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Marcadores do vírus da hepatite B em mulheres jovens atendidas pelo programa de saúde da família em Vitória, ES, 2006

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Previous issue date: 2008-11-27 / Objectives: To determine the frequency of hepatitis B markers and risk factors associated with HBV infection in young women living in Vitória, ES where routine vaccination for newborns and adolescents started in 1993 and 2000, respectively. Methods: A population based survey performed in young women (18 to 29 years old) attending Family Health Program, samplied in three health regions of Vitória in 2006.
Structured interviews were administered and blood sample collected to test for markers of HBV infection (HBsAg, anti-HBc and anti-HBs). Associations between anti-HBc and risk behavior or demographs and clinic variables associations were
tested using chi-square test. Odds Ratio and confidence intervals were calculated to estimate the association between the infection and potential risk factors. Multivariate logistic regression was used to assess factors independently associated with anti-HBc. Results: Of 1,200 selected women, 1,029 were enrolled (85.75%). Median age was 23 (interquartile range 20, 26) years and 93, 2% had more than four years of schooling. Forty-three women [4.2% (CI= 95% 2.97% - 5.43%)] were anti-HBc positive, and 9 [0.9% (CI= 95% 0.4%-1.6%)] HBsAg. There were 466 [45.3%
(CI=95% 42.2% - 48.4%)] anti-HBs positive tests, 427 of them were anti-HBc and HBsAg negatives. Prevalence of anti-HBs positive with anti-HBc and HBsAg negatives reflects vaccine coverage of 43.7%. Family income of up to 4-times the minimum month salary was the only variable independently and significantly associated with anti-HBc [OR =2,6 (IC95% 1,06-6,29)]. Conclusions: These data show low prevalence of exposure to hepatitis B virus and its more frequent risk
factors. Only income was associated with being positive for having been exposed to HBV. Besides income, it was not detected other risk factors to virus B infection in this
population, what can suggest a lack of infected women profile. It is necessary to increase the vaccination to other age groups and perform in routine HBsAg in antenatal care, as protection measures to vertical transmission of HBV. / Objetivo: Determinar a freqüência dos marcadores para hepatite B e os fatores de risco associados com a infecção pelo vírus B em mulheres jovens residentes em Vitória, ES onde a vacinação de rotina em recém-nascidos e em adolescentes foi iniciada em 1993 e 2000, respectivamente. Métodos: Estudo populacional, por amostragem, realizado em três regiões de saúde de Vitória, entre mulheres jovens
(18 a 29 anos), atendidas pelo Programa de Saúde da Família em 2006. Entrevistas estruturadas, contendo perguntas fechadas, foram aplicadas e uma amostra de sangue foi coletada e analisada para os marcadores da infecção pela
hepatite B (HBsAg, anti-HBc e anti-HBs). Associação entre a presença do anti-HBc total e o comportamento de risco ou variáveis demográficas e clínicas foram testadas através de testes de qui-quadrado. Odds Ratio e intervalos de confiança
foram calculados para estimar o grau de associação entre a infecção e os potenciais fatores de risco. Análise multivariada de regressão logística foi utilizada para identificar variáveis independentemente associadas com a presença do anti-HBc.
Resultados: De 1.200 mulheres selecionadas, 1.029 (85,8%) participaram do estudo. A mediana de idade foi 23 anos (distância interquartil 20-26 anos) e 93,2% tinham mais de quatro anos de escolaridade. Quarenta e três mulheres [4,2% (IC= 95% 2,97% - 5,43%)] apresentaram anti-HBc total positivo e nove [0,9% (IC= 95% 0,4%- 1,6%)] HBsAg positivo. Foram encontrados 466 [45,3% (IC=95% 42,2% - 48,4%)] testes anti-HBs positivos, dos quais 427 mulheres eram anti-HBc e HBsAg negativos. A prevalência do anti-HBs positivo, com anti-HBc e HBsAg negativos reflete a cobertura vacinal que foi de 43,7%. A única variável significativamente
associada com anti-HBc positivo foi renda mensal de até 4 salários mínimos [OR=2,6 (IC95% 1,06-6,29)]. Conclusão: Os dados mostram baixa prevalência da exposição ao vírus B e seus fatores de risco mais conhecidos. Além da renda, não
se detectou outros fatores de risco significativos para a aquisição do vírus nessa população, o que sugere não haver um perfil para a mulher infectada. Faz-se necessário ampliar a cobertura vacinal às faixas etárias mais altas, e realizar
rotineiramente HBsAg no pré-natal, como medidas de proteção à transmissão vertical do VHB.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/5914
Date27 November 2008
CreatorsFigueiredo, Nínive Camillo de
ContributorsMiranda, Angelica Espinosa Barbosa, Figueiredo, Gerusa Maria, Maciel, Ethel Leonor Noia, Page-shafer, Kimberly
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas, UFES, BR, Mestrado em Doenças Infecciosas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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