Return to search

Ocorrência de marcadores dos vírus das hepatites B e C em mulheres profissionais do sexo da região metropolitana de João Pessoa - Paraíba

Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-03T13:56:36Z
No. of bitstreams: 2
Dissertação José Nonato Spinelli.pdf: 853317 bytes, checksum: 9433295598447aad9e822c8178d9d65e (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-03T13:56:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertação José Nonato Spinelli.pdf: 853317 bytes, checksum: 9433295598447aad9e822c8178d9d65e (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Previous issue date: 2012-08-01 / As hepatites B e C constituem graves problemas de saúde pública a nível mundial, pelo seu
caráter crônico podendo causar doença grave debilitante em grande parcela da população
atingida. Vários grupos populacionais foram alvo de estudo dessas hepatites, de forma que a
partir da década de 70, após a identificação dos marcadores virais para hepatite A (VHA) e
hepatite B (VHB), passou-se a observar uma prevalência elevada de outro tipo de hepatite
denominado de NANB, tendo na década seguinte sido identificado o vírus da hepatite C
(VHC). A partir da década de noventa, passou a ser realizado de forma obrigatória em todos
os doadores de sangue, o marcador anti-HBc total e o anti-HCV para identificação dos vírus
da hepatite B e C, respectivamente. Houve vários estudos sobre a prevalência destes
marcadores no grupo de doadores de sangue, porém estes estudos não traduzem a real
prevalência dessas hepatites na população geral, pois se trata de um grupo específico. Após a
introdução destes marcadores, verificou-se diminuição da incidência das hepatites B e C
transmitidas por transfusão de sangue e hemoderivados, mas, mesmo assim, ainda persiste
elevada prevalência destas hepatites na população mundial com maior incidência da hepatite
B. Um grupo responsável pela persistência desta elevada incidência refere-se aos usuários de
drogas injetáveis pelo compartilhamento de seringas e agulhas, entretanto foram identificadas
outras formas de transmissão destas hepatites tais como a transmissão vertical, transmissão
parenteral e a sexual, sendo esta última o objeto deste estudo. Para compor este estudo, dois
trabalhos foram realizados com as seguintes finalidades: um artigo de revisão intitulado
“Epidemiologia, fatores de risco e transmissão sexual das hepatites B e C em mulheres
profissionais do sexo” e o artigo original denominado “Ocorrência dos marcadores séricos das
hepatites B e C em mulheres profissionais do sexo na região metropolitana de João Pessoa”.
No primeiro artigo, realizou-se a revisão bibliográfica referente à epidemiologia e à
prevalência das hepatites B e C em mulheres profissionais do sexo. Os bancos de dados
pesquisados foram do Medline e Scielo por meio do portal da Capes, Rima e do PubMed do
EndNoteWeb 3.3, utilizando os seguintes unitermos em combinação: hepatite C (hepatitis C);
hepatite B (hepatitis B); epidemiologia (epidemiology); fatores de risco (risk factors);
transmissão (transmission). O artigo original foi resultado de um estudo realizado num grupo
de 109 mulheres profissionais do sexo na região metropolitana de João Pessoa, para avaliar a
ocorrência dos marcadores séricos das hepatites B e C associada a diversos fatores de risco,
no período de abril a setembro de 2011. Para a realização do artigo original, um questionário
foi aplicado para a obtenção de informações sobre dados demográficos, socioeconômicos e
variáveis comportamentais. As mulheres foram abordadas nos seus locais de trabalho, ou seja,
nas ruas e bares, sendo utilizada uma unidade móvel para esta captação. Foram testados os
seguintes marcadores sorológicos: HBsAg, anti-HBc total, anti-HBs e anti-HCV por ensaio
imuno-enzimático com kits comerciais e o teste rápido anti-HCV foi realizado com
metodologia imunocromatográfica. Foram avaliadas 106 profissionais do sexo no estudo, pois
três foram excluídas. Dessas, duas se recusaram a retirar a amostra de sangue e em uma houve
hemólise da amostra colhida. A idade média foi de 27,7 + 7,8 anos; já o tempo de profissão
médio compreendeu 4 anos. O anti-HCV foi reagente em 01 (uma) profissional (0,9%), mas a
pesquisa do RNA-VHC foi negativa. Não foi detectado em nenhuma das profissionais do sexo
o marcador sorológico HBsAg. Algum anticorpo para o VHB (anti-HBc total e/ou anti-HBs)
foi detectado em 32 participantes (30,18%), dentre as quais 16 (50,0%) foram positivas para
anti-HBc total e 16 (50,0%) para o anti-HBs. Conclui-se que as mulheres profissionais do
sexo de João Pessoa apresentaram baixa ocorrência da infecção pelo VHB e VHC.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10133
Date01 August 2012
CreatorsSpinelli, José Nonato Fernandes
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0021 seconds