the literature review to develop the causal and logicaloperationalmodels. The prenatal nutritional care structure and process conformitywere evaluated, as well as the association between them. The iron supplementationprevalence and its association with nutritional care structure and process and withpregnant women characteristics were estimated. Data collection took place in2007/2008, with a representative sample, and included: directly observation of thehealth facilities structure (n=31) and of the weighing process (n=159), interviewswith managers (n=31) and with pregnant women (n=2,148) and informationextraction from the prenatal card. The accordance between anthropometricinformation sources (referred by pregnant women and registered in their prenatalcards) was evaluated. RESULTS: lower coverage of prenatal nutritional care wasdetected among groups of lower socioeconomic status. The high level of nutritionaldisorders during pregnancy and the presumed logical chain of causes andconsequences of these disorders show the importance of intervening in the nutritionalstatus of pregnant women. The logical-operational model showed that, if thestructure and the process of nutritional care are adequately implemented, the resultscan be achieved. ^ien / There was unacceptable compliance of structure in 41 per cent of thehealth facilities and 99 per cent of the pregnant women had unacceptable partial or noncompliancein the process, with linear association between these two dimensions. Asfor the weighing process, the worst conformities were observed in the criteria appliedin the evaluation in mechanical scales. Accordance between the two sources ofanthropometric information (referred and registered) was high. The associationbetween the nutritional care structure and process and the use of iron supplement wassupported, as well as the increased vulnerability of young women, with black skincolor, higher parity and low socioeconomic status. CONCLUSIONS: There isstructure instability and a high percentage of non-compliance in the nutritionalprenatal care process. That evidence can subsidize the improvement of nutritionalprenatal care implementation with focus on better pregnancy outcomes. (AU)^ien
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Repercussões dos fatores socioeconômicos, de estilo de vida e nutricionais no ganho ponderal excessivo no ciclo gravídico-puerperal / Impact of socioeconomic factors, lifestyle and nutrition in excessive weight gain during pregnancy and postpartumCOSTA, Bárbara Miranda Ferreira 12 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-12 / The excessive gestational weight gain can cause harmful consequences for both the mother and for the fetus. Nutritional, lifestyle, economic and social factors can affect the weight gain above recommendations. Objectives: To evaluate the nutritional (caloric intake, macro and micronutrients), lifestyle (smoking, physical activity, reproductive behavior) and economic (income) factors associated with the excessive weight gain in eutrophic pregnant women. Methods: This case-control study included 200 low-risk pregnant women in 2 public obstetric hospitals in Goiás, Brazil. The women that agreed to this study were divided in 2 groups: cases with excessive weight gain (> 16Kg) and controls within the recommended weight gain for eutrophic pregnant (11.50 < a < 16Kg), matched on age. The women were inquired about their food intake during the gestational period, by means of a quantitative and qualitative food-frequency questionnaire validated and adapted to the low income regional people. The women were inquired about their economic and lifestyle conditions, too. The software for statistical analyze were the SPSS version 17.0. Were used the folowing tests: Kolmogorov-Smirnov, Fisher, Student´s t, chi-square (x²), odds ratio (CI 95%), Mann-Whitney, Spearman´s correlation coefficient and multivariate linear regression. Results: The median age was 25.00 (22.00-29.00) years-old for cases and 24.00 (22.00-28.00) years-old for controls (p=0.52). The median per capita income was R$ 303.75 (225.60-500.00) for cases and R$ 333.33 (175.00-480.00) for controls (p=0.41). The median education level was 10.50 (9.00-12.00) years for cases and 11.00 (9.00-12.00) years for controls (p=0.77). There was 13.00 (13%) smokers among cases and 8.00 (8%) among controls (p=0.25). The frequency of regular physical activity was 28.00 (28%) pregnant women among cases and 31.00 (31%) among controls (p=0.65). About the reproductive behavior, there were no differences between groups for the parity (p=0.45) and abortion (p=0.90). The birth interval was 27.00 (0.00-60.75) months in cases and 22.50 (0.00-47.75) in controls (p=0.34). The following variables showed in the univariate analysis a significant correlation coefficient (ρ) to the weight gain: calories = 0.15 (p=0.04), protein = 0.16 (p=0.03), total cholesterol = 0.21 (p<0.01), retinol = 0.21 (p<0.01), iron = 0.18 (p=0.01), zinc = 0.15 (p=0.04), selenium = 0.19 (p<0.01) and phosphorus = 0.16 (p=0.03). The median of the satured fat intake was 36.57 grams (23.37 51.06) in the case group and 28.21 grams (19.92 41.90) in the control group (p=0.04). In the multivariate analysis the protein intake was the only independente variable associated with excessive pregnant weight gain. Conclusion: The factors associated with the excessive weight gain in the group of cases were total caloric intake, proteins, satured fat, cholesterol, retinol, iron, zinc, selenium and phosphorus, and in special, the protein intake. Lifestyle and economic factors didn t affect weight gain. / O ganho ponderal excessivo na gestação pode trazer consequências maléficas tanto para a mãe quanto para o feto. Fatores sociais, econômicos, de estilo de vida e nutricionais podem ser responsáveis por este ganho de peso acima das recomendações. Objetivos: Avaliar os fatores econômicos (renda), de estilo de vida (tabagismo, prática de atividade física, comportamento reprodutivo) e nutricionais (consumo calórico, macro e micronutrientes) que podem estar relacionados ao ganho de peso excessivo em gestantes eutróficas. Metodologia: Este estudo de caso-controle incluiu 200 gestantes de baixo risco obstétrico de 2 maternidades públicas do Estado de Goiás. Todas as gestantes que concordaram em participar do estudo foram divididas em 2 grupos: casos com ganho de peso excessivo (> 16Kg) e controles com ganho de peso dentro do recomendado (11,50 < a < 16Kg), pareados por idade. As mulheres foram entrevistadas com relação ao seu consumo alimentar durante o período gestacional através de um questionário quantitativo e qualitativo de frequência de consumo alimentar validado e adaptado à população regional de baixa renda. Elas também foram questionadas sobre sua condição econômica e de estilo de vida. A análise estatística foi realizada através do programa SPSS, versão 17.0. Foram aplicados os testes de Kolmogorov-Smirnov, Fisher, t de Student, qui-quadrado (x²), odds ratio (IC 95%), Mann-Whitney, coeficiente de correlação de Spearman e regressão linear multivariada. Resultados: A mediana da idade das pacientes foi 25,00 (22,00-29,00) anos para os casos e 24,00 (22,00-28,00) anos para os controles (p=0,52). A renda per capita foi de R$ 303,75 (225,60-500,00) para casos e R$ 333,33 (175,00-480,00) para controles (p=0,41). A mediana de escolaridade foi de 10,50 (9,00-12,00) anos para casos e 11,00 (9,00-12,00) anos para controles (p=0,77). Houve 13,00 (13%) fumantes no grupo de casos e 8,00 (8%) no grupo de controles (p=0,25). A frequência da prática de atividade física regular foi de 28,00 (28%) das gestantes nos casos e 31,00 (31%) nos controles (p=0,65). Em relação ao comportamento reprodutivo, não houve diferenças entre a frequência de paridade (p=0,45) e abortos (p=0,90) entre os grupos. O intervalo intergestacional foi de 27,00 (0,00-60,75) meses entre os casos e de 22,50 (0,00-47,75) meses entre os controles (p=0,34). As seguintes variáveis apresentaram na análise univariada um coeficiente de correlação (ρ) com o ganho de peso significante: calorias = 0,15 (p=0,04), proteínas = 0,16 (p=0,03), colesterol total = 0,21 (p<0,01), retinol = 0,21 (p<0,01), ferro = 0,18 (p=0,01), zinco = 0,15 (p=0,04), selênio = 0,19 (p<0,01) e fósforo = 0,16 (p=0,03). A mediana do consumo de gordura saturada foi de 36,57 gramas (23,37 - 51,06) no grupo de casos e 28,21 gramas (19,92 - 41,90) no grupo controle (p=0,04). Na análise multivariada o consumo protéico foi a única variável independente relacionada ao ganho de peso excessivo na gestação. Conclusão: O consumo calórico, as proteínas, a gordura saturada, o colesterol, o retinol, ferro, zinco, selênio e fósforo estiveram relacionados ao maior ganho ponderal observado no grupo de casos, em especial o consumo protéico. Os fatores econômicos e de estilo de vida não influenciaram o ganho de peso.
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Qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre com pirose e/ou regurgitação : contribuição da cafeína, acido ascórbico e ácidos graxosDall'Alba, Valesca January 2003 (has links)
Introdução: Pirose e regurgitação são manifestações da Doença do Refluxo Gastresofágico (DRGE) que ocorrem freqüentemente no terceiro trimestre da gravidez, porém seu impacto na qualidade de vida de gestantes é pouco conhecido. Objetivos: 1. Mensurar a qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre da gravidez com Pirose e Regurgitação; 2. Avaliar a relação entre Pirose e Regurgitação e a dieta. Pacientes e Métodos: Gestantes no terceiro trimestre acompanhadas ambulatorialmente foram entrevistadas para colher dados referentes à história obstétrica, freqüência, intensidade e passado de P e R, qualidade de vida (mensurada a partir do questionário genérico SF-36), ingestão alimentar (avaliada por recordatório de 24h) e medidas antropométricas; Resultados: Foram estudadas consecutivamente 82 gestantes: 62 com pirose e/ou regurgitação e 20 assintomáticas. Pirose foi relatada por 62 (76%) gestantes e regurgitação por 58 (71%). A idade gestacional média foi 33,8±3,7 semanas, 35 (43%) apresentavam história familiar positiva de pirose e/ou regurgitação e 57 (70%) não apresentavam tais sintomas fora da gravidez. Houve redução estatisticamente significativa na qualidade de vida das gestantes sintomáticas nos seguintes domínios: Para pirose, em Limitação Física e Aspectos Sociais; para regurgitação, em Limitação Física, Aspectos Sociais, Aspectos Emocionais e Dor. Houve concordância entre presença de pirose em gestações passadas e a atual. Gestantes com pirose apresentaram-se significativamente com maior peso corporal. Ácidos graxos poli e monoinsaturados, cafeína, ácido ascórbico e sulfato ferroso foram significativamente associados com pirose e/ou regurgitação. Conclusões: 1.Pirose e / ou regurgitação diminuíram a qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre; 2. ácidos graxos, cafeína, ácido ascórbico e sulfato ferroso estiveram associados com pirose e/ou regurgitação. / Goals: (1) To measure health-related quality of life of third-trimester pregnant women with heartburn and/or regurgitation; (2) to investigate the association between these symptoms and diet. Background: Heartburn and regurgitation are frequent in the third trimester of pregnancy, but their impact on health-related quality of life has not been thoroughly investigated. Methods: The following data were collected for 82 third-trimester pregnant women: obstetric history, heartburn and regurgitation frequency and intensity, history of heartburn and regurgitation, health-related quality of life (SF-36 questionnaire), diet (24-hour recall), and anthropometrical measurements. Results: Sixty-two women (76%) had heartburn, and 58 (71%), regurgitation; 20 were asymptomatic. Mean gestational age was 33.8±3.7 weeks; 35 (43%) women had a family history of heartburn and/or regurgitation, and 57 (70%) did not have these symptoms before pregnancy. A significant reduction in quality of life was observed in terms of physical problems and social functioning for women with heartburn; physical problems, social functioning, emotional problems, and pain for women with regurgitation. There was agreement between reports of heartburn for present and previous pregnancies. Weight was significantly greater in pregnant women with heartburn. Polyunsaturated and monounsaturated fatty acids, caffeine, ascorbic acid and ferrous sulphate were significantly associated with heartburn and regurgitation. Conclusions: Heartburn and/or regurgitation affected health-related quality of life of third trimester pregnant women; (2) fatty acids, caffeine, ascorbic acid and ferrous sulphate were significantly associated with heartburn and regurgitation.
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Comportamentos alimentares inadequados durante a gestação : prevalência e fatores associados em amostra de serviços públicos de saúde no sul do Brasil / Inappropriate eating behaviors during pregnancy: prevalence and factors associated with among women receiving prenatal care in selected public clinics in southern BrazilSoares, Rafael Marques January 2007 (has links)
Objetivos: Estimar a prevalência de comportamentos alimentares inadequados e fatores associados em gestantes de serviços públicos de duas cidades do sul do Brasil. Método: Estudo transversal em 515 gestantes atendidas em Porto Alegre e Bento Gonçalves, Brasil. Foram definidos comportamentos alimentares inadequados como um escore global ≥4 no instrumento Eating Disorder Examination Questionnaire (EDE-Q), e comorbidades psiquiátricas utilizando o instrumento primary care evaluation of mental disorders (PRIME-MD). Peso e altura foram medidos, peso pré-gestacional relatado. Resultados: Transtornos alimentares ocorreram em 4 gestantes 0,8% (IC95% 0,2%- 1,5%). A prevalência de compulsão alimentar foi de 18,6% (IC95% 1,7-1,8), sendo duas vezes maior naquelas gestantes com ansiedade e depressão. A compulsão alimentar durante a gestação foi quase quatro vezes maior (RP=3,7; IC 95% 2,6-5,3) entre aquelas que relataram compulsão alimentar anterior a gestação. Preocupação prévia com o peso esteve associada com uma maior prevalência de compulsão alimentar (RP=1,8; IC95% 1,2-2,9) e preocupação com o peso durante a gestação (RP=7,0; IC95% 3,7-13,5). Conclusões: A compulsão alimentar foi o comportamento alimentar inadequado mais prevalente e esteve associado com preocupação com o peso antes e durante a gestação, compulsão alimentar antes da gravidez e depressão e ansiedade durante a gravidez. / Objective: To examine the prevalence of inappropriate eating behaviors and associated factors in pregnant women who received prenatal care in a public health setting. Methods: Inappropriate eating behaviors, psychiatric comorbidity, including anxiety and depression, and BMI were assessed in 515 pregnant women attending selected prenatal clinics. Results: EDE-Q global scores indicated a prevalence of 0.8% (IC95% 0,2%-1,5%) for eating disorders. The prevalence of binge eating for the whole sample was 18.6% (IC95% 1,7-1,8), being twice as high among participants with anxiety and depression. Binge eating frequency during gestation was almost four times higher (RP=3,7; IC 95% 2,6-5,3) among women who reported binge eating before pregnancy. Previous weight concern was associated with a higher prevalence of binge eating (RP=1,8; IC95% 1,2-2,9) and weight concern (RP=7,0; IC95% 3,7-13,5) during pregnancy. Conclusion: Binge eating was the most prevalent inappropriate eating behavior, being associated with weight concern and bingeing before pregnancy, and anxiety and depression during pregnancy.
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Qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre com pirose e/ou regurgitação : contribuição da cafeína, acido ascórbico e ácidos graxosDall'Alba, Valesca January 2003 (has links)
Introdução: Pirose e regurgitação são manifestações da Doença do Refluxo Gastresofágico (DRGE) que ocorrem freqüentemente no terceiro trimestre da gravidez, porém seu impacto na qualidade de vida de gestantes é pouco conhecido. Objetivos: 1. Mensurar a qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre da gravidez com Pirose e Regurgitação; 2. Avaliar a relação entre Pirose e Regurgitação e a dieta. Pacientes e Métodos: Gestantes no terceiro trimestre acompanhadas ambulatorialmente foram entrevistadas para colher dados referentes à história obstétrica, freqüência, intensidade e passado de P e R, qualidade de vida (mensurada a partir do questionário genérico SF-36), ingestão alimentar (avaliada por recordatório de 24h) e medidas antropométricas; Resultados: Foram estudadas consecutivamente 82 gestantes: 62 com pirose e/ou regurgitação e 20 assintomáticas. Pirose foi relatada por 62 (76%) gestantes e regurgitação por 58 (71%). A idade gestacional média foi 33,8±3,7 semanas, 35 (43%) apresentavam história familiar positiva de pirose e/ou regurgitação e 57 (70%) não apresentavam tais sintomas fora da gravidez. Houve redução estatisticamente significativa na qualidade de vida das gestantes sintomáticas nos seguintes domínios: Para pirose, em Limitação Física e Aspectos Sociais; para regurgitação, em Limitação Física, Aspectos Sociais, Aspectos Emocionais e Dor. Houve concordância entre presença de pirose em gestações passadas e a atual. Gestantes com pirose apresentaram-se significativamente com maior peso corporal. Ácidos graxos poli e monoinsaturados, cafeína, ácido ascórbico e sulfato ferroso foram significativamente associados com pirose e/ou regurgitação. Conclusões: 1.Pirose e / ou regurgitação diminuíram a qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre; 2. ácidos graxos, cafeína, ácido ascórbico e sulfato ferroso estiveram associados com pirose e/ou regurgitação. / Goals: (1) To measure health-related quality of life of third-trimester pregnant women with heartburn and/or regurgitation; (2) to investigate the association between these symptoms and diet. Background: Heartburn and regurgitation are frequent in the third trimester of pregnancy, but their impact on health-related quality of life has not been thoroughly investigated. Methods: The following data were collected for 82 third-trimester pregnant women: obstetric history, heartburn and regurgitation frequency and intensity, history of heartburn and regurgitation, health-related quality of life (SF-36 questionnaire), diet (24-hour recall), and anthropometrical measurements. Results: Sixty-two women (76%) had heartburn, and 58 (71%), regurgitation; 20 were asymptomatic. Mean gestational age was 33.8±3.7 weeks; 35 (43%) women had a family history of heartburn and/or regurgitation, and 57 (70%) did not have these symptoms before pregnancy. A significant reduction in quality of life was observed in terms of physical problems and social functioning for women with heartburn; physical problems, social functioning, emotional problems, and pain for women with regurgitation. There was agreement between reports of heartburn for present and previous pregnancies. Weight was significantly greater in pregnant women with heartburn. Polyunsaturated and monounsaturated fatty acids, caffeine, ascorbic acid and ferrous sulphate were significantly associated with heartburn and regurgitation. Conclusions: Heartburn and/or regurgitation affected health-related quality of life of third trimester pregnant women; (2) fatty acids, caffeine, ascorbic acid and ferrous sulphate were significantly associated with heartburn and regurgitation.
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Comportamentos alimentares inadequados durante a gestação : prevalência e fatores associados em amostra de serviços públicos de saúde no sul do Brasil / Inappropriate eating behaviors during pregnancy: prevalence and factors associated with among women receiving prenatal care in selected public clinics in southern BrazilSoares, Rafael Marques January 2007 (has links)
Objetivos: Estimar a prevalência de comportamentos alimentares inadequados e fatores associados em gestantes de serviços públicos de duas cidades do sul do Brasil. Método: Estudo transversal em 515 gestantes atendidas em Porto Alegre e Bento Gonçalves, Brasil. Foram definidos comportamentos alimentares inadequados como um escore global ≥4 no instrumento Eating Disorder Examination Questionnaire (EDE-Q), e comorbidades psiquiátricas utilizando o instrumento primary care evaluation of mental disorders (PRIME-MD). Peso e altura foram medidos, peso pré-gestacional relatado. Resultados: Transtornos alimentares ocorreram em 4 gestantes 0,8% (IC95% 0,2%- 1,5%). A prevalência de compulsão alimentar foi de 18,6% (IC95% 1,7-1,8), sendo duas vezes maior naquelas gestantes com ansiedade e depressão. A compulsão alimentar durante a gestação foi quase quatro vezes maior (RP=3,7; IC 95% 2,6-5,3) entre aquelas que relataram compulsão alimentar anterior a gestação. Preocupação prévia com o peso esteve associada com uma maior prevalência de compulsão alimentar (RP=1,8; IC95% 1,2-2,9) e preocupação com o peso durante a gestação (RP=7,0; IC95% 3,7-13,5). Conclusões: A compulsão alimentar foi o comportamento alimentar inadequado mais prevalente e esteve associado com preocupação com o peso antes e durante a gestação, compulsão alimentar antes da gravidez e depressão e ansiedade durante a gravidez. / Objective: To examine the prevalence of inappropriate eating behaviors and associated factors in pregnant women who received prenatal care in a public health setting. Methods: Inappropriate eating behaviors, psychiatric comorbidity, including anxiety and depression, and BMI were assessed in 515 pregnant women attending selected prenatal clinics. Results: EDE-Q global scores indicated a prevalence of 0.8% (IC95% 0,2%-1,5%) for eating disorders. The prevalence of binge eating for the whole sample was 18.6% (IC95% 1,7-1,8), being twice as high among participants with anxiety and depression. Binge eating frequency during gestation was almost four times higher (RP=3,7; IC 95% 2,6-5,3) among women who reported binge eating before pregnancy. Previous weight concern was associated with a higher prevalence of binge eating (RP=1,8; IC95% 1,2-2,9) and weight concern (RP=7,0; IC95% 3,7-13,5) during pregnancy. Conclusion: Binge eating was the most prevalent inappropriate eating behavior, being associated with weight concern and bingeing before pregnancy, and anxiety and depression during pregnancy.
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Qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre com pirose e/ou regurgitação : contribuição da cafeína, acido ascórbico e ácidos graxosDall'Alba, Valesca January 2003 (has links)
Introdução: Pirose e regurgitação são manifestações da Doença do Refluxo Gastresofágico (DRGE) que ocorrem freqüentemente no terceiro trimestre da gravidez, porém seu impacto na qualidade de vida de gestantes é pouco conhecido. Objetivos: 1. Mensurar a qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre da gravidez com Pirose e Regurgitação; 2. Avaliar a relação entre Pirose e Regurgitação e a dieta. Pacientes e Métodos: Gestantes no terceiro trimestre acompanhadas ambulatorialmente foram entrevistadas para colher dados referentes à história obstétrica, freqüência, intensidade e passado de P e R, qualidade de vida (mensurada a partir do questionário genérico SF-36), ingestão alimentar (avaliada por recordatório de 24h) e medidas antropométricas; Resultados: Foram estudadas consecutivamente 82 gestantes: 62 com pirose e/ou regurgitação e 20 assintomáticas. Pirose foi relatada por 62 (76%) gestantes e regurgitação por 58 (71%). A idade gestacional média foi 33,8±3,7 semanas, 35 (43%) apresentavam história familiar positiva de pirose e/ou regurgitação e 57 (70%) não apresentavam tais sintomas fora da gravidez. Houve redução estatisticamente significativa na qualidade de vida das gestantes sintomáticas nos seguintes domínios: Para pirose, em Limitação Física e Aspectos Sociais; para regurgitação, em Limitação Física, Aspectos Sociais, Aspectos Emocionais e Dor. Houve concordância entre presença de pirose em gestações passadas e a atual. Gestantes com pirose apresentaram-se significativamente com maior peso corporal. Ácidos graxos poli e monoinsaturados, cafeína, ácido ascórbico e sulfato ferroso foram significativamente associados com pirose e/ou regurgitação. Conclusões: 1.Pirose e / ou regurgitação diminuíram a qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre; 2. ácidos graxos, cafeína, ácido ascórbico e sulfato ferroso estiveram associados com pirose e/ou regurgitação. / Goals: (1) To measure health-related quality of life of third-trimester pregnant women with heartburn and/or regurgitation; (2) to investigate the association between these symptoms and diet. Background: Heartburn and regurgitation are frequent in the third trimester of pregnancy, but their impact on health-related quality of life has not been thoroughly investigated. Methods: The following data were collected for 82 third-trimester pregnant women: obstetric history, heartburn and regurgitation frequency and intensity, history of heartburn and regurgitation, health-related quality of life (SF-36 questionnaire), diet (24-hour recall), and anthropometrical measurements. Results: Sixty-two women (76%) had heartburn, and 58 (71%), regurgitation; 20 were asymptomatic. Mean gestational age was 33.8±3.7 weeks; 35 (43%) women had a family history of heartburn and/or regurgitation, and 57 (70%) did not have these symptoms before pregnancy. A significant reduction in quality of life was observed in terms of physical problems and social functioning for women with heartburn; physical problems, social functioning, emotional problems, and pain for women with regurgitation. There was agreement between reports of heartburn for present and previous pregnancies. Weight was significantly greater in pregnant women with heartburn. Polyunsaturated and monounsaturated fatty acids, caffeine, ascorbic acid and ferrous sulphate were significantly associated with heartburn and regurgitation. Conclusions: Heartburn and/or regurgitation affected health-related quality of life of third trimester pregnant women; (2) fatty acids, caffeine, ascorbic acid and ferrous sulphate were significantly associated with heartburn and regurgitation.
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Comportamentos alimentares inadequados durante a gestação : prevalência e fatores associados em amostra de serviços públicos de saúde no sul do Brasil / Inappropriate eating behaviors during pregnancy: prevalence and factors associated with among women receiving prenatal care in selected public clinics in southern BrazilSoares, Rafael Marques January 2007 (has links)
Objetivos: Estimar a prevalência de comportamentos alimentares inadequados e fatores associados em gestantes de serviços públicos de duas cidades do sul do Brasil. Método: Estudo transversal em 515 gestantes atendidas em Porto Alegre e Bento Gonçalves, Brasil. Foram definidos comportamentos alimentares inadequados como um escore global ≥4 no instrumento Eating Disorder Examination Questionnaire (EDE-Q), e comorbidades psiquiátricas utilizando o instrumento primary care evaluation of mental disorders (PRIME-MD). Peso e altura foram medidos, peso pré-gestacional relatado. Resultados: Transtornos alimentares ocorreram em 4 gestantes 0,8% (IC95% 0,2%- 1,5%). A prevalência de compulsão alimentar foi de 18,6% (IC95% 1,7-1,8), sendo duas vezes maior naquelas gestantes com ansiedade e depressão. A compulsão alimentar durante a gestação foi quase quatro vezes maior (RP=3,7; IC 95% 2,6-5,3) entre aquelas que relataram compulsão alimentar anterior a gestação. Preocupação prévia com o peso esteve associada com uma maior prevalência de compulsão alimentar (RP=1,8; IC95% 1,2-2,9) e preocupação com o peso durante a gestação (RP=7,0; IC95% 3,7-13,5). Conclusões: A compulsão alimentar foi o comportamento alimentar inadequado mais prevalente e esteve associado com preocupação com o peso antes e durante a gestação, compulsão alimentar antes da gravidez e depressão e ansiedade durante a gravidez. / Objective: To examine the prevalence of inappropriate eating behaviors and associated factors in pregnant women who received prenatal care in a public health setting. Methods: Inappropriate eating behaviors, psychiatric comorbidity, including anxiety and depression, and BMI were assessed in 515 pregnant women attending selected prenatal clinics. Results: EDE-Q global scores indicated a prevalence of 0.8% (IC95% 0,2%-1,5%) for eating disorders. The prevalence of binge eating for the whole sample was 18.6% (IC95% 1,7-1,8), being twice as high among participants with anxiety and depression. Binge eating frequency during gestation was almost four times higher (RP=3,7; IC 95% 2,6-5,3) among women who reported binge eating before pregnancy. Previous weight concern was associated with a higher prevalence of binge eating (RP=1,8; IC95% 1,2-2,9) and weight concern (RP=7,0; IC95% 3,7-13,5) during pregnancy. Conclusion: Binge eating was the most prevalent inappropriate eating behavior, being associated with weight concern and bingeing before pregnancy, and anxiety and depression during pregnancy.
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Consumo alimentar de ácidos graxos em gestantes com insuficiência placentária / Food intake of fatty acids in pregnant women with placental insufficiencySaffioti, Renata Felipe 12 March 2014 (has links)
Objetivo: analisar o consumo alimentar de energia, macronutrientes e ácidos graxos, de gestantes com insuficiência placentária, comparando com gestantes sem esta complicação obstétrica. Métodos: Estudo prospectivo, transversal e caso-controle realizado no período de fevereiro de 2012 a setembro de 2013, que incluiu gestantes que preencheram os seguintes critérios: gestação com feto único e vivo; idade gestacional superior a 26 semanas completas; diagnóstico de insuficiência placentária caracterizada pelo exame de Doppler de artéria umbilical com índice de pulsatilidade acima do p95; morfologia fetal normal ao exame de ultrassonografia; ausência de diagnóstico de diabetes; não suplementação pré-natal com ácidos graxos. Foram adotados os seguintes critérios de exclusão: diagnóstico pós-natal de anomalia do recém-nascido. O estado nutricional da gestante foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC) e o consumo dietético foi investigado pela aplicação do questionário de frequência alimentar, analisado pelo programa Avanutri Revolution versão 4.0, pelo qual se obteve o consumo de energia, macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) e de ácidos graxos (saturados, poli-insaturados e monoinsaturados). Foram analisados os valores absolutos obtidos e a % do valor energético total (VET) da dieta. Resultados: Foram incluídas 21 gestantes no grupo com insuficiência placentária e 21 gestantes no grupo controle. Não se constatou diferença na mediana do IMC na comparação entre os grupos (grupo estudo=26,5 kg/m2, grupo controle=28,0kg/m2; P=0,563). Houve diferença significativa na comparação do grupo com insuficiência placentária com o grupo controle na análise do consumo alimentar de: energia (2002 kcal vs. 1515 kcal, p= 0,021). Com relação ao consumo de ácidos graxos, houve diferença significativa na comparação da % do VET entre os grupos com insuficiência placentária e controle: saturados (11,5% vs. 9,3%; p=0,043); poli saturados (2,7% vs. 3,6%; p=0,029); monoinsaturados (1,2 % vs. 2,1%; p= 0,005). Não foram encontradas diferenças significativas na qualidade da dieta entre os grupos quanto ao consumo avaliado de acordo com a % do VET: carboidratos (51,5% vs. 51,8%; p= 0,831); proteínas (15,3% vs. 16,1%; p= 0,458); lipídios totais (37,8% vs. 33,0%; p=0,831). Conclusão: Gestantes com o diagnóstico de insuficiência placentária relatam consumo alimentar diferente de gestantes que não apresentam esse diagnóstico, com dieta de ácidos graxos com qualidade inferior, notadamente com maior consumo de ácidos graxos saturados, e menor consumo de poli-insaturados e monoinsaturados, além de maior consumo de energia / Objective: To analyze the dietary intake of energy, macronutrients and fatty acids of pregnant women with placental insufficiency, and to compare with pregnant women without this obstetric complication Methods : A prospective, cross-sectional and case -control study from February 2012 to September 2013, which included women who met the following criteria: singleton pregnancy with fetus alive; above 26 weeks gestation; diagnosis of placental insufficiency characterized by umbilical artery Doppler presenting pulsatility index above the p95; normal fetal morphology at ultrasound, absence of diabetes, absence of prenatal supplementation with fatty acids. We used the following exclusion criteria: neonatal diagnosis of malformation. The maternal nutritional status was assessed by body mass index (BMI) and dietary intake was investigated by applying the food frequency questionnaire analyzed by the program Avanutri Revolution version 4.0 , which was obtained by the consumption of energy, macronutrients (carbohydrates, proteins and lipids) and fatty acids (saturated, polyunsaturated and monounsaturated). We analyzed the absolute values and the % of total energy value (TEV). Results: We included 21 pregnant women in the study group with placental insufficiency and 21 pregnant women in the control group. There was no difference in median BMI between the groups (study group = 26.5 kg/m2, control group = 28.0 kg/m2, P = 0.563). Significant difference was found when the group with placental insufficiency was compared with the control group in food consumption of energy (2002kcal vs. 1515 kcal, p = 0.021). With regard to the consumption of fatty acids, there was a significant difference in the percentages of daily energy intake between the group with placental insufficiency and control group: saturated fatty acids(11.5% vs. . 9.3% , p = 0.043), polyunsaturated fatty acids(2.7 % vs. 3.6% , p = 0.029), monounsaturated fatty acids(1.2% vs. 2.1% , p = 0.005). There were no significant differences in diet quality between the groups regarding the consumption evaluated according to the % of VET: carbohydrates ( 51.5 % vs. 51.8 %, p = 0.831 ), protein (15.3 % vs. 16.1 %, p = 0.458), total fat (37.8 % vs. 33.0 %, p = 0.831) . Conclusion: Pregnant women with the diagnosis of placental insufficiency reported food consumption other than pregnant women who do not have this diagnosis with lower quality of dietary fatty acids consumption, especially with higher intake of saturated fatty acids , and lower intake of polyunsaturated and monounsaturated fatty acids, and greater energy consumption
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Avaliação do padrão nutricional e níveis séricos de ácidos graxos nas gestantes portadoras de fetos com gastrosquise / Evaluation of the nutritional pattern and serum fatty acid levels in pregnant women with fetuses with gastroschisisSandra Frankfurt Centofanti 12 September 2018 (has links)
Objetivo: avaliar a ingestão de nutrientes no período pré-concepcional e níveis séricos de ácidos graxos, durante a gestação, em gestantes portadoras de fetos com gastrosquise e gestantes portadoras de fetos normais. Métodos: estudo prospectivo caso-controle realizado no período de Julho de 2013 a Julho de 2015 no setor de Medicina Fetal do Hospital das Clínicas. O grupo gastrosquise (GG) foi constituído de 57 gestantes com gestações únicas, idade gestacional inferior a 34 semanas e feto com gastrosquise isolada. O grupo controle (GC) foi constituído de 114 gestantes portadoras de fetos normais pareadas de acordo com idade materna (± 2 anos), idade gestacional (± 2 semanas) e mesma classificação de índice de massa corpórea (IMC) no período pré-concepcional. Os dados referentes ao consumo dietético das gestantes foram obtidos a partir do questionário de frequência e consumo alimentar (QFCA) e o cálculo da ingestão dos nutrientes (macronutrientes; micronutrientes, ácidos graxos e aminoácidos) foi obtido a partir de programas específicos: Dietwin Profissional 2.0® and Virtuanutri®. Para a avaliação de níveis séricos de ácidos graxos (AG), as gestantes foram submetidas à coleta de sangue na entrada no estudo e no momento do parto. A comparação de AG foi realizada durante a gestação e no momento do parto. Com o objetivo de avaliar se as diferenças entre os grupos eram mais frequentes na primeira ou na segunda metade da gestação, uma nova análise foi realizada subdividindo o período gestacional 25 semanas e < 34 semanas. Resultados: no período pré-concepcional, a media diária de calorias ingerida foi maior (2382,43 vs. 2198,81; p = 0,041) no GG em comparação com GC. O consumo médio de metionina (763,89 vs 906,34; p = 0,036), treonina (1248,34 vs. 1437,01; p = 0,018) e crômio (54,66 vs. 59,49 p = 0,014) foi menor no GG em comparação ao GC. Na análise de ácidos graxos, observa-se que o total AG (p = 0,008), AG insaturados (p = 0,002) e a razão C18:1n9/C18:00 (p = 0,021) foi menor no GG em comparação ao GC durante a gestação; entretanto, a razão C16:00 / C18:2n6 (p = 0,018) foi maior no GG em comparação ao GC no mesmo período. Total AG (p = 0,044) e AG insaturados (p = 0,024) foi menor no GG em comparação ao GC no período <= 25 . AG insaturados (p = 0,025) e a razão C18:1n9/C18:00 (p = 0,013) foi menor no GG em comparação ao GC no período > 25 semanas e < 34 semanas. Conclusão: gestantes portadoras de fetos com gastrosquise apresentam dieta de baixa qualidade nutricional, com alto valor calórico e pobre em aminoácidos essenciais, no período pré-concepcional, e baixos níveis séricos de ácidos graxos durante a gestação / Objective: To evaluate the nutrients intake during the preconceptional period and the serum fatty acid levels during the gestation period of pregnant women with fetuses with gastroschisis and pregnant women with normal fetuses. Methods: A prospective case-control study was conducted at the Fetal Medicine Unit at Hospital das Clínicas from July 2013 to July 2015. The gastroschisis group (GG) comprised 57 pregnant women with singleton pregnancies of less than 34 weeks with fetuses with isolated gastroschisis, and the control group (CG) comprised 114 pregnant women with normal fetuses matched for maternal age (± 2 years), gestational age (± 2 weeks), and the same preconceptional body mass index (BMI). Nutritional assessments related to the preconceptional period were obtained using the Food Consumption Frequency Questionnaire and nutrient intakes (macronutrient, micronutrient, fatty acid and amino acid) were calculated using nutrition programs: Dietwin Profissional 20 ® and Virtuanutri ®. For the evaluation of serum fatty acid levels (FA), a blood sample was collected from each subject at the time they entered the study and at the time of delivery. The FA comparison was performed during gestation and at the time of delivery. In order to evaluate whether the differences between both groups were more frequent in the first or second half of gestation, a new analysis was performed, subdividing gesta 25 weeks and < 34 weeks. Results: during the preconceptional period, the median daily calorie intake was higher (2382.43 versus 2198.81; p = 0.041) in the GG than in the CG. The median intakes of methionine (763.89 versus 906.34; p = 0.036), threonine (1248.34 versus 1437.01; p = 0.018) and chromium (54.66 versus 59.49 p = 0.014) were lower in the GG than in the CG. By analyzing the serum fatty acid levels, total FA (p = 0.008), unsaturated FA (p = 0.002) and the C18:1n9/C18:00 ratio (p = 0.021) were lower in the GG than in the CG during gestation; however, the C16:00 / C18:2n6 ratio (p = 0.018) was higher in the GG than in the CG during the indicated period. Total FA (p = 0.044) and unsaturated FA (p = 0.024) were lower in the GG than in the CG at period <= 25 w k , and unsaturated FA (p = 0.025) and the C18:1n9/C18:00 ratio (p = 0.013) were lower in the GG than in the CG at period > 25 weeks and < 34 weeks. Conclusion: Pregnant women with fetuses with gastroschisis have low-nutritional-quality diet, which is both high in calories and poor in essential amino acids during the preconceptional period, and have low serum FA levels during pregnancy
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