One usually makes assertions by means of uttering indicative sentences like It is raining. However, not every utterance of an indicative sentence is an assertion. For example, in uttering I will be back tomorrow, one might be making a promise. What is to make an assertion? C.S. Peirce held the view that to assert a proposition is to make oneself responsible for its truth (CP 5.543). In this thesis, I interpret Peirces view of assertion and I evaluate Peirces reasons for holding it. I begin by reconstructing and assessing Peirces case for such view as it appears in (EP 2.140, 1903), (EP 2.312-313, 1904), and (CP 5.546, 1908). Then, I continue by elaborating on three aspects of Peirces view of assertion, namely, assertion as an act involving a certain kind of responsibility, the proposition as what is asserted, and responsibility for truth as a responsibility to give reasons. With respect to these three aspects, I argue for the following claims: (1) Peirce construed the responsibility involved in asserting as a moral responsibility; (2) Peirce held that propositions are types; and (3) Peirce was committed to a dialogical interpretation of responsibility to give reasons. Finally, I end by presenting two objections to Peirces view of assertion and its corresponding replies. I conclude that Peirces account of assertion is a valuable contribution to the philosophical debate on assertion. / Costumamos fazer asserções quando proferimos sentenças indicativas como \"Está chovendo\". Mas, não toda proferição de uma sentença indicativa é uma asserção. Por exemplo, quando dissemos vou voltar amanhã, poderíamos estar fazendo uma promessa. O que é fazer uma asserção? C.S. Peirce argumentou que \"asseverar uma proposição é fazer-se responsável pela sua verdade\" (CP 5.543). O propósito do presente texto é interpretar a visão de Peirce sobre a asserção assim como examinar as razões que a suportam. Para cumprir esse propósito, primeiro reconstruo e examino o argumento que, em defesa da sua visão, Peirce propôs em (EP 2.140, 1903), (EP 2.312-313, 1904), e (CP 5.546, 1908). A continuação aponto para três aspetos constitutivos dessa visão, a saber, a asserção como um ato que envolve certa responsabilidade, a proposição como o que é asseverado, e a responsabilidade pela verdade como a responsabilidade de dar razões. Tendo em consideração esses três aspetos, passo a defender as seguintes teses: (1) Peirce concebeu a responsabilidade envolvida na asserção como uma responsabilidade moral. (2) Peirce pensou que as proposições são types. (3) Peirce interpretou responsabilidade de dar razões de modo dialógico. Para finalizar, apresento duas objeções à visão de Peirce sobre a asserção e as réplicas respetivas. Concluo que a visão de Peirce sobre a asserção é uma contribuição valiosa ao debate filosófico sobre a asserção.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-12092016-123010 |
Date | 12 May 2016 |
Creators | Jaime Orlando Alfaro Iglesias |
Contributors | Joao Vergilio Gallerani Cuter, Marcelo Silva de Carvalho, André Leclerc, Caetano Ernesto Plastino |
Publisher | Universidade de São Paulo, Filosofia, USP, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | English |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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