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Prevalência e fatores associados à testagem para HIV entre as mulheres profissionais do sexo em Fortaleza / Prevalence anda factors associated with HIV testing among female sex workers in Fortaleza

Martins, Telma Alves January 2015 (has links)
MARTINS, Telma Alves. Prevalência e fatores associados à testagem para HIV entre as mulheres profissionais do sexo em Fortaleza. 2015. 134 f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-11-20T14:09:04Z No. of bitstreams: 1 2015_tese_tamartins.pdf: 1857356 bytes, checksum: c64b2c42078429ff011fce8a58235abb (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2015-11-20T14:09:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_tese_tamartins.pdf: 1857356 bytes, checksum: c64b2c42078429ff011fce8a58235abb (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-20T14:09:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_tese_tamartins.pdf: 1857356 bytes, checksum: c64b2c42078429ff011fce8a58235abb (MD5) Previous issue date: 2015 / Female sex workers (FSW) are recognized worldwide as a key population at higher risk of acquiring HIV infection. In Brazil, the prevalence of HIV in FSWs is 15 times higher than in the general Brazilian female population. This study aimed to identify factors associated with HIV testing among FSW resident in the city of Fortaleza, Ceará. A cross-sectional study using Respondent Driven Sampling (RDS) was conducted with 402 sex workers residing for at least three months in Fortaleza, 18 years of age or older and reporting having had sexual intercourse in exchange for money during the 4 previous months, was conducted from September to November 2010. Respondent Driven Sampling Analysis Tool version 6.0 and STATA version 11.0 were used. Non-ordinal multinomial logistic regression was conducted, with the outcome variable chosen was having been tested for HIV with <12 months. The variable "have tested" was tested with variables significant at p<0.20 in the multinomial analysis. The final model included the variables significant at p <0.05. The chance of FSWs to test longer than 12 months ago increased for older SWs (25-39), (OR = 2.57; 95% CI = 1, .09-6,02), lower social class (OR = 2.71; 95% CI = 1,38- 5,30), separate / divorced or widowed women (OR = 4.27; 95% CI = 1.24 to 7, 51), living exclusively on prostitution (OR = 2.52; 95% CI = 1.21 to 5.27), not working in streets and squares (OR = 2.17; 95% CI = 1.03 to 4.58), having ≤1 client on the last day of work (OR = 6.81; 95% CI = 2.47 to 18.74), for those who said that the test should be mandatory for all people (OR = 2.30; 95% CI = 1.15 to 4.6) and those with knowledge about the transmission of HIV (OR = 3.95; 95% CI = 1.90 -8.24). The chance of FSWs not testing increased for those who have not worked as SWs outside of Fortaleza (OR = 2.15; 95% CI = 1.83 to 9.97) for those who had ≤1 client on the last day of work (OR = 6.64; 95% CI = 2.23 to 19.8), for those claiming to have moderate / high chance of becoming infected with HIV (OR = 2.18; 95% CI = 1.04 4.53), for those who said that the test should be mandatory for all people (OR = 2.43; 95% CI = 1.22 to 4.85), and for those unaware of the sites of free testing (OR = 4.41; 95% CI = 2,01- 9,69). The FSWs accessed in the study demonstrate high HIV prevalence, exposure to numerous risk factors, and that do not get tested for HIV with appropriate frequency. Health Policies need to be more effective in meeting the occupational demands of FSWs to be able to reduce their individual, social and programmatic vulnerabilities. / As mulheres profissionais do sexo (MPS) são reconhecidas mundialmente como uma população chave de maior risco de adquirir a infecção pelo HIV. No Brasil, a prevalência de HIV em mulheres profissionais do sexo é 15 vezes maior que na população feminina brasileira em geral. Este estudo teve como objetivo identificar os fatores associados à testagem para o HIV entre as MPS residentes na cidade de Fortaleza, Ceará. Um estudo seccional utilizando o método Respondent Driven Sampling (RDS), foi conduzido 402 mulheres profissionais do sexo, residindo ao menos 3 meses nos últimos 3 meses em Fortaleza, com 18 anos ou mais de idade e relatando ter tido relação sexual em troca de dinheiro nos 4 meses anteriores foi conduzido entre setembro a dezembro de 2010. Respondent Driven Sampling Analysis Tool version 6.0 and o STATA version 11.0 foram usados. Regressão logística multinomial não ordinal foi conduzida com a variável desfecho escolhida que foi ter sido testado para HIV com < 12 meses. A variável “ter sido testada” foi testada com variáveis significativas para p<0.20 na análise multinomial. O modelo final incluiu variáveis significativas para p<0.005. A chance da MPS se testar mais tardiamente (>12 meses) aumentou para as mais velhas (25 e 39 anos), (OR=2,57; 95% IC=1,.09-6,02), para as que pertenciam as classes sociais mais baixa, (OR=2,71;95% IC=1,38- 5,30), para as separadas/divorciadas ou viúvas (OR=4,27;95% IC=1,24-7,51), para as que viviam apenas da prostituição (OR=2,52;95% IC=1,21-5,27), para as que não faziam programas em ruas e praças (OR=2,17; 95% IC=1,03-4,58), para as que tiveram ≤1 cliente no último dia de trabalho (OR=6,81; 95% IC=2,47-18,74), para as que afirmaram que o teste deve ser obrigatório para todas as pessoas (OR=2,30; 95% IC=1,15-4,6) e para as que tinham conhecimento sobre a transmissão do HIV (OR=3,95; 95% IC=1,90-8,24). A chance da MPS de não se testar aumentou para as que não trabalharam como MPS fora de Fortaleza (OR=2,15; 95% IC=1,83-9,97), para as que tiveram ≤1 cliente no último dia de trabalho (OR=6,64;95% IC=2,23-19,8), para as que afirmaram ter chance moderada/grande de se infectar com HIV (OR=2,18; 95% IC=1,04-4,53), para as que afirmaram que o teste deve ser obrigatório para todas as pessoas (OR=2,43; 95% IC=1,22-4,85), e para as que desconheciam os locais onde o teste é feito gratuitamente ( OR=4,41; 95% IC=2,01- 9,69). As MPS acessadas no estudo apresentaram alta prevalência de HIV, exposição a inúmeros fatores de risco, e que não fazem o teste para HIV com a frequência apropriada. As Políticas de saúde precisam ser mais eficazes no atendimento às demandas profissionais das MPS para ser capaz de reduzir suas vulnerabilidades individuais, sociais e programáticos.
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Ocorrência de marcadores dos vírus das hepatites B e C em mulheres profissionais do sexo da região metropolitana de João Pessoa - Paraíba

Spinelli, José Nonato Fernandes 01 August 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-03T13:56:36Z No. of bitstreams: 2 Dissertação José Nonato Spinelli.pdf: 853317 bytes, checksum: 9433295598447aad9e822c8178d9d65e (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-03T13:56:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação José Nonato Spinelli.pdf: 853317 bytes, checksum: 9433295598447aad9e822c8178d9d65e (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-08-01 / As hepatites B e C constituem graves problemas de saúde pública a nível mundial, pelo seu caráter crônico podendo causar doença grave debilitante em grande parcela da população atingida. Vários grupos populacionais foram alvo de estudo dessas hepatites, de forma que a partir da década de 70, após a identificação dos marcadores virais para hepatite A (VHA) e hepatite B (VHB), passou-se a observar uma prevalência elevada de outro tipo de hepatite denominado de NANB, tendo na década seguinte sido identificado o vírus da hepatite C (VHC). A partir da década de noventa, passou a ser realizado de forma obrigatória em todos os doadores de sangue, o marcador anti-HBc total e o anti-HCV para identificação dos vírus da hepatite B e C, respectivamente. Houve vários estudos sobre a prevalência destes marcadores no grupo de doadores de sangue, porém estes estudos não traduzem a real prevalência dessas hepatites na população geral, pois se trata de um grupo específico. Após a introdução destes marcadores, verificou-se diminuição da incidência das hepatites B e C transmitidas por transfusão de sangue e hemoderivados, mas, mesmo assim, ainda persiste elevada prevalência destas hepatites na população mundial com maior incidência da hepatite B. Um grupo responsável pela persistência desta elevada incidência refere-se aos usuários de drogas injetáveis pelo compartilhamento de seringas e agulhas, entretanto foram identificadas outras formas de transmissão destas hepatites tais como a transmissão vertical, transmissão parenteral e a sexual, sendo esta última o objeto deste estudo. Para compor este estudo, dois trabalhos foram realizados com as seguintes finalidades: um artigo de revisão intitulado “Epidemiologia, fatores de risco e transmissão sexual das hepatites B e C em mulheres profissionais do sexo” e o artigo original denominado “Ocorrência dos marcadores séricos das hepatites B e C em mulheres profissionais do sexo na região metropolitana de João Pessoa”. No primeiro artigo, realizou-se a revisão bibliográfica referente à epidemiologia e à prevalência das hepatites B e C em mulheres profissionais do sexo. Os bancos de dados pesquisados foram do Medline e Scielo por meio do portal da Capes, Rima e do PubMed do EndNoteWeb 3.3, utilizando os seguintes unitermos em combinação: hepatite C (hepatitis C); hepatite B (hepatitis B); epidemiologia (epidemiology); fatores de risco (risk factors); transmissão (transmission). O artigo original foi resultado de um estudo realizado num grupo de 109 mulheres profissionais do sexo na região metropolitana de João Pessoa, para avaliar a ocorrência dos marcadores séricos das hepatites B e C associada a diversos fatores de risco, no período de abril a setembro de 2011. Para a realização do artigo original, um questionário foi aplicado para a obtenção de informações sobre dados demográficos, socioeconômicos e variáveis comportamentais. As mulheres foram abordadas nos seus locais de trabalho, ou seja, nas ruas e bares, sendo utilizada uma unidade móvel para esta captação. Foram testados os seguintes marcadores sorológicos: HBsAg, anti-HBc total, anti-HBs e anti-HCV por ensaio imuno-enzimático com kits comerciais e o teste rápido anti-HCV foi realizado com metodologia imunocromatográfica. Foram avaliadas 106 profissionais do sexo no estudo, pois três foram excluídas. Dessas, duas se recusaram a retirar a amostra de sangue e em uma houve hemólise da amostra colhida. A idade média foi de 27,7 + 7,8 anos; já o tempo de profissão médio compreendeu 4 anos. O anti-HCV foi reagente em 01 (uma) profissional (0,9%), mas a pesquisa do RNA-VHC foi negativa. Não foi detectado em nenhuma das profissionais do sexo o marcador sorológico HBsAg. Algum anticorpo para o VHB (anti-HBc total e/ou anti-HBs) foi detectado em 32 participantes (30,18%), dentre as quais 16 (50,0%) foram positivas para anti-HBc total e 16 (50,0%) para o anti-HBs. Conclui-se que as mulheres profissionais do sexo de João Pessoa apresentaram baixa ocorrência da infecção pelo VHB e VHC.
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[en] FAMILY OF WOMEN: ROLES AND IDENTITIES IN THE CONTEXT OF FAMILY WHORE / [pt] MULHERES DE FAMÍLIA: PAPÉIS E IDENTIDADES DA PROSTITUTA NO CONTEXTO FAMILIAR

RENATA CASEMIRO CAVOUR 19 March 2019 (has links)
[pt] Esta pesquisa teve como objetivo compreender e analisar a convivência da prostituta com sua família e seu meio social. A família é tratada por essas mulheres como um meio que deve ser vivido a parte da prostituição, um mundo de valores morais, no qual a mulher de família nada tem a ver com prostituta. Com a finalidade de investigar esse fenômeno, foram entrevistadas dez mulheres com filhos que trabalham na Vila Mimosa, zona de baixo meretrício da zona norte do Rio de Janeiro. As entrevistas foram analisadas através da metodologia qualitativa e foram elaboradas categorias com a finalidade de sistematizar e melhorar a compreensão dos objetivos colocados pela pesquisa. Revelaram-se nos resultados as relações sociais que estabeleceram na família, no trabalho e na comunidade; o cotidiano no meio prostitucional; as questões relacionadas à sua família de origem; e a dedicação com os filhos. A base teórica utilizada neste trabalho envolveu pesquisas e literaturas interdisciplinares que abordassem o tema, bem como autobiografia de mulheres que não exercem mais a profissão. Como base teórica foi feito um estudo sob o histórico da prostituição, a Vila Mimosa como exemplo de luta e perseverança do meio prostitucional, as identidades e os estereótipos vividos pela profissional do sexo, vivência com clientes e a ambiguidade entre a mulher da rua e a mulher de família. / [en] This research aimed to understand and analyze the prostitute s relationship with her family and social setting. These women treat their families as a setting to be lived apart from prostitution, as a world of moral values in which the family woman bears no likeness to the prostitute. To investigate this phenomenon, interviews were conducted with ten women with children who work in Vila Mimosa, a lower-class meretricious zone. To analyze the interviews, the qualitative methodology was adopted and categories were elaborated to systematize and improve the understanding of the objectives set forth in the research. The results revealed the social relations established in the family, at the work environment and inside the community; the daily life of prostitution; the questions related to their families of origin; and the dedication extended to the children. The theoretical basis adopted in this study comprised interdisciplinary research and literature on the subject, as well as the autobiographies of women who are no longer engaged in prostitution. This research addressed prostitution from its beginnings to current times, Vila Mimosa as an example of its struggle and perseverance, the identities and stereotypes lived by the sex professional, their interaction with clients, and the ambiguity between the street woman and the family woman.
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Qualidade de vida e condições de trabalho dos profissionais do sexo da região central de São Paulo / Working conditions and quality of life perceptions of sex workers of the central region of São Paulo

Luvizutto, Lisie Tocci Justo [UNIFESP] January 2015 (has links)
Submitted by Diogo Misoguti (diogo.misoguti@gmail.com) on 2018-04-26T13:19:25Z No. of bitstreams: 1 Tese-15278.pdf: 1972023 bytes, checksum: 78202b7c664ccd82fe643533af6e484f (MD5) / Approved for entry into archive by Vera Lúcia Guimarães de Mendonça (vlgmendonca@unifesp.br) on 2018-04-26T13:23:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese-15278.pdf: 1972023 bytes, checksum: 78202b7c664ccd82fe643533af6e484f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-26T13:23:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese-15278.pdf: 1972023 bytes, checksum: 78202b7c664ccd82fe643533af6e484f (MD5) Previous issue date: 2015 / Estudo epidemiológico com desenho transversal e objetivo de analisar as associações da situação sociodemográficas e condições de trabalho dos profissionais do sexo (PS) e a sua percepção da qualidade de vida, na região central do Município de São Paulo. A amostra foi de 96 indivíduos que se auto identificaram como mulheres, homens ou travestis. Instrumentos: questionário sóciodemográfico e de condições de trabalho e o WHOQOL-Bref. Resultados: os PS tinham em média 31 anos (±7,3); maior parte do Estado e Município de São Paulo; maioria do sexo masculino, heterossexual, branco, solteiro, não possuía filhos e tinha ensino médio incompleto. Proporcionalmente, os homens praticavam mais atividade física regularmente e fumavam mais; enquanto as mulheres consumiam mais álcool e os travestis mais drogas. A maioria procurou os serviços públicos de saúde e apresentou problemas de saúde nos últimos 5 anos. Os travestis foram os que mais procuraram os serviços de saúde e no setor público. A maioria dos motivos que levaram os PS a procurar esses serviços foram os exames de rotina e aqueles para DST/HIV. A média de horas trabalhadas por dia foi de 7,8h (±3,8) e o atendimento foi de 6 (±4,1) clientes por dia. As mulheres atendiam mais clientes; os travestis informaram rendimento médio mensal maior provavelmente por cobrarem mais pelo atendimento. A idade média da primeira relação sexual enquanto PS foi 16,8 anos (±3,8). A prática sexual anal era a mais utilizada pelos homens e travestis; relataram uso de preservativo masculino em todas as relações e a maioria das mulheres não faziam uso de anticoncepcional. A maioria não era contribuinte do INSS. Quase metade dos entrevistados já havia sofrido algum tipo de violência e os travestis eram as maiores vítimas. Quanto à percepção de qualidade de vida, o escore mais alto foi para o domínio psicológico para as três categorias. Os travestis apresentaram pontuação mais alta para QV geral e os homens para a satisfação com a saúde. Verificou-se associação estatisticamente significante (p<0,05) em todos os domínios e em QV geral com horas de trabalho. E a melhor pontuação de QV geral dos PS foram as variáveis ensino médio completo, ausência de filhos e 5 a 10 horas diárias de trabalho (p<0,05). A média de clientes apresentou associação significativa em todos os domínios exceto na QV geral. Tiveram melhores escores os PS que atendiam menos de cinco clientes por dia. Diante desses resultados, identificou-se a necessidade de políticas públicas de saúde voltadas ao desenvolvimento de medidas preventivas visando à promoção da saúde do profissional do sexo; e trabalhistas, como qualquer ocupação com direitos e deveres. / Epidemiological study with cross design and purpose of analyzing the socio-demographic situation and associations working conditions of sex workers (SW) and their perception of the quality of life in the central region of São Paulo. The sampling of 96 individuals who identified themselves as women, men or transvestites. Instruments: sociodemographic questionnaire and working conditions and the WHOQOL-Bref. Results: the SW had on average 31 years (± 7.3); most from the State and city of São Paulo; most male, heterosexual, white, unmarried, with no children and incomplete high school education. Proportionally, men practiced more physical activity regularly and smoked more; while women consumed more alcohol and the transvestites more drugs. The majority searched public health services and health problems in the last 5 years. Among those who sought the public health service, the majority did not present health problems over the past five years. The transvestites were the most searched health services and in the public sector. Most of the reasons that led the SW to seek these services were routine examinations and those for STD/HIV. The average number of hours worked per day was 7.8h (± 3.8) and the service was of 6 (± 4.1) clients per day. Women attended more customers; however, the average monthly income informed by transvestites was greater probably by charging more for servicing. The medium age of first sexual intercourse while being SW was 16.8 years (± 3.8). The anal intercourse was the most used, and they reported the use of male condom in all relationships, and women did not made use of any birth control. The majority was not taxpayer by social security. Nearly half of those surveyed had already suffered some type of violence and the transvestites were the main victim. As for the perception of quality of life, the highest score was for the psychological domain for the three categories. The transvestites had better quality of life and men better health satisfaction. It was found a statistically significant association (p<0.05) in all areas and in general working hours with QOL. And the best overall quality of life index belonged to the SW who worked between 5 and 10 (p<0.05) hours per day compared to the others. Average customers presented significant associations in all areas except General QOL. SW who attended fewer than five clients a day had better scores. Based on those results, it was identified the need for public health policies aimed at the development of preventive measures focusing health promotion for sex workers; and labor policies as well as for any other occupation with rights and duties.
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Infecção pelo vírus da hepatite B, HIV e cobertura vacinal em profissionais do sexo feminino em Teresina - PI / Infection with hepatitis B, HIV and vaccine coverage in professional female Teresina (PI)

Magalhães, Rosilane de Lima Brito 19 November 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A aids e hepatites virais constituem problemas de saúde pública mundial. As prevalências são mais elevadas em populações de maior vulnerabilidade, como as profissionais do sexo. OBJETIVO: analisar a prevalência da infecção pelo HIV e HBsAg em profissionais do sexo feminino e aspectos sociais, comportamentais, estado vacinal contra hepatite B e resposta vacinal. METODOLOGIA: trata-se de um estudo transversal que contemplou uma parte descritiva e outra interventiva, realizado no período de março de 2012 a março de 2013. Foram entrevistadas 402 mulheres profissionais do sexo, que foram incluídas pela técnica de \"bola de neve\" (snowballtechnique). Amostras de sangue foram coletadas para detecção de anti-HIV e marcadores sorológicos da hepatite B (HBsAg e anti-HBs). As mulheres com resultados sorológicos reagentes foram encaminhadas para um Serviço de Referência. Após levantamento do estado vacinal contra Hepatite B, as mulheres foram vacinadas conforme aceitação e necessidade; a resposta vacinal foi investigada 30 dias após cada dose de vacina recebida. Todos os preceitos éticos foram respeitados. Os dados foram avaliados por meio de estatística descritiva. Para verificar a associação entre as variáveis qualitativas, os dados foram submetidos ao Teste Exato de Fisher e valores de p menores que 0,05 foram considerados significativos. RESULTADOS: a idade das participantes variou de 18 e 64 anos; a maioria das mulheres, ou seja, 255 (63,4%) referiram não ter um companheiro; evidenciou-se baixo nível de instrução, sendo que 270 (67,16%) possuíam de 3 a 6 anos de estudos e 47 (11,7%) eram analfabetas. Para buscar auxílio à saúde, essas mulheres afirmaram que utilizavam o Serviço de Urgência como a principal estratégia de acesso. Foram identificados nove (2,3%) casos de HIV e dois (0,5%) casos de infecção pelo HBsAg, entre as 380 (94,5%) que concordaram em realizar a coleta. Do total de 315 mulheres aptas para receber a vacina, 91 completaram as três doses de vacina; deste modo, foi possível avaliar resposta vacinal em 57 mulheres; desse total, 56 mulheres apresentaram títulos protetores maiores que 10 UI/ml. O principal motivo para a não adesão as três doses de vacina contra Hepatite B foi o não comparecimento na data agendada. CONCLUSÃO: profissionais do sexo têm maior vulnerabilidade ao HIV quando comparado com a prevalência de 0,33% em gestantes de Teresina (PI) no ano de 2011. Quanto à prevalência ao vírus da Hepatite B, foi considerada baixa para essa infecção. Portanto, o reconhecimento das áreas de prostituição do município de atuação, e uma assistência integral por meio de programas de saúde poderão ser impactantes na redução e controle de doenças verticais; controle de doenças crônicas; reduzir complicações e refletir na melhoria da qualidade de vida da população / BACKGROUND: AIDS and viral hepatitis constitute public health problems worldwide. Prevalence rates are higher in populations most vulnerable, such as sex workers. OBJECTIVE: To assess the prevalence of HIV infection and HBsAg in female professional and social, behavioral and hepatitis B vaccination status and vaccine response METHODOLOGY: This is a cross-sectional study which involved a descriptive and other interventional conducted from March 2012 to March 2013. We interviewed 402 female sex workers that were included by the technique of \"snowball\" (Snowball technique). Blood samples were collected for detection of anti - HIV and hepatitis B serological markers (HBsAg and anti - HBs). Women with serological reagents were routed to a Service Reference. After surveying the hepatitis B vaccination status, women were vaccinated according to acceptance and necessity; vaccine response was investigated 30 days after each dose of vaccine received. All ethical guidelines were adhered to. The data were analyzed by descriptive statistics. To verify the association between qualitative variables, the data were subjected to Fisher\'s exact test and p values less than 0.05 were considered significant. RESULTS: The age of participants ranged from 18 to 64 years; most women, 255 (63.4 %) reported not having a partner, showed a low level of education of which 270 (67.16 %) had 3 to 6 years of study and 47 (11.7%) were illiterate. To seek assistance to health, these women reported using up the ER as the primary access strategy. Identified nine (2.3%) cases of HIV and two (0.5 %) cases of HBsAg infection among the 380 (94.5 %) participants. A total of 91 315 women completed the three doses of vaccine and vaccine response could be assessed in 57 women, of this total, 56 women had protective titers higher than 10 IU / ml. The main reason for non-adherence ace three doses of hepatitis B vaccine was not appearing on the scheduled date.CONCLUSION: sex workers have increased vulnerability to HIV when compared with the prevalence of 0.33 % among pregnant women in Teresina - PI in 2011. As the prevalence of hepatitis B virus, was considered low for this infection, though most share sharp objects such as pliers and blades. The recognition of areas of prostitution in the city of operation, and comprehensive care through health programs, may be impacting on the reduction and vertical disease control, control of chronic diseases, reduce complications and reflect on improving the quality of life
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Infecção pelo vírus da hepatite B, HIV e cobertura vacinal em profissionais do sexo feminino em Teresina - PI / Infection with hepatitis B, HIV and vaccine coverage in professional female Teresina (PI)

Rosilane de Lima Brito Magalhães 19 November 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A aids e hepatites virais constituem problemas de saúde pública mundial. As prevalências são mais elevadas em populações de maior vulnerabilidade, como as profissionais do sexo. OBJETIVO: analisar a prevalência da infecção pelo HIV e HBsAg em profissionais do sexo feminino e aspectos sociais, comportamentais, estado vacinal contra hepatite B e resposta vacinal. METODOLOGIA: trata-se de um estudo transversal que contemplou uma parte descritiva e outra interventiva, realizado no período de março de 2012 a março de 2013. Foram entrevistadas 402 mulheres profissionais do sexo, que foram incluídas pela técnica de \"bola de neve\" (snowballtechnique). Amostras de sangue foram coletadas para detecção de anti-HIV e marcadores sorológicos da hepatite B (HBsAg e anti-HBs). As mulheres com resultados sorológicos reagentes foram encaminhadas para um Serviço de Referência. Após levantamento do estado vacinal contra Hepatite B, as mulheres foram vacinadas conforme aceitação e necessidade; a resposta vacinal foi investigada 30 dias após cada dose de vacina recebida. Todos os preceitos éticos foram respeitados. Os dados foram avaliados por meio de estatística descritiva. Para verificar a associação entre as variáveis qualitativas, os dados foram submetidos ao Teste Exato de Fisher e valores de p menores que 0,05 foram considerados significativos. RESULTADOS: a idade das participantes variou de 18 e 64 anos; a maioria das mulheres, ou seja, 255 (63,4%) referiram não ter um companheiro; evidenciou-se baixo nível de instrução, sendo que 270 (67,16%) possuíam de 3 a 6 anos de estudos e 47 (11,7%) eram analfabetas. Para buscar auxílio à saúde, essas mulheres afirmaram que utilizavam o Serviço de Urgência como a principal estratégia de acesso. Foram identificados nove (2,3%) casos de HIV e dois (0,5%) casos de infecção pelo HBsAg, entre as 380 (94,5%) que concordaram em realizar a coleta. Do total de 315 mulheres aptas para receber a vacina, 91 completaram as três doses de vacina; deste modo, foi possível avaliar resposta vacinal em 57 mulheres; desse total, 56 mulheres apresentaram títulos protetores maiores que 10 UI/ml. O principal motivo para a não adesão as três doses de vacina contra Hepatite B foi o não comparecimento na data agendada. CONCLUSÃO: profissionais do sexo têm maior vulnerabilidade ao HIV quando comparado com a prevalência de 0,33% em gestantes de Teresina (PI) no ano de 2011. Quanto à prevalência ao vírus da Hepatite B, foi considerada baixa para essa infecção. Portanto, o reconhecimento das áreas de prostituição do município de atuação, e uma assistência integral por meio de programas de saúde poderão ser impactantes na redução e controle de doenças verticais; controle de doenças crônicas; reduzir complicações e refletir na melhoria da qualidade de vida da população / BACKGROUND: AIDS and viral hepatitis constitute public health problems worldwide. Prevalence rates are higher in populations most vulnerable, such as sex workers. OBJECTIVE: To assess the prevalence of HIV infection and HBsAg in female professional and social, behavioral and hepatitis B vaccination status and vaccine response METHODOLOGY: This is a cross-sectional study which involved a descriptive and other interventional conducted from March 2012 to March 2013. We interviewed 402 female sex workers that were included by the technique of \"snowball\" (Snowball technique). Blood samples were collected for detection of anti - HIV and hepatitis B serological markers (HBsAg and anti - HBs). Women with serological reagents were routed to a Service Reference. After surveying the hepatitis B vaccination status, women were vaccinated according to acceptance and necessity; vaccine response was investigated 30 days after each dose of vaccine received. All ethical guidelines were adhered to. The data were analyzed by descriptive statistics. To verify the association between qualitative variables, the data were subjected to Fisher\'s exact test and p values less than 0.05 were considered significant. RESULTS: The age of participants ranged from 18 to 64 years; most women, 255 (63.4 %) reported not having a partner, showed a low level of education of which 270 (67.16 %) had 3 to 6 years of study and 47 (11.7%) were illiterate. To seek assistance to health, these women reported using up the ER as the primary access strategy. Identified nine (2.3%) cases of HIV and two (0.5 %) cases of HBsAg infection among the 380 (94.5 %) participants. A total of 91 315 women completed the three doses of vaccine and vaccine response could be assessed in 57 women, of this total, 56 women had protective titers higher than 10 IU / ml. The main reason for non-adherence ace three doses of hepatitis B vaccine was not appearing on the scheduled date.CONCLUSION: sex workers have increased vulnerability to HIV when compared with the prevalence of 0.33 % among pregnant women in Teresina - PI in 2011. As the prevalence of hepatitis B virus, was considered low for this infection, though most share sharp objects such as pliers and blades. The recognition of areas of prostitution in the city of operation, and comprehensive care through health programs, may be impacting on the reduction and vertical disease control, control of chronic diseases, reduce complications and reflect on improving the quality of life
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O papel das duchas higiênicas vaginais sobre a prevalência das infecções genitais em mulheres profissionais do sexo

Amaral, Rose Luce Gomes do 03 December 2010 (has links)
Orientadores: Paulo César Giraldo, Ana Katherine da Silveira Gonçalves / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T20:57:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Amaral_RoseLuceGomesdo_D.pdf: 1220448 bytes, checksum: d6f8f0907e1226cc41668603ab978683 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: O uso de duchas vaginais é comum em diferentes povos e culturas. Entre as mulheres que a praticam, a maioria a faz após a menstruação, antes ou após a relação sexual, com a finalidade de evitar o odor desagradável ou para eliminar corrimentos, refrescar a genitália ou prevenir a gravidez. Não está claro na literatura se as duchas poderiam causar problemas às usuárias. Objetivo: Verificar se o uso habitual de duchas vaginais associa-se à infecção genital por Chlamydia trachomatis/ Neisseria gonorrhoeae e Papilomavírus humano (HPV) em mulheres profissionais do sexo. Sujeitos e Métodos: Estudo de corte transversal avaliou 200 mulheres - 111 profissionais do sexo (PS) e 89 não profissionais do sexo (NPS) - assistidas em uma Unidade Básica de Saúde de Campinas, São Paulo, Brasil. Todas as mulheres foram entrevistadas e examinadas por um único pesquisador. A anamnese abordou os antecedentes demográficos, higiênicos, sexuais e médicos, como idade, cor, paridade, escolaridade, tabagismo, estado civil, uso de duchas vaginais, idade da primeira relação sexual, número de parceiros sexuais, número de coitos por semana, práticas sexuais, uso de preservativo e lubrificante. Amostras de células cervicais foram coletadas para testes de captura híbrida objetivando Chlamydia trachomatis/Neisseria gonorrhoaea e HPV. Na análise estatística usou-se o teste exato de Fisher ou X2 para as variáveis discretas, e Mann-Whitney para as variáveis não-paramétricas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (no 902/2009) e contou com a colaboração da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e Laboratório Digene. Resultado: Cerca de 40% das mulheres investigadas praticavam duchas vaginais três ou mais vezes por semana (61,7% das PS e somente 14,6% das NPS). A infecção por CT/NG foi positiva em 10,5% do total dos casos, 17 casos (15,3%) em PS e em quatro casos (4,5%) das NPS (p=0,01), porém não houve diferenças significativas entre usuárias de duchas vaginais (14,81%) e não usuárias (7,6%), (p=ns). As PS não usuárias de duchas vaginais tiveram quase o dobro de infecção CT/NG que as NPS usuárias de duchas vaginais (13,9% vs 7,7%). O HPV foi positivo em 40,5% dos casos, sendo 55,8% da PS e em 21,3% das NPS (p=0,001), contudo DNA-HPV não foi significativamente diferente (p=0,47) entre PS usuárias de duchas vaginais (54,4%) e em não usuárias (58,1%). HPV de alto risco foi positivo em 16,2% e 11,6% (p=ns) e o HPV de baixo risco em 23,5% e 30,2% (p=ns) em usuárias e não usuárias de duchas vaginais respectivamente. Os HPV de alto e baixo riscos foram encontrados simultaneamente em 14,7% e 16,2% das usuárias e não usuárias de duchas vaginais, respectivamente (p=ns). Conclusão: O uso de duchas vaginais não se associou às infecções genitais por CT/NG e HPV de alto ou baixo grau nas mulheres estudadas (profissionais do sexo e não profissionais do sexo) / Abstract: The use of vaginal douching (VD) is widespread around the world, and is more common than is to be expected. The majority of women douche after menses, before or after sexual intercourse to prevent odor, to alleviate vaginal symptoms, or to prevent pregnancy, however it is not clear in the literature if this habit can cause damages for women. Objective: Establish whether high frequency VD favors Chlamydia trachomatis (CT)/Neisseria gonorrhoeae (NG) and Papilomavírus humano (HPV) infection in female sex workers (SW). Subjects and Methods: A clinical cross-sectional study involving 200 women, 111 SW and 89 non-sex workers (NSW) in a Health Center in Brazil. The subjects were submitted to an interview and examined by a single researcher. A questionnaire was filled out with data that included, medical and demographic history (age, race, parity, education, smoking, marital status), hygiene (use of VD, frequency and the solution used) and sexual behaviour (first sexual relation, number of sexual partners, frequency, sexual practices, homosexual relationships, use of condom and lubricant). Cervical samples were collected for CT and NG testing by hybrid capture 2 assay. Statistical analysis used the Fisher's exact test or qui square for discrete variables and Mann-Whitney test for nonparametric variables. The study was approved by Committee the Ethics in Research (no 902/2009) and received the cooperation of São Paulo Secretariat of Health and Digene laboratory. Results: Approximately 40% of women practiced douche three or more times per week (61.7% of SW and only 14.6% of the NSW). Infection with CT / NG was positive in 10.5% of the total cases, 17 cases (15.3%) in SW and in four cases (4.5%) of the NSW (p = 0.01). However, It was in 14.81% of D and but in and 7.6% of ND (p = ns). SW douchers had almost double CT and NG infections than NSW douchers (13.9% vs 7.7%). HPV infection was detected in 40.5% of cases, 55.8% of SW and 21.3% of NSW of (p = 0.001), despite of DNA HPV was not different (p = 0.47) between SW douchers (54.4%) and non-douchers (58.1%). High-risk DNA-HPV was positive in 16.2% and 11.6% (p = ns) and low-risk DNA-HPV in 23.5% and 30.2% (p = ns) in douchers and non-douchers respectively. High and low risk DNA-HPV were found simultaneously in 14.7% and 16.2% of douchers and non-douchers respectively (p = ns). Conclusion: The use of VD is not a causal factor for cervical CT/NG and High-/low risk HPV infection in women studied (SW and NSW) / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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Estudo soroepidemiológico da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana em mulheres profissionais do sexo em Goiânia-Goiás / Seroepidemiological survey of infection with human immunodeficiency virus in female sex workers in Goiânia-Goiás

CAETANO, Karlla Antonieta Amorim 02 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:04:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Karlla Antonieta Amorim Caetano.pdf: 5818068 bytes, checksum: 41220e2db27a45236177ed921aa8eeba (MD5) Previous issue date: 2011-03-02 / A biological and behavioral surveillance survey was carried out employing the Respondent Driven Sampling methodology, between May 2009 and June 2010, to estimate the prevalence and risk factors/risk behaviors for HIV among female sex workers (FSW) in Goiânia city, Goiás, as well as their knowledge about this disease. The participants were interviewed and blood samples were taken and tested for antibodies against HIV-1 and HIV-2, and confirmed by Western blot. All women enrolled were counseled on HIV and safer sex practices. Behavioral survey and biological testing data were analyzed using RDSAT 5.6. Of the 395 women, most (67.1%) were single, half (56.9%) had between 21 and 30 years old, and 10 to 12 years of education (47.4%). Some women (14.3%) reported to recruit their clients in more than one type of venue, being nightclubs (41%), bars (27.7%) and streets (25%) predominant. Regarding the last day of work, 52.7% of women reported two or more clients. Daily income ranged from US$ 8,00 to US$ 833,00. Of the women, 87.1% reported regular condom use with clients in the last 30 days. However, condom use with non-paying partners in last one year was reported by 20.9% of women. Regarding the thirty days prior to interview, 85.2% of FSW reported having drunk alcohol and 34.1% reported having used illicit drugs. Only 26.7% of FSW obtained condom in health services. Vaginal discharge and genital ulcer in last year was reported by 49% and 8.6% of FSW, respectively. Of the total, 37.4% of FSW mentioned midge bites as a form of viral transmission, and 17.4% sharing utensils with infected persons. Virtually all women (99%) acknowledged the transmission of the virus by sharing needles contaminated. Also, 90.6% of FSW are aware that pregnant women can transmit the HIV to their babies, but almost half (45.5%), unaware of the measures to prevent vertical transmission of HIV in the pregnancy. It was estimated that 1.8% of women were HIV positive. In addition, most anti-HIV positive (5/6) was found in women working in the streets. The findings of this study suggest the risk for HIV infection among FSW in Goiânia, highlighting the need of health promotion and prevention for this population, mainly among those who recruit their clients in the streets. / Um inquérito comportamental e sorológico, utilizando a técnica de amostragem Respondent Driven Sampling, foi conduzido entre maio de 2009 e junho de 2010, em Goiânia-GO para estimar a prevalência e identificar fatores/comportamentos de risco para a infecção pelo HIV em mulheres profissionais do sexo (MPS), bem como seus conhecimentos acerca desse agravo. As participantes foram entrevistadas e amostras sanguíneas coletadas para testagem de anticorpos anti-HIV1 e anti-HIV2; todas foram confirmadas por western blot. As participantes receberam aconselhamento sobre HIV e sexo seguro. Dados das entrevistas e testes sorológicos foram analisados pelo programa RDSAT 5.6. Das 395 mulheres investigadas, a maioria era solteira (67,1%), e praticamente a metade possuía idade de 21 a 30 anos (56,9%) e 10 a 12 anos de estudo (47,4%). Algumas mulheres (14,3%) relataram recrutar seus clientes em mais de um tipo de local de encontro. Os locais mais frequentes foram boates (41%), bares (27,7%) e ruas (25%). A metade das MPS referiu dois ou mais clientes no último dia de trabalho. A renda diária variou de R$ 15,00 a R$ 1.500,00. Do total de mulheres, 87,1% referiu uso regular de preservativos com clientes nos últimos 30 dias. Já em relação aos parceiros não pagantes, o uso do preservativo foi infrequente, e somente 20,9% das mulheres relataram esse comportamento nos últimos 12 meses. Considerando os trinta dias anteriores a entrevista, 85,2% das MPS referiram ter consumido alguma bebida alcoólica e 34,1% relataram já ter usado drogas ilícitas. Dentre os locais citados de obtenção do preservativo, somente 26,7% informaram adquirir em unidades de saúde. Corrimento vaginal e ferida/úlcera genital, no último ano, foi relatado por 49% e 8,6% das MPS, respectivamente. Do total de MPS, 37,4% citaram picada de mosquito como forma de transmissão viral, e 17,4% o compartilhamento de talheres com pessoas infectadas. Por outro lado, praticamente todas as mulheres (99%) reconheciam a transmissão do vírus por compartilhamento de agulhas contaminadas. Verificou-se que 90,6% das MPS têm consciência que mulheres grávidas podem transmitir o HIV para o bebê, porém praticamente a metade (45,5%) desconhece as medidas de prevenção da transmissão vertical desse vírus. Estimou-se que 1,8% das MPS eram anti-HIV positivas, sendo que a maioria (5/6) trabalhava na rua. Os dados do presente estudo sugerem o risco das MPS para a infecção pelo HIV, evidenciando a necessidade de programas de promoção e prevenção da saúde nesta população, com ênfase nas mulheres que se prostituem nas ruas da cidade.
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Estudo soroepidemiológico da infecção pelo Vírus Linfotrópico de Células T Humanas - 1 em mulheres profissionais do sexo em Goiânia - Goiás / Seroepidemiological study of Lymphotropic Virus Human T Cells -1 infection in female sex workes in Goiânia - GO

Souza, Dulce Helena Rebouças de 02 May 2012 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2014-12-08T11:38:49Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Dulce Helena Rebouças de Souza - 2012.pdf: 1582264 bytes, checksum: 81d7319b908561e96506800f7a644899 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2014-12-08T11:39:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Dulce Helena Rebouças de Souza - 2012.pdf: 1582264 bytes, checksum: 81d7319b908561e96506800f7a644899 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-08T11:39:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Dulce Helena Rebouças de Souza - 2012.pdf: 1582264 bytes, checksum: 81d7319b908561e96506800f7a644899 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2012-05-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Lymphotropic virus human T cells 1 (HTLV-1) is a retrovirus associated with the development of diseases such as T cell leukemia in adults (ATL) and tropical spastic paraparesis (TSP) or HTLV-associated myelopathy (HAM/TSP). Transmission occurs by sexual routes, parenteral and vertical. Female sex workers (FSW) are a population vulnerable to parenteral and sexually transmitted infections since they have often risky behaviors including drug use and unprotected sex. The study aimed to investigate the seroepidemiological profile of HTLV-1 infection among a population of female sex workers in Goiânia city, using the Respondent driven Sampling methodology. A total of 402 FSWs were interviewed about demographic and risk characteristics for HTLV infection, between May 2009 and June 2010. Blood samples were collected from all females and screened by ELISA for detection of antibodies to HTLV-1/2. Positive samples were retested for confirmation by western blot and PCR, and characterized by sequencing and phylogenetic analyses. The mean age was 27.5 years (SD: 9.1 years). Most of FSWs (67.1%) were single, 47.3% had 10 a 12 years of formal education. One third of female sex workers reported illicit drug (34.1%), thought only (2.7%) used injection illicit drugs, 51.9% had more than seven sexual partners in the last week and 36.3% did not use condom with their steady sexual partners. Some women reported to recruit their clients in more than one type of venue, being nightclubs (41%), bars (27.7%) and streets (25%) predominant. Of the 402 samples screened by ELISA, three were positive and submitted to detection of DNA-HTLV for the tax, LTR and env regions. Only one was positive for HTLV-1, resulting in a prevalence of 0.2%. (CI 95%: 0.0-1.6). The virus isolate was classified as Transcontinental subgroup of the HTLV-1 Cosmopolitan subtype. These findings show a low endemicity for HTLV-1 infection in female sex workers in Goiânia-GO, however epidemiological studies of this infection are important to reinforce the need for prevention strategies based on the disclosure of the modes of transmission and status tracking serological the infected. / O vírus linfotrópico de células T humanas 1 (HTLV-1) é um retrovírus associado ao desenvolvimento de doenças como leucemia/linfoma de células T do adulto (ATL) e mielopatia associada ao HTLV-1/paraparesia espástica tropical (HAM/TSP). A transmissão ocorre por vias sexual, parenteral e vertical. As mulheres profissionais do sexo (MPS) constituem uma população vulnerável as infecções de transmissão parenteral e sexual, uma vez que apresentam comportamentos de risco, incluindo o uso de drogas e o sexo sem proteção. Este estudo teve como objetivo investigar o perfil soroepidemiologico da infecção pelo HTLV-1 em mulheres profissionais do sexo em Goiânia, GO, usando a metodologia Respondent-Driven Sampling (RDS). Um total de 402 MPS foi entrevistada sobre dados sociodemográficos e características de risco para a infecção pelo HTLV, entre maio de 2009 e junho de 2010. As amostras de sangue foram coletadas de todas as mulheres e triadas pelo ELISA para a detecção de anticorpos para HTLV-1/2. As amostras positivas foram retestadas para a confirmação por western blot e PCR, sendo caracterizadas por sequenciamento e análise filogenética. A idade média das mulheres foi 27,5 anos (Dp: 9,1 anos). A maioria (67,1%) era solteira, 47,3% tinham entre 10 e 12 anos de educação formal. Um terço das profissionais (34,1%) relatou uso de drogas ilícitas, embora apenas 2,7% usaram drogas injetáveis, 51,9% tiveram mais de sete parceiros sexuais na ultima semana e 36,3% não usaram preservativos com parceiros não pagantes. Algumas mulheres relataram recrutar seus clientes em mais de um tipo de local, boates (41%), bares (27,7%) e ruas (25%). Das 402 amostras triadas pelo ELISA, três foram positivas e submetidas à detecção do HTLV-DNA para as regiões tax, LTR e env. Apenas uma foi positiva para HTLV-1, por PCR, resultando numa prevalência de 0,2% (IC 95%: 0,0-1,6). O isolado viral foi classificado como subtipo Cosmopolita (HTLV-1a), subgrupo Transcontinental (A). Os resultados mostram uma baixa endemicidade para a infecção pelo HTLV-1 em mulheres profissionais do sexo em Goiânia-GO, entretanto estudos epidemiológicos sobre essa infecção são importantes para reforçar a necessidade de estratégias de prevenção baseadas na divulgação dos modos de transmissão e acompanhamento do status sorológico dos infectados.

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