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Capitalismo contemporâneo, produção destrutiva e meio ambiente: a direção social dada pelas organizações da sociedade civil ao trato da problemática do lixo urbano

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Previous issue date: 2005 / O trabalho ora apresentado insere-se na discussão mais geral sobre o sistema capitalista e a forma como este se apropria da natureza. Interessa-nos entender o processo de produção destrutiva do meio ambiente, que no atual estágio de desenvolvimento das forças produtivas, transforma-se dialeticamente num processo de destruição produtiva . Esta questão mostra-se em toda sua complexidade quando pensamos na disjunção entre o processo de produção das mercadorias e a satisfação das necessidades humanas, sendo este um dos fatores, em nosso entender, que determina o acirramento da crise ambiental. Dentro desse quadro, o crescimento do lixo urbano adquire status de questão ambiental e enquanto tal torna-se parte das intervenções do Estado, pensado de forma ampliada, ou seja: dos órgãos governamentais de limpeza urbana e controle ambiental; das empresas, que utilizam o lixo como matéria prima para sua produção e das ONG´s, partidos políticos, centrais sindicais, escolas, universidades, associações , que publicizam e dão visibilidade às discussões e intervenções sobre a problemática do lixo urbano, assim como, a partir disto, imprimem uma certa direção social às estratégias de enfrentamento de tal problemática. Percebemos que a direção social das estratégias de enfrentamento do lixo defendidas pelas organizações, caminha tendencialmente pela mesma lógica do mercado, da lucratividade e da exploração do trabalho. Observamos que as interpretações dadas aos problemas ambientais tanto reduzem a complexidade da crise ambiental a um problema estritamente ecológico quanto vinculam os problemas ecológicos a uma discussão estritamente técnica. Isto se justifica pelo fato de que a maioria das organizações pesquisadas não têm o entendimento de que a crise ecológica está inscrita nos fundamentos da produção capitalista e foi desencadeada pela sua essência destrutiva. Acreditamos, no entanto, que a problemática ambiental só será efetivamente resolvida, quando for superada uma contradição que é inerente ao capital, qual seja, a disjunção entre as necessidades humanas e produção das mercadorias

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9887
Date January 2005
CreatorsValença, Marcela
ContributorsElizabete Fiuza Simões da Mota Fernandes, Ana
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
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