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O adoecimento mental dos trabalhadores da agroindústria avícola e a relação com a organização do trabalho / Mental illness from workers of the poultry agroindustry workers and its connection with job organization

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Previous issue date: 2016-02-15 / The poultry agribusiness in Brazil has been responsible for high production rates in the economy as well as for increasing rates concerning physical and mental illness in workers. The ongoing denial regarding the relation between work and illness has caused several problems to workers lives. Thus, this research aimed at investigating the relations between work and mental illness of workers at the poultry agribusiness. It was a fieldwork, with a qualitative approach, developed at the mental health service of the Unified Health System (SUS) in a Western Paraná city, whose theoretical framework was Worker s Occupational Health. The study sample consisted of 14 workers from the poultry agribusiness, who were treated at an outpatient clinic and two psychosocial care centers. Data collection was carried out by semi-structured interviews and documentary research, with instruments developed for such purpose. The results indicated that the seven men and seven women, aged between 22 and 62 years old, worked on four different freezing poultry storage enterprises, an aviary and a poultry farm, who reported the need and desire to work at poultry agribusiness. During their daily work and life experience, this dream began to be described as a nightmare. According to the physical, mental exploitation, ethical violation, moral and sexual harassment, depreciation, disrespect and humiliation, workers were affected by feelings such as hardship and illness. It was found out that the experiences in the poultry agribusiness were crucial for diseases development. The work organization was done by dividing tasks and subjects in their interpersonal relationships, the leading of loss of mental health process. The acceptance of this relationship is important to ensure rights for those people who become ill in and because of their jobs. So, some discussion concerning this issue should be encouraged with those healthcare professionals and the workers themselves. / A agroindústria avícola no Brasil tem sido responsável por elevados índices de produção na economia bem como pelo aumento nas taxas de adoecimento físico e mental dos trabalhadores. A persistência da negação do nexo da existência dessa relação, trabalho e adoecimento, causa prejuízos para vida dos trabalhadores. Assim, o objetivo desta pesquisa foi investigar as relações entre o trabalho e o adoecimento mental de trabalhadores da agroindústria avícola. A pesquisa de campo, com abordagem qualitativa, foi desenvolvida no serviço de saúde mental do Sistema Único de Saúde (SUS) de um município do Oeste do Paraná, utilizando-se do referencial teórico da Saúde do Trabalhador. A amostra do estudo foi constituída por 14 trabalhadores da agroindústria avícola, atendidos em um ambulatório e dois centros de atenção psicossocial. A coleta de dados foi realizada por entrevista semiestruturada e pesquisa documental, utilizando-se de instrumentos elaborados para tal finalidade. Os resultados indicaram que os sete homens e as sete mulheres, com idade entre 22 e 62 anos, atuaram em quatro frigoríficos distintos, um aviário e em granja, os quais relataram necessidade e desejo de trabalhar na agroindústria avícola. No decorrer do cotidiano laboral e de vida, o sonho passou a ser descrito como um pesadelo. Diante da exploração física e mental, da violação ética, do assédio moral e sexual, da desvalorização, do desrespeito e humilhação, os trabalhadores foram acometidos por sentimentos de sofrimento e adoecimento. Foi constatado que as experiências na agroindústria avícola foram centrais no processo de desenvolvimento de doenças. A organização do trabalho era por divisões das tarefas e dos indivíduos em suas relações interpessoais - a condutora do processo de perda da saúde mental. O reconhecimento dessa relação é importante na garantia de direitos para as pessoas que adoecem no e pelo trabalho, devendo ser estimulada a discussão dessa temática com os profissionais da saúde e com os próprios trabalhadores

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/670
Date15 February 2016
CreatorsMachado, Leila de Fátima
ContributorsMurofuso, Neide Tieme, Rizzotto, Maria Lucia Frizon
PublisherUniversidade Estadual do Oeste do Parana, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biociências e Saúde, UNIOESTE, BR, Biologia, processo saúde-doença e políticas da saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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